segunda-feira, 31 de julho de 2017

JESUS VISITANDO NOSSAS IGREJAS?


O QUE ACONTECERIA SE O SENHOR JESUS VISITASSE NOSSAS IGREJAS?

O texto de João 2.13-25, no sentido prático, demanda que observemos com certa atenção a vida de nossas instituições ou denominações religiosas. Demanda que imaginemos o que aconteceria se o Senhor Jesus visitasse nossa igreja. Será que Ele se sentiria ultrajado com as batalhas entre os membros da administração e os partidarismos de muitos ministérios?
Será que Ele se agradaria de nossa liturgia atual, cheia de programas, de espetáculos, de distrações e de invenções para atrair as pessoas?
Sei que a igreja militante é uma instituição caída, formada por pessoas pecadoras, que desejam a excelência, mas às vezes tem sucumbido a programas e projetos que tem pouco ou nada a ver com o Reino de Deus. Entendo que elementos estanhos têm penetrado às liturgias das igrejas locais.
Infelizmente, muitas denominações vivem num mundo mesquinho de interesses de caráter econômico ou social. Muitos líderes do cenário atual têm sucumbido às pressões da sociedade, tornando a instituição religiosa nada mais do que um grupo de interesses sócio-político.
O texto em apreço assegura-nos que o Senhor Jesus é plenamente consciente do que sucede dentro de nós e de nossas igrejas locais. Portanto, não podemos ficar relaxados em nossa liderança e pastorado pensando que Sua ira estava reservada apenas para os dirigentes do templo judeu, mas não para nós.
Não posso deixar de pensar nas Cartas do Senhor Jesus, por intermédio de João, às sete igrejas da Ásia Menor (atual Turquia) em Apocalipse 2-3. Esse texto nos mostra igrejas locais que foram fundadas pelos apóstolos do Senhor Jesus e que gozavam de muitos pontos fortes. Todavia, as Cartas de João, inspiradas pela visão do Cristo ressurreto (cap.1) oferecem uma seriedade e uma severidade que não são distintas das que encontramos na passagem de João capítulo dois.
Numa destas Cartas, a de Éfeso, fico alarmado com as penetrantes palavras do Senhor da igreja: Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; E, SE NÃO, VENHO A TI E MOVEREI DO SEU LUGAR O TEU CANDEEIRO, CASO NÃO TE ARREPENDAS (Ap 2.4-5).
Essas palavras em destaques são impressionantes e ao mesmo tempo terríveis para qualquer um de nós ouvirmos. Nosso Senhor está dizendo claramente que se nós não nos arrependermos e não nos voltarmos para Ele com um amor devocional e íntegro, Ele mesmo fará com que nossa igreja local deixe de representar Sua igreja universal. O juízo do Senhor Jesus traria o fim da igreja local na cidade de Éfeso!
Seu azorrague de cordas ainda está ativo!
Sua disposição de virar as nossas mesas comerciais ainda é forte!
Seu zelo de expulsar qualquer um que comercialize na/com a igreja ainda o consome!
Sua intrepidez de derramar pelo chão o dinheiro dos que barganham na casa de Deus ainda é evidente!

Oh Deus, tenha misericórdia de nós e de nossas congregações locais!

Ivan Teixeira
Minister Verbi Divini

Minha Consciência é Escrava da Palavra!

quarta-feira, 26 de julho de 2017

IGREJA TEOCÊNTRICA

A Centralidade de Deus na Igreja

Cosmovisão teocêntrica para a vida e ministério da igreja local

CATEDRAL DE WESTMINSTER
Estamos cientes que nos últimos anos tem ocorrido uma mudança radical na forma em que muitos crentes veem a igreja. Muitas pessoas descrevem os membros da igreja como clientes e a igreja local como uma empresa lucrativa ou a veem como um centro de entretenimento. Isso é resultado da negligência dos líderes da centralidade de Deus para a vida da igreja.
Quando se perde a visão de uma eclesiologia (doutrina da igreja) centrada em Deus os membros da igreja local são vistos como clientes, e os potenciais conversos como projetos alcançáveis por meio do marketing, e o evangelho, as atividades, as estruturas denominacionais e os programas como produtos (ou meios) para a comercialização. No contexto da perda da visão teocêntrica para a vida e ministério da igreja, se confunde a adoração com entretenimento, ser bom com sentir-se bem, santo com espirituoso, espiritual com místico, e fidelidade com ter êxito ou com “ser abençoado”. Dizem-nos que a chave para o crescimento da igreja está em “suprir as necessidades dos clientes”. Igualmente reveladora é a linguagem que as pessoas utilizam para explicar essas mudanças: “minha igreja não estava mais satisfazendo minhas necessidades”; “não fui abençoado neste culto”; “não me sentir bem com essa pregação doutrinária”. Cada vez mais as pessoas consideram ou veem a igreja local em termos do que ela pode “fazer por mim” – é claro, eles não são membros ativos do Corpo de Cristo, mas meros consumidores andando de campanhas em campanhas atrás dos produtos mais atrativos.
Essa mudança de visão da igreja – sem dúvida influenciada pelo narcisismo (egocentrismo) e pela “mentalidade consumista” do sonho americano abrasileirado – é um sintoma de uma mudança cultural mais profunda. No decorrer dos anos, substanciais segmentos culturais têm mudado de uma perspectiva centrada em Deus para a realidade a uma perspectiva centrada no homem. Em outras palavras, tem havido uma mudança de cosmovisão daquela teocêntrica em que os seres humanos se consideravam criação de Deus, a uma cosmovisão antropocêntrica, na qual (sob a influência das ideias de pessoas como Nietzsche e Freud) “Deus” é considerado amplamente como uma projeção da mente humana. Em resumo, algo parecido com a antiga visão de Protágoras, “o homem é a medida de todas as coisas”, tem se convertido num princípio fundamental da cosmovisão secular contemporânea e dos evangélicos atuais. Uma famigerada obsessão por poder, status, realização pessoal, sonhos, autoajuda e sucesso tem marcado a geração atual dos membros comuns das igrejas locais. Os debates sobre o “correto e o incorreto”, “certo e errado”, a “lei e a moralidade”, entre o “bem e o mal” já não são analisados tendo Deus como referência, mas as próprias pessoas: o que “eu acho”, o que “eu sinto”, o que “eu penso”, a minha “experiência”, a minha “interpretação” e etc. Os seres humanos e não Deus é a medida de todas as coisas!
Considerada desde esta perspectiva antropocêntrica, a igreja se converte noutra organização humana, criada por seres humanos para suprir as necessidades humanas. O estilo e a nomenclatura podem diferir de outros grupos humanos, mas não a substância: é apenas outra organização para suprir os desejos egoístas e obsessivos dos pecadores impenitentes. Por isso não nos surpreendemos quando muitos veem a igreja como um circo, um shopping center, uma boate, um palanque político, uma plataforma para os shows mens e etc. Isso é um exemplo de como as sutis e insidiosas formas da cultura mundana contemporânea tem si infiltrado nas igrejas locais.
Em contraste com esta crescente tendência, nós temos a descrição do apóstolo Paulo com sua ressonante ênfase sobre Deus e Jesus Cristo: “igreja dos tessalonicenses em Deus Pai e no Senhor Jesus Cristo” (1Ts 1.1). Ele nos recorda que a igreja está “em Deus Pai e no Senhor Jesus Cristo”. Ela não existe e nem tem vida separada de Deus e de Sua obra salvadora em Jesus Cristo. Isso significa que a igreja não é mais uma organização social, mas a igreja do Deus vivo, a coluna e baluarte da verdade. A igreja é o povo de Deus, a família de Deus, a noiva de Cristo e o santuário do Espírito Santo, reunida para adoração ao Santíssimo Deus, e comissionada para pregar o evangelho das insondáveis riquezas de Cristo no poder de Deus Espírito Santo. É Deus que escolhe, chama e justifica os seres humanos para que Lhe sigam, o adorem e o sirvam, e não o contrário. Deus não existe por causa da igreja, mas a igreja foi formada por Deus e para Sua glória (cf. Rm 11.36). Como disse John Stott: “O que destaca a visão de Paulo sobre a igreja é que ela está centrada em Deus”[1].
Entender essa ideia mudará fundamentalmente a forma como vemos a igreja. Teremos uma ideia verdadeira sobre o “culto de adoração”, não mais como uma reunião de campanhas mirabolantes para consumidores, mas como uma oportunidade para que possamos glorificar louvar e adorar a Deus e aprender de Sua Palavra. O salmista expressou-se assim: “Uma coisa peço ao SENHOR, e a buscarei: que eu possa morar na Casa do SENHOR todos os dias da minha vida, para contemplar a beleza do SENHOR [adoração], e meditar [aprendizado] no Seu templo” (Sl 27.4).
Então, consideraremos a igreja muito menos como um local para suprir nossas necessidades narcisistas e a veremos como uma oportunidade para praticar a mutualidade cristã: “amar uns aos outros”, “perdoar uns aos outros”, “exortar uns aos outros”, “instruir uns aos outros” e etc.
Entendendo, adotando e cultivando uma visão teocêntrica da igreja em lugar da antropocêntrica, nós podemos começar a viver o que significa ser uma igreja que está de verdade “em Deus o Pai e em Jesus Cristo, o Senhor e Salvador”.

Que Deus nos ajude!
Ivan Teixeira
Minister Verbi Divini



[1] STOTT, J. R. W. The Gospel and The End of Times: The Messege of 1 and 2 Thessalonians, p.32. BST. Downers Grove, I11.: InterVarsity, 1991.

DUAS FORMAS DE SALVAÇÃO!

Duas Formas De Salvação!

1. OBRAS: Claramente uma pessoa pode ser salva se obedecer perfeitamente a Lei de Deus: “[...], mas os que praticam a Lei há de ser justificados” (Rm 2.13). Caso ela consiga, o Justo Juiz dirá: MUITO BEM, VOCÊ CONSEGUIU! PARABÉNS PARA VOCÊ! VOCÊ FOI PERFEITO! PODE ENTRAR NO MEU REINO! APLAUSOS PARA ELE, AFINAL ELE MERECE!
Essa pessoal será JUSTAMENTE recompensada pelos seus esforços e méritos por ter obedecido perfeitamente à santa Lei de Deus. Ela merece pessoal, palmas pra ela!
Porém, só quero lembra-lhes as palavras de Tiago: “Pois qualquer que guarda toda a Lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos” (2.10); “Porque todos tropeçamos em muitas coisas. [...]” (Tg 3.2). Paulo ainda acrescenta: “De Cristo vos desligastes vós que procurais justificar-vos na lei, da graça decaístes” (Gl 5.4).

2. GRAÇA: Claramente uma pessoa pode ser salva, “gratuitamente” (não meritoriamente) pela “graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus” (Rm 3.24). Em outras palavras, você reconhece a santidade e perfeição da Lei de Deus que revela a profundidade de teus pecados, então você diz: “Oh, quão santa e perfeita é a Lei de Deus e, quão pecador eu sou, incapaz de obedecer sem tropeçar!”. Então, você tira os olhos de si mesmo, e você para de querer conquistar a salvação pela carne (teus méritos) e diz: “Reconheço que sou pecador e que Cristo Jesus morreu a morte que eu deveria morrer, e viveu a vida que eu deveria viver!”. Nesse ponto, Deus o Pai que manifestou Sua justiça no tempo presente, “Ele mesmo” é o “Justo e o Justificador daquele [você] que tem fé em Jesus” (Rm 3.26).
Ah, só que tem um detalhe. Quando você chegar lá no céu, você não será aplaudido como no caso anterior. Pois, Paulo diz: “Onde, pois, a jactância?” (Rm 3.27). Ou seja, “onde estarão os teus parabéns?”, “Onde estarão os aplausos pelos teus méritos de ter guardado toda a Lei?”. Paulo responde: “Foi de TODO EXCLUÍDA!”. “Por que lei?”. Aquela que justifica pelas obras de obediência a esta Lei? NÃO, diz Paulo, “pelo contrário, pela Lei da fé” (Rm 3.27). Aí o grande apóstolo resume: “CONCLUÍMOS, pois, que o homem é justificado pela fé, independente das obras da Lei” (Rm 3.28). A única obra pela qual conta na nossa justificação é a de Cristo como nosso substituto, NÃO A NOSSA!
Em tempo, para aqueles que dizem: “então, posso fazer o que quero e ainda vou ser salvo?”; Paulo responde: “Anulamos, pois, a Lei, pela fé? NÃO, de maneira nenhuma, antes confirmamos a lei” (Rm 3.31).
Você não é salvo pelas tuas obras (méritos e recompensas), mas pelas obras de Cristo (pela graça e fé), para andar nas obras que Deus preparou de antemão (Ef 2.10) para tua santificação.

Ivan Teixeira
Minister Verbi Divini

terça-feira, 25 de julho de 2017

EXPOSIÇÃO SOBRE A CRUZ


AINDA SOU DAQUELA ÉPOCA!

Sou Daquela Época!

Ainda sou daquela época em que chamava os que ministravam a Palavra de Deus de PREGADOR.
Lembro que sorrateiramente que a designação "pregador" foi sendo substituída por PRELETOR (ou PRELEITOR) que nem era dicionarizada (a palavra, na época, seria PRELECIONADOR). Ainda um pouco antes, nos anos 90, quando a psicologia pop adentrou em nossos arraiais denominacionais por meio da “cura interior”, outra palavra era usada: PALESTRANTES. Depois disso no início dos anos 2000 foi acrescentada a palavra MOTIVACIONAL. Com o palanque preparado, pela psicologização da fé, surgiram os PALESTRANTES MOTIVACIONAIS. Não eram mais pregadores, mas palestrantes. Não eram mais pregadores que bradavam o arrependimento dos pecados e a fé em Deus. Mas, palestrantes MOTIVACIONAIS que incentivavam as pessoas a descobrir seu potencial. Disso veio a autoajuda e os cultos de “campanhas”.
Agora aparece outra palavra “coach”, não mais pregador, mas um “coach”, são os treinadores de executivos cristãos. Com um sorriso falseado no rosto eles treinam vencedores espirituais. Sim, você consegue! Você é o cara! Nos congressos coaching, nós presenciamos pessoas em lágrimas e elevadas pelas emoções. Vemos pecadores caídos emocionados com seu potencial interior! E por aí!!!

EM MEIO A ESSA CONFUSÃO, EU SOU PREGADOR!
O pregador é aquele que expõe a Palavra. Ele diz o que o texto diz. Ele procura entender o que o texto diz e depois expõe o significado do texto, aplicando suas verdades eternas à igreja atual.
Um pregador é alguém que se dedica completamente, esmera-se nisso, a compreender o texto sagrado e ser instrumento de Deus para transmitir a Sua Palavra. Nada mais do que isso!
Pregar a Palavra é pregar o que a Palavra diz e não o que eu quero que ela diga.
Pregar a Palavra é entender o significado do texto, não expor minha opinião ou o que acho sobre o texto.
O ministério da pregação é a obra mais elevada e necessária hoje!
Martyn Lloyd-Jones escreveu:
Para mim, a obra da pregação é a mais elevada, a maior e a mais gloriosa vocação para a qual alguém pode ser convocado. Se alguém quiser saber doutra razão em acréscimo, então eu diria, sem qualquer hesitação, que a mais urgente necessidade da igreja cristã da atualidade é a pregação autêntica; e, posto ser a maior e mais urgente necessidade da Igreja, é óbvio que também é a maior necessidade do mundo[1].

A necessidade urgente da pregação e ensino da Palavra de Deus surge por ela ser dada por Deus para início, crescimento e maturidade de nossa vida e do ministério. Lemos em 2ª Timóteo 3.16-17: “Toda a Escritura é inspirada por Deus, e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra”.


O nosso chamado é para pregar, fomos separados para sermos pregadores e Deus salva os pecadores pela loucura da pregação!

Ah, sim, ainda sou daquela época!

Ivan Teixeira
Minister Verbi Divini




[1] Pregação e Pregadores, pg.7 (São José dos Campos, SP, Brasil: Editora Fiel, 4a Edição: 1998).

EBI: Escola Bíblica para Igreja


NÃO QUERO UMA IGREJA BACANA


SEMINÁRIO PARA LÍDERES


SEMINÁRIO BÍBLICO: MULHERES NOTÁVEIS!


SEMINÁRIO PARA HOMENS CRISTÃOS


SEMINÁRIO PARA FAMÍLIA


segunda-feira, 24 de julho de 2017

JESÚS E LA HIJA DE JAIRO

¿Por qué permitió Jesús que muriera la hija de Jairo?

Jesse Johnson

Jesse e sua esposa Deidre se casaram em 2006 e têm três filhas, Madison, Savannah e Geneva Joy.
Sua experiência passada inclui a supervisão do departamento de divulgação da Grace Community Church em Los Angeles, onde atuou como Pastor associado para Outreach desde 2006. Ele editou uma série de publicações, incluindo Fundamentos da Fé, Co-editor do Evangelismo na Biblioteca Pastoral John MacArthur Series, e contribuiu para Homens da Palavra e Pensamento Correto em um Mundo Errado.
Experiência educacional: • Th. M. em teologia, The Master's Seminary (magna cum laude), 2010; • M. Div., Ênfase teológica, The Master's Seminary, 2004; • B.S., Sociologia e espanhol, Universidade do Novo México, 1998


Introducción: Hace un par de años me encontraba predicando sobre el pasaje en Marcos 5 en donde se narra la historia cuando Jesús sanó a la mujer que había estado sangrando durante doce años. Uno de los elementos más llamativos de este pasaje es que Jesús deja esperando al rico y poderoso de Jairo mientras que primeramente sana a la mujer. No sólo eso, sino que inmediatamente después comienza a predicar acerca del evangelio, seguramente no menos de una hora pasa mientras que Jairo espera. Durante este tiempo la hija de Jairo muere. La pregunta que uno se hace al leer este pasaje es:
¿Por qué permitió Jesús que la hija de Jairo muriera? ¿Acaso no sabía Jesús que si se demoraba moriría esta pequeña niña?

Existen al menos tres razones:
1) Jesús se detuvo para demostrar lo importante que era lo que tenía que enseñar.
Ésta era una cuestión de vida o muerte, y Jesús optó por enseñar el evangelio a la gente en lugar de salvar la vida de la niña. Los que creyeron el evangelio obviamente ni siquiera de dieron cuenta de esto, pero los que lo rechazaron a Jesús miraron este acto con desdén. Uno puede ver la situación tan tensa que esto produjo cuando vinieron unos a decirle a Jairo: “Tu hija ha muerto; ¿para qué molestas más al Maestro?” (versículo 35). Al leer estas palabras usted casi puede sentir el sarcasmo de estas personas al culpar a Jesús por la vida de la niña.
Este tipo de actitud hacia Jesús no era nada nuevo, lo cual el libro de Marcos resalta. Marcos presenta a Jesús como Maestro tratando de enseñar acerca de Dios, mientras que era constantemente interrumpido por los que querían ser curados (Marcos 1: 22-23, 32; 2: 2; cp. Lucas 11: 29-30). Jesús vino principalmente como maestro, no un curandero. Sin embargo, debido a su constante compasión, él sanó a todos los enfermos que se cruzaron en su camino, y nunca le dio la espalda a una sola necesidad. Pero debemos recordar que lo más importante era el mensaje del evangelio, no el sanar a una multitud.
Es por eso que en esta historia se ve cómo Jesús le dio prioridad a su enseñanza, incluso si esto significara que la hija de Jairo tuviera que esperar.

2) Jesús hizo que Jairo esperara con el fin de enseñar que la fe vale más que las riquezas.
Es interesante notar que la pobre mujer que había estado enferma durante doce años, mismos años que había vivido la hija de Jairo. Esta mujer era una persona sin nombre, indigente, olvidada y marginada, mientras que Jairo era conocido, rico, líder religioso, y estimado en la ciudad. Sin embargo, Jesús no le dio mucha importancia al estatus social de Jairo ni descartó la mujer anónima por su pobreza. Jesús nunca hizo acepción de personas y jamas de dejó impresionar por el estatus social o riquezas. Jesús hizo que Jairo esperara mientras que terminaba de enseñar a la multitud y sanaba a esta mujer.
Esto nos explica por qué los siervos de Jairo se burlaban de Jesús. ¿Acaso no sabía Jesús quien era Jairo? Sí, pero Jesús no se dejó impresionar por su renombre. Él estaba más impresionado con la fe de la mujer, a la cual no le dio vergüenza el querer tocar tan siquiera el borde del manto de Jesús.

3) Jesús permitió que la hija de Jairo muriera para ser glorificado al resucitarla de entre los muertos.
En cierto sentido esta narrativa tiene muchas similitudes a la respuesta de Jesús cuando oyó que Lázaro estaba enfermo. Él esperó hasta que Lázaro hubiera muerto para entonces sí llegar a su auxilio. ¿Por qué? Para que todo el mundo viera el poder de Dios en la vida de Jesús. En Marcos 5 Jesús levantó a la niña de entre los muertos para demostrar su poder, para demostrarse a sí mismo como el autor de la vida y para resaltar su papel como mayor que Eliseo, el cual también resucitó a un niño de entre los muertos en una situación muy similar.
Pero mientras que Eliseo lleno de pánico corrió a la cama del niño y frenéticamente trató todo lo que pudo con tal de resucitarlo (2 Reyes 4), Jesús caminó tranquilamente al lado de la niña y operó su poder en su debido tiempo. A diferencia de la desesperación de Eliseo, Jesús simplemente tomó la mano de la niña y le susurró al oído.

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Jesse Johnson es pastor de Immanuel Bible Church en Springfield, Virginia. Durante sus estudios en The Master’s Seminary, Jesse sirvió como pastor de evangelismo en Grace Community Church y coordinó la edición del libro de estudio Fundamentos de la Fe.

SUICÍDIO - POSTURA EQUILIBRADA!

Suicídio
PASTOR MIGUEL NÚÑEZ
El Dr. Miguel Núñez sirve como Pastor Titular de la Iglesia Bautista Internacional en Santo Domingo y es el presidente y fundador del Ministerio Integridad & Sabiduría, que tiene como visión impactar la generación de hoy con la revelación de Dios en el mundo hispano-parlante. Además forma parte del cuerpo docente del Instituto Bíblico de Integridad & Sabiduría.
Se graduó de la escuela de Medicina de INTEC en el año 1980, en la ciudad de Santo Domingo, República Dominicana y cursó sus especialidades en Medicina Interna (1982-85) y Enfermedades Infecciosas (1985-1987) en los EE.UU.
En el área ministerial, obtuvo una Maestría en Teología (ThM) del Southern Baptist School for Biblical Studies (2010) y un Doctorado en Ministerio (Dmin) del Southern Baptist Theological Seminary (2014).
En 2016 , el Dr. Núñez fue nombrado como profesor asociado de Liderazgo Pastoral y el Director de la estrategia para América Latina del Southern Baptist Theological Seminary.

Esse tem sido um dos temas mais controversos ao longo dos anos, e que lamentavelmente muitos têm respondido de uma maneira emocional e não através da análise bíblica. Aqueles de nós que crescemos no catolicismo sempre ouvimos que o suicídio é um pecado mortal que irremediavelmente envia a pessoa para o inferno (pelo menos essa é a crença popular). Para muitos que têm crescido com essa posição, é impossível despojar-se dessa ideia.
Outros têm estudado o tema e, depois de fazê-lo, concluem que nenhum cristão seria capaz de acabar com sua própria vida. Há outros que afirmam que um cristão poderia cometer suicídio, mas perderia a salvação. E ainda outros pensam que um cristão poderia cometer suicídio em situações extremas, sem que isso o conduza à condenação.
Em essência temos, então, quatro posições:
1. Todo aquele que comete suicídio, sob qualquer circunstância, vai para o inferno (posição Católica Tradicional).
2. Um cristão nunca chega a cometer suicídio, porque Deus impediria.
3. Um cristão pode cometer suicídio, mas perderá sua salvação.
4. Um cristão pode cometer suicídio, sem que necessariamente perca sua salvação.

A primeira dessas quatro posições foi basicamente a única crença até a época da Reforma, quando a doutrina da salvação (Soteriologia) começou a ser melhor estudada e entendida. Nesse momento, tanto Lutero como Calvino concluíram que eles não podiam afirmar categoricamente que um cristão não poderia cometer suicídio e/ou o que se suicidava iria ser condenado. Na medida em que a salvação das almas foi sendo analisada em detalhes, muitos dos reformadores começaram a fazer conclusões, de maneira distinta, sobre a posição que a Igreja de Roma tinha até então.
No fim das contas, a pergunta é: O Que a Bíblia diz?
Começamos mencionando aquelas coisas que sabemos de maneira definitiva a partir da revelação de Deus:
O ser humano é totalmente depravado (primeiro ponto do TULIP calvinista). Com isso, não queremos dizer que o ser humano é tão mal quanto poderia ser, mas que todas as suas capacidades estão manchadas pelo pecado: sua mente ou intelecto, seu coração ou emoções, e sua vontade.
O cristão foi regenerado, mas mesmo depois de ter nascido de novo, devido à permanência da natureza carnal, continua com a capacidade de cometer qualquer pecado, com a exceção do pecado imperdoável.
O pecado imperdoável é mencionado em Marcos 3.25-32 e outras passagens, e a partir desse contexto podemos concluir que esse pecado se refere à rejeição contínua da ação do Espírito Santo na conversão do homem. Outros, a partir dessa passagem citada, atribuem a Satanás as obras do Espírito de Deus. Obviamente, em ambos os casos está se fazendo referência a uma pessoa incrédula.
De maneira particular, queremos destacar que o cristão é capaz de tirar a vida de outra pessoa, como fez o Rei Davi, sem que isso afete a sua salvação.
O sacrifício de Cristo na cruz perdoou todos os nossos pecados: passados, presentes e futuros (Colossenses 2.13-14, Hebreus 10.11-18).
O anterior implica que o pecado que um cristão cometerá amanhã foi perdoado na cruz, onde Cristo nos justificou, e fomos declarados justos sem de fato sermos, e o fez como uma só ação que não necessita ser repetida no futuro. Na cruz, Cristo não nos tornou justificáveis, mas justificados (Romanos 3.23-26, Romanos 8.29-30).

A salvação e o ato do suicídio
Dentro do movimento evangélico existe um grupo de crentes, a quem já aludimos, denominados Arminianos, que diferem dos Calvinistas em relação à doutrina da salvação. Uma dessas diferenças, que não é a única, gira em torno da possibilidade de um cristão poder perder a salvação. Uma grande maioria nesse grupo crê que o suicídio é um dos pecados capazes de tirar a salvação do crente. Nós, que afirmamos a segurança eterna do crente (Perseverança dos Santos), não somos daqueles que acreditam que o suicídio ou qualquer outro pecado eliminaria a salvação que Cristo comprou na cruz.
Tanto na posição Calvinista como na Arminiana, alguns afirmam que um cristão jamais cometerá suicídio. No entanto, não existe nenhum versículo ou passagem bíblica que possa ser usado para categoricamente afirmar essa posição. Alguns, sabendo disso, defendem sua posição indicando que na Bíblia não há nenhum suicídio cometido pelos crentes, enquanto aparecem vários casos de personagens não crentes que acabaram com suas vidas. Com relação a essa observação, gostaria de dizer que usar isso para estabelecer que um cristão não pode cometer suicido não é uma conclusão sábia, porque estamos fazendo uso de um argumento de silêncio, que na lógica é o mais débil de todos. Há várias coisas não mencionadas na Bíblia (centenas ou talvez milhares) e se fizermos uso de argumentos de silêncio, estamos correndo o risco de estabelecer possíveis verdades nunca reveladas na Bíblia. Exemplo: não aparece um só relato de Jesus rindo; a partir disso eu poderia concluir que Jesus nunca riu ou não tinha capacidade para rir. Seria esse um argumento sólido? Obviamente não.
Gostaríamos de enfatizar que, se alguém que vive uma vida consistente com a fé cristã comete suicídio, teríamos que nos perguntar antes de ir mais além, se realmente essa pessoa evidenciava frutos de salvação, ou se sua vida era mais uma religiosidade do que qualquer outra coisa. Eu acho que, provavelmente, esse seria o caso da maioria dos suicídios dos chamados cristãos.
Apesar disso, cremos que, como Jó, Moisés, Elias e Jeremias, os cristãos podem se deprimir tanto a ponto de quererem morrer. E se esse cristão não tem um chamado e um caráter tão forte como o desses homens, pensamos que pode ir além do mero desejo e acabar tirando a própria vida. Nesse caso, o que Deus permitir acontecer pode representar parte da disciplina de Deus, por esse cristão não ter feito uso dos meios da graça dentro do corpo de Cristo, proporcionados por Deus para a ajuda de seus filhos.
Muitos acreditam, como já mencionamos, que esse pecado cometido no último momento não proveu oportunidade para o arrependimento, e é isso o que termina roubando-lhe a salvação ao suicidar-se. Eu quero que o leitor faça uma pausa nesse momento e questione o que aconteceria se ele morresse nesse exato momento, se ele pensa que morreria livre de pecado. A resposta para essa pergunta é evidente: Não! Ninguém morre sem pecado, porque não há nenhum instante em nossas vidas em que o ser humano está completamente livre do pecado. Em cada momento de nossa existência há pecados em nossas vidas dos quais não estamos nem sequer apercebidos, e outros que nem conhecemos, mas que nesse momento não temos nos dirigido ao Pai para buscar seu perdão, simplesmente porque o consideramos um pecado menos grave, ou porque estamos esperando pelo momento apropriado para ir orar e pedir tal perdão.
A realidade sobre isso é que, quando Cristo morreu na cruz, Ele pagou por nossos pecados passados, presentes e futuros, como já dissemos. Portanto, o mesmo sacrifício que cobre os pecados que permanecerão conosco até o momento de nossa morte é o que cobrirá um pecado como o suicídio. A Palavra de Deus é clara em Romanos 8.38 e 39: “Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor”. Note que o texto diz que “nenhuma outra coisa criada”. Esta frase inclui o próprio crente. Notemos também que essa passagem fala que “nem as coisas do presente, nem do porvir”, fazendo referência às situações futuras que ainda não vivemos. Por outro lado, João 10.27-29 nos fala que ninguém pode nos arrebatar da mão de nosso Pai, e Filipenses 1.6 diz que “aquele que começou a boa obra em vós, há de completá-la até o dia de Cristo Jesus”.
Concluindo: Se estabelecemos que o cristão é capaz de cometer qualquer pecado, por que não conceber que potencialmente ele poderá cometer o pecado do suicídio?
Se estabelecemos que o sangue de Cristo é capaz de perdoar todo pecado, ele não cobriria esse outro pecado?
Se o sacrifício na cruz nos tornou perfeitos para sempre, como diz o autor de Hebreus (7.28, 10.14), não seria isso suficiente para afirmarmos que nenhum pecado rouba a nossa salvação?
Se até Moisés chegou a desejar que Deus lhe tirasse a vida, devido à pressão que o povo exerceu sobre ele, não poderia um paciente esquizofrênico ou na condição de depressão extrema, que não tenha a força de caráter de um Moisés, atentar contra a sua própria vida de maneira definitiva?
Se não somos Deus e não temos nenhuma maneira de medir a conversão interior do ser humano, poderíamos afirmar categoricamente que alguém que deu testemunho de cristão durante sua vida, ao cometer suicídio, realmente não era um cristão?
Baseados na história bíblica e na experiência do povo de Deus, poderíamos concluir que o suicídio entre crentes provavelmente é uma ocorrência extraordinariamente rara, devido à ação do Espírito Santo e aos meios de graça presentes no corpo de Cristo.
Pensamos que o suicídio é um pecado grave, porque atenta contra a vida humana. Mas já estabelecemos que um crente é capaz de eliminar a vida humana, como o fez Davi. Se eu posso fazer algo contra alguém, como não conceber que posso fazê-lo contra mim mesmo? Essa é a nossa posição.
Como você pode ver, não é tão fácil estabelecer uma posição categórica sobre o suicídio e a salvação. Tudo o que podemos fazer é raciocinar através de verdades teológicas claramente estabelecidas, a fim de chegar a uma provável conclusão sobre um fato não estabelecido de forma definitiva. Portanto, quanto mais coerentemente teológico for meu argumento, mais provável será a conclusão que eu chegar. Agostinho tinha razão ao dizer: “Naquilo que é essencial, unidade; naquilo que é duvidoso, liberdade; e em todas as coisas, caridade”. Minha recomendação é que você possa fazer um estudo exaustivo, outra vez ou pela primeira vez, acerca de tudo o que Deus disse sobre a salvação, que é muito mais importante que o suicídio, que é quase nada.

Soli Deo Gloria!

SUICÍDIO - ANDRÉ FONTES

Suicídio, Um Ato De Esperança?

Uma Reflexão Sobre A Postura De Deus Em Relação Aos Suicidas Vítimas De Depressão

André Flores
União Sul Brasileira da Igreja Adventista do Sétimo Dia

Resumo: Neste artigo é debatida a questão do suicídio em torno dos dez mandamentos, seria ele aceitável como consequência de depressão ou seria ele proibido de maneira direta ou indireta por causa das leis divinas? Para realizar tal relação serão analisadas algumas possíveis causas do suicídio, com foco para a depressão.

Nos Dez Mandamentos, encontramos um que diz: “Não matarás” (Ex 20:13). É certo que a expressão negativa enfática de não matar se refere às mais variadas formas que levam à morte. Dentre elas, lembramos do assassinato, da eutanásia e do aborto. O suicídio também é considerado como a quebra desse mandamento, tendo em vista que significa autodestruição, ou negação da própria vida. O termo se origina do latim sui, que quer dizer a si mesmo, e caedere que significa cortar, matar.
No mundo cristão, é fácil notar como são lembrados aqueles que cometeram suicídio. Na maioria das vezes, os suicidas são vistos como excluídos da oportunidade de salvação e, por essa razão, os familiares tentam ocultar a real causa da morte. Devido o constrangimento, a família tende a alegar que o indivíduo morreu de infarto do miocárdio, acidente, derrame cerebral entre outros. Na Idade Média, a Igreja Católica Romana condenou o suicídio e, consequentemente os suicidas. Aqueles que morriam dessa forma não eram enterrados, os corpos ficavam ao ar livre para serem devorados pelas ‘feras’ e aves de rapina (SANSANO, 1992, p. 35; 71).
O teólogo Hans Ulrich Reifler, no livro A Ética dos Dez Mandamentos, corrobora essa ideia, dizendo que “todos os teólogos de todas as épocas e todas as tradições cristãs condenam o suicídio”. Para ele, quer seja por desespero ou descontrole emocional-mental, a pessoa peca por não crer na intervenção divina (REIFLER, 1992, p. 122-3).
Seria certo rotularmos todos aqueles que cometeram o suicídio como alienados da salvação, sendo julgados como achados em falta na balança divina? Analisaremos uma possível resposta a essa pergunta considerando: (1) que fatores podem levar uma pessoa a cometer tal ato; (2) a relação entre depressão e suicídio; (3) um breve panorama bíblico.
Possíveis Causas
A taxa de suicídio varia muito de país para país. As pesquisas mostram que é na Europa que aparecem os maiores índices. Para se ter uma ideia, na Finlândia ocorrem cerca de 28 suicídios para cem mil habitantes. Já a Suíça fica em segundo lugar, com cerca de 24 suicídios para cada cem mil habitantes. Na lista, outros 18 países antecedem a Grécia e o Brasil, ambos com uma taxa de três mortes para cada cem mil habitantes (ALZUGARAY, 1999, p 89).
As pessoas que cometem suicídio podem ser levadas a fazê-lo por vários motivos. Há aqueles que se matam por motivos religiosos, outros por ideais políticos e, até mesmo por orgulho, como é o caso daqueles que não suportam a ideia de sentirem-se derrotados. Infelizmente, existem até mesmo os que tiram a vida com o intuito de fazer recair a culpa sobre outros.
Entretanto, as pesquisas mostram que o principal motivo que leva as pessoas a cometer o suicídio é a depressão. Ela é responsável por 70% dos casos. Apenas nos Estados Unidos, cerca de trinta mil pessoas morrem a cada ano com problemas depressivos (SANSANO, 1992, p. 119). Assim, nesse artigo a atenção será detida na análise do suicídio relacionado com o estado depressivo.
A depressão afeta pessoas de ambos os sexos, embora as mulheres sejam as vítimas mais comuns, são os homens que se mostram mais propensos ao suicídio (ATKINSON, 2002, p. 563). Porém, após os 65 anos, tanto homens como mulheres  acabam sofrendo igualmente da doença. Ademais, pelo menos um dentre cinco adultos terá depressão em algum momento da vida (ALZUGARAY, 1999, p 9).
Aqueles que estão passando por algum período de depressão muitas vezes se perguntam: Porque/para que viver? Qual é o objetivo da vida? Vale a pena seguir vivendo? Esse pensamento é típico daqueles que possuem uma forte tendência ao suicídio e necessitam seriamente de ajuda (SANSANO, 1992, p. 7).

A Doença
O psiquiatra Charles Nemeroff chama o cérebro de órgão da mente (BEAR, 2002, 691). Por ser um órgão, se ele adoecer, o cérebro deve receber tratamento. Esse é o caso da depressão. Uma pessoa depressiva pode apresentar vários sintomas, tais como constante cansaço, problemas de sono, lentidão mental e física, perda de apetite, desinteresse pelo sexo e outros. Em diagnóstico de quadro depressivo, os sintomas se apresentam no intervalo de duas semanas a dois anos. Os episódios duram geralmente entre três a 12 meses, com uma média de seis meses (DALGALARRONGO, 2000, 190; 192).
Porém, qual seria a causa desses sintomas? Eles podem ser causados pelo baixo nível neurotransmissores, determinadas substâncias químicas no cérebro. Isso, por sua vez, pode ser resultado do estresse. Dependendo do caso, para se tentar normalizar os níveis dessas substâncias, algumas pessoas são medicadas (ALZUGARAY, 1999, p 19).

Um Tiro pela Culatra
Alguns remédios usados no tratamento da depressão possuem algumas reações um tanto curiosas e, até mesmo contraditórias. O site da agência BBC11 (http://www.bbcbrasil.com) em reportagem publicada em 15 de outubro de 2004, informa que os fabricantes de antidepressivos nos Estados Unidos seriam obrigados a colocar nas embalagens avisos de que os remédios podem estimular tendências suicidas entre os jovens. Já o site do British Medical Journal , na edição de 19 de fevereiro de 2005, adverte que drogas antidepressivas podem estar associadas com um risco aumentado de comportamento suicida. Outro site, o do jornal Correio da Manhã, de Portugal, em reportagem publicada em 27 de abril de 2005, traz que o suicídio juvenil é potencializado pelo uso de antidepressivos (como o Prozac). A mesma fonte afirma que a ligação entre atos suicidas ou de violência e a fluoxetina – substância ativa do Prozac – já tinha sido estabelecida em doentes adultos.
Essas notícias nos deixaram intrigados, e nos levaram a pesquisar algumas bulas de remédios. Veja o que encontramos em três deles:
(1) Lexotan® CR (Bromazepam): dentre os efeitos indesejáveis destacamos o embotamento emocional e confusão mental. Podem ocorrer algumas reações paradoxais como inquietação, agitação, agressividade, delírios, pesadelos, alucinações e etc;

(2) Valium® (Diazepam): “Benzodiazepínicos não são recomendados para tratamento primário de doença psicótica. Eles não devem ser usados como monoterapia na depressão ou ansiedade associada com depressão, pela possibilidade de ocorrer suicídio nestes pacientes”;

(3) Dormonid® (Maleato de midazolam): “Benzodiazepínicos não devem ser utilizados isoladamente para tratar depressão ou ansiedade associada a depressão, pois podem facilitar impulso suicida em tais pacientes”.

Um Caso Esclarecedor
Em suma, uma pessoa depressiva está mentalmente doente, passando por distúrbios mentais e muitas vezes fazendo uso de determinados medicamentos que, mesmo em casos raros, podem levá-la ao suicídio. Como avaliar as ações de alguém nesse estado? Uma pessoa com um quadro assim pode estar fazendo pleno uso da sua faculdade da razão? Portanto, voltamos agora à pergunta do início: seria certo rotularmos todos aqueles que cometeram o suicídio como alienados da salvação, sendo julgados como achados em falta na balança divina? Estariam certas as enfáticas afirmações de Reifler?
Para tentar clarificar ainda mais nosso pensamento, usaremos o pertinente caso de Phineas Gage. Ele era um contramestre de 25 anos de idade, que trabalhava na construção de uma linha férrea. No dia 13 de setembro de 1848, estava fazendo preparativos para uma explosão, socando pó explosivo em um buraco com uma barra de ferro. Em um dado momento, a barra atingiu uma pedra produzindo uma faísca. Quando a carga explodiu, a barra com um metro de comprimento, pesando cerca de seis quilos atravessou-lhe a cabeça abaixo do olho esquerdo, passando seu lobo frontal saindo pela parte superior do crânio. O buraco tinha mais de nove centímetros de diâmetro. Apesar de tudo, após um mês ele estava fora da cama e caminhando pela cidade.
Aqueles que o conheciam, relatam que Gage estava aparentemente normal, exceto num aspecto: sua personalidade havia sido séria e permanentemente alterada.
Quando voltou ao antigo emprego, os colegas notaram que aquele que tinha uma mente equilibrada, que era um trabalhador perspicaz, eficiente e muito persistente em seus trabalhos, tornara-se indeciso, grosseiramente irreverente e impaciente. Seus amigos disseram que ele “não era mais o Gage”. O instrumento lesionou gravemente o córtex cerebral de ambos os hemisférios, particularmente os lobos frontais. Foi essa lesão que fez com que o jovem se portasse de maneira diferente a anterior. Há relatos de que sua personalidade foi alterada muito mais que sua inteligência (ALZUGARAY, 1999, p. 586-7).
O caso de Phineas Gage nos mostra que após o acidente ele passou a ser agressivo, impaciente e irreverente. Assim sendo, fazemos pelo menos duas perguntas:
(1) levando em consideração o antes e o depois do acidente, até onde o Senhor levará em consideração o tempo em que Gage tinha plena razão da sua consciência? E, (2) será Phineas Gage julgado nas cortes celestes pelo que era, ou pelo que se tornou após o acidente?
E Agora?
A Bíblia, embora nunca mencione a palavra suicídio, fala do assunto. Ela revela algumas pessoas que desejaram e até cometeram atos suicidas. Dentre os casos daqueles que pediram a morte nos lembramos de Moisés e Elias. É certo que você poderá pensar que nesses dois casos não há pecado, por se tratar simplesmente de um pensamento, mas não podemos nos esquecer de que Jesus, em Mateus 5.28, diz: “Eu, porém, vos digo: Qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração já adulterou com ela”. Jesus dá a entender que não é somente o ato que nos faz pecar, mas que o desejo do coração já é considerado pecado.
Temos o caso de Saul, que em sua aberta rebelião contra Deus, em seu íntimo orgulho, joga-se sobre sua espada para não ser morto pelos filisteus (1Sm 31:3 e 4).
Judas, também é um caso de rebelião e afastamento declarado de Deus. Mas o que dizer de Sansão? O próprio Reifler, que diz que o suicídio é sempre errado, esquece que o nome de Sansão encontra-se na galeria dos heróis da fé, em Hebreus 11. Eu diria que a história de Sansão é um caso clássico de que Deus não julga os casos de suicídio da mesma forma.
Logo, embora o suicídio não seja aprovado por Deus, cremos que Ele é justo juiz, e que “há de julgar todas as coisas até as que estão escondidas”. Muitas pessoas quitaram suas vidas não por rebelião aberta e afastamento declarado de Deus, mas, quem sabe, por estarem mentalmente doentes. Pessoas que provavelmente foram levadas a cometerem um ato que não fariam em sã consciência, fazendo pleno uso da faculdade da razão. Àqueles que perderam algum ente querido nessas condições, podemos consolar sugerindo que esperem no Senhor. No tempo determinado Ele certamente revelará a Sua justiça.


Soli Deo Gloria!

Referências bibliográficas
ALZUGARAY, D. IstoÉ - Guia da Saúde Familiar: Depressão. Ed. Especial n.º 8: Cajamar- SP: Três, 1999.
ATKINSON, R. L. Introdução a Psicologia de Hildgard. Ed. 13ª. Porto Alegre: Artmed, 2002.
BEAR, M. F. Neurociências: Desvendando o Sistema Nervoso. Ed. 2ª. Porto Alegre: Artmed, 2002.
DALGALARRONGO, P., Psicopatologia e Semiologia dos Tratamentos Mentais. Porto Alegre: Artmed, 2000.
REIFLER, H. U. A Ética dos Dez Mandamentos. São Paulo: Vida Nova, 1992.

SANSANO, R. Suicídio: Buscando alternativas. Barcelona: Clie 1992.

domingo, 23 de julho de 2017

POSSO EXPULSAR ALGUÉM DA IGREJA?

Expulsando Um Crente Da Igreja Local

Como pastor de uma igreja local, eu posso “expulsar” alguém da congregação?

O trabalho pastoral é um grande privilégio, não é pra quem quer ou pra quem corre atrás, mas para quem Deus chama. No entanto, é cheio de desafios, dores, lágrimas, tristezas e pesar.
Um desses grandes desafios é quando o pastor enfrenta problemas com membros rebeldes, escarnecedores e pecadores obstinados. O que fazer com certas pessoas, membros da igreja local, que se tornam críticos ferrenhos e destrutivos do ministério da igreja local? É lamentável que essas pessoas abram suas casas para falar mal da liderança, do pastor e da igreja como um todo.
Lamento em informar, mas essas pessoas têm sido instrumentos interno (dentro da igreja local) para desiquilibrar a comunhão e até destruir a igreja local. Essa é a única maneira pela qual o inimigo consegue destruir um ministério poderoso e bem-sucedido, que faz todas as coisas certas. Tem de vir de dentro. Satanás se utiliza de pessoas desleais, hipócritas (de duas caras), incoerentes, críticos patologizados e descontentes que estão dentro de todos os ministérios. Se essas pessoas tiverem liberdade para avançar em seu desígnio nefasto, arruinando tudo, como podem fazê-lo muito bem, elas destruirão a igreja. Paulo escreveu em 1ª Coríntios 3.16-17, que se alguém, obreiro ou membro da igreja local, “destruir a igreja” o Senhor irá destruí-lo. Veja que há a possibilidade, por meio de contentas, partidarismos e imaturidade de alguns, destruir a comunhão da igreja local. O juízo de Deus virá sobre tais!
O meu ponto é: O QUE UM PASTOR LOCAL ou A LIDERANÇA DE UMA IGREJA LOCAL DEVE FAZER COM TAIS PESSOAS?
Quem é pastor sabe que isso é dolorido, mas a orientação das Escrituras é “expulsar” tal pessoa! Sendo mais ameno: CONVIDÁ-LO PARA SE RETIRAR DA CONGREGAÇÃO LOCAL!
Citarei alguns textos e me deterei apenas num (Pv 22.10). Os demais podem ser estudados por você. Detalhe, eu não estou forçando os textos para adaptá-los ao meu ponto de vista. Você notará que as passagens principais falam num contexto de disciplina eclesiástica. Uma atitude firme que todo pastor de uma igreja saudável precisa ter para manter a saúde e comunhão da igreja local.
Provérbios 22.10: Lança fora o escarnecedor, e com ele se irá a contenda; cessarão as demandas e a ignomínia.

Que texto instrutivo! Primeiro você deve notar que o texto está falando de alguém que é caracterizado pelo escárnio. Essa pessoa vive escarnecendo dos outros (pastor, irmãos, igreja e etc.). Ela não o faz aqui e acolá, mas é marcado por isso. Ela é um escarnecedor! Sua vida é escarnecer do pastor e dos irmãos.
Essa pessoa é uma semeadora de contendas na igreja local. Já pastoreie membros assim. É triste e doloroso. Como disse certo escritor: “desavenças e exasperações às vezes surgem, não de uma situação [ou de uma denominação], mas de uma pessoa com atitudes erradas, que semeia contendas. Isso quer dizer que uma instituição [ou uma igreja local] pode precisar, não de reformas, mas da EXPULSÃO de um dos seus membros”[1].
A palavra hebraica é muito forte, garesh, “expulsa”. (cast out – inglês). A palavra hebraica para escarnecedor é lêts. Essa palavra ocorre 27 vezes no texto hebraico e a ARA a traduz sempre como “escarnecedor” no Livro de Provérbios (cf. Pv. 9.7; 9.8; 14.6; 15.12; 19.25; 20.1; 21.11; 21.24; 22.10; 24.9)[2]. Essa pessoa é orgulhosa e arrogante (Pv 21.24), se delícia no desprezo (Pv 1.22), é incapaz de ser disciplinada (Pv 9.7). Ela precisa ser expulsa para que haja paz na congregação (Pv 22.10). Que Deus nos ajude!

Você deve sair desta igreja agora!
Como pastor, nós devemos dizer a tais pessoas: “Você deve sair! Você não é parte de nós. Sua presença nesta igreja será apenas destrutiva”.
Eu lhe digo que não é fácil falar isso para uma pessoa. Porém, tem de ser feito para o bem e comunhão da igreja local. A Bíblia nos conta que quando Abraão estava em conflito com Ló, ele encaminhou o sobrinho para outro lugar! Abraão estava dizendo: “Se nós ficarmos separados, haverá paz, e a obra de Deus poderá prosseguir”. Paulo e Barnabé, por outra razão é claro, brigaram. A solução: não podemos andar mais juntos, siga teu caminho e eu o meu! E a obra continuou!
Uma pessoa desleal semeia contenda, ódio e murmuração. Esses sentimentos desleais são semelhantes à fumaça, que enche toda a casa. A única maneira de livrar-se dela é apagar o fogo, e abrir as janelas e as portas para receber luz e para que a fumaça saia.
Se quisermos uma igreja saudável, teremos de ministrar com amor e unidade. Se nós não conseguimos ser um, vamos parar de fingir. Veja, você deve encorajar as pessoas a saírem da igreja local se o seu coração não está em unidade com você e os membros. Jesus disse: “Quem não é comigo é contra mim.” (Mt 12.30ª). Se a pessoa não está “ajuntando” é melhor ela ir para outro lugar!
Se necessário, você deve implorar que saia. Nós devemos ser sérios a respeito disso. Se possível dê até dinheiro para pagar seu transporte e lanche na sua partida! Para que nós, os que amamos uns aos outros e temos confiança uns nos outros, possamos permanecer juntos e prosseguir trabalhando.

Livre-se dos fingidos
Não sei fingir. Simplesmente não sei fazê-lo. Contudo, há muitos fingidos na igreja. Eles fingem que o amam e apoiam, mas em seu coração o desprezam. Livre-se dessa rapaziada quando ela prejudicar a comunhão e a unidade da igreja local. Se ele for um fingindo “quieto”, deixei-o. Pois, creio que a Palavra de Deus é poderosa para transformá-lo.

Outros textos para você estudar
Mateus 18.15-20. O que temos aqui é uma congregação local (v.17). O objetivo da disciplina é a restauração, caso a pessoa se arrependa. Se for bem-sucedido “ganhaste teu irmão”. O quarto estágio da disciplina nesse texto, exige que o ofensor obstinado, seja excluído, considerado pela igreja “como gentio e publicano” (v.17). “A ideia não é simplesmente punir o ofensor ou afastar-se dele totalmente, mas retirá-lo da comunhão da igreja local por ser considerado uma influência danosa e, a partir daí, considerá-lo como alguém a quem se deve pregar o evangelho, não mais um irmão. Em última análise, o pecado pelo qual ele é excluído é a impenitência de um coração duro”[3].

1ª Coríntios 5.1-8: v.2: “[...], para que fosse TIRADO do vosso meio quem tamanho ultraje praticou”; v.5: “ENTREGUE a Satanás para a DESTRUIÇÃO da carne”, [...]; v.7: “LANÇAI FORA o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento. Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado”.
Paulo escreveu que “não é boa a vossa jactância” (v.6). Ou seja, não era bom que o sentimento de orgulho estava cegando-os para suas obrigações com relação ao pecado ostensivo que assolava a igreja. Se continuasse assim a igreja local seria destruída. Esse “fermento velho” contaminaria toda a massa. Era necessária uma atitude e ação enérgicas por parte dos líderes. O pecado não pode reinar na igreja local! Mas sim uma vida perdoada, restaurada e transformada pela Cordeiro Pascal (v.7)! Uma igreja local saudável precisa celebrar “a festa não com o velho fermento, nem com o fermento da maldade e da malícia, e SIM com os ASMOS DA SINCERIDADE E VERDADE” (v.8). Que Deus nos ajude!
Paulo concluiu com essa séria advertência: 1ª Coríntios 5.9-13:
Já em Carta vos escrevi que não vos associásseis com os impuros; refiro-me, com isto, não propriamente aos impuros deste mundo, ou aos avarentos, ou roubadores, ou idólatras; pois, neste caso, teríeis de sair do mundo. Mas, agora, vos escrevo que não vos associeis com alguém que, dizendo-se irmão, for impuro, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberão, ou roubador; com essa tal, nem ainda comais. Pois com que direito haveria eu de julgar os de fora? Não julgais vós os de dentro? Os de fora, porém, Deus os julgará. EXPULSAI, pois de entre vós o malfeitor.

Expulsando os que negociam na igreja e com a igreja
Há textos claros nas Escrituras nos quais nosso Senhor aparece expulsando do átrio do Templo aqueles que faziam da Casa do Pai uma casa de negócio e de salteadores. Qualquer pessoa que usa a Casa de Deus, a igreja local, para negociar seja no âmbito político ou empresarial precisa se expulso. Isso inclui pastores, líderes ou membros da igreja local. Uma igreja saudável não é um balcão de negócios (cf. Mt 21.12-17; Mc 11.15-19; Lc 19.45-48; Jo 2.13-22). A Casa de Deus tem propósitos definidos: oração, pregação, louvor, comunhão e etc.
O texto diz que o Senhor Jesus “expulsou todos do templo” (Jo 2.15). Nós devemos expulsar todos aqueles que não andam em conformidade com a doutrina que recebemos, seja ele pastor, líder ou membro.
Paulo escreveu em Romanos 16.17-18:
Rogou-vos, irmãos, que noteis bem aqueles que provocam divisões e escândalos, em desacordo com a doutrina que aprendestes; AFASTAI-VOS deles, porque esses tais não servem a Cristo, nosso Senhor, e sim a seu próprio ventre; e, com suaves palavras e lisonjas, enganam o coração dos incautos.

João também escreveu: “Se alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem lhe deis as boas-vindas” (2Jo 10).

Creio que essas observações foram instrutivas e norteadoras para você!

Ivan Teixeira
Verbum Dei et Ministri Dei servus ecclesiae.


[1] KIDNER, Derek. Provérbios: Introdução e Comentário, p.144. São Paulo, SP, Brasil: Vida Nova, 1980. – (Série Cultura Cristã).
[2] Cf. biblehub - Englishman's Concordance. Brown-Driver-Briggs.
[3] MACARTHUR, John F. Bíblia de Estudo MacArthur, p.1240. Barueri, SP, Brasil: Sociedade Bíblica do Brasil, 2010.