domingo, 22 de julho de 2018

VOCÊ NÃO É O EVANGELHO!


A COISA MAIS IMPORTANTE: O EVANGELHO!

Introdução: Acredito pelo testemunho das Escrituras que a coisa mais importante para uma pessoa não crente e para um crente é o evangelho: as boas novas de Deus.
A mensagem do evangelho é a mais necessária, a mais importante, a mais preciosa e a mais sublime e transcendente de todas as mensagens, de todas as palestras e de todas as informações que um ser humano precisa receber. Pois dela depende o estado eterno de sua alma.
Se me pedissem para resumir o evangelho em duas palavras não hesitaria em dizer: DEUS FEZ! (Rm 8.3). Isso mesmo! O evangelho não é o que uma pessoa faz para ser salva (para tristeza de muitos), mas, sim, o que Deus fez para nos salvar (para alegria dos pecadores). Quando falei “para a tristeza de muitos”, é porque estou ciente de que muitas pessoas queriam que o evangelho fosse a história de suas vidas. Mas não é!
Evangelho não é a história de nossa vida, mas a História da vida, da morte e da ressurreição e exaltação de Jesus Cristo. É exatamente isso que é o evangelho! As boas novas de que Deus nos salva pela vida e obra de Seu Filho, Jesus Cristo!
Evangelho não relata nossas obras e nossas proezas, mas a obra de Deus Pai por meio de Deus Filho para nos salvar pelo poder de Deus Espírito Santo.
Vejo dois conceitos errôneos sobre o evangelho:
1. Eu sou o evangelho: Já tenho afirmado que não somos o evangelho. Não somos as boas notícias de Deus. Pelo contrário, somos uma má notícia. Pois, todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus. Somos culpados diante de Deus. Nossas justiças são como um trapo de imundícia. Tal como o publicano, se nós quiséramos ser justificados e exaltados por Deus, nós deveríamos bater em nosso peito e clamar: “Ó Deus, sê propício a mim, pecador” (Lc 18.13).

2. Minha vida prega melhor do que minhas palavras: Esse erro é consequência do anterior. Pois, se sou o evangelho, então minhas obras/vida pregam melhor do que minhas palavras ou pregam melhor do que quando prego as Palavras de Deus E exponho os Atos de Deus em Cristo.
No entanto, as Escrituras não ensinam isso. A fé salvífica não é produzida pelas minhas obras ou pelo meu testemunho pessoal, mas pela pregação da Palavra de Cristo (Rm 10.17).

Adornando o evangelho sem ser o evangelho!
Porém, mesmo que a nossa vida não seja o evangelho, nossa vida deve adornar a doutrina do evangelho. Paulo escreveu: “não furtem; pelo contrário, deem prova de toda fidelidade [produto da fé, pistis, verdadeira], a fim de ornarem, em todas as coisas, a doutrina de Deus, nosso Salvador” (Tt 2.10, grifo nosso).
A palavra grega que Paulo usa é kosmosin, literalmente é “adorno”, “algo atraente”. Como as pessoas serão encantadas pelo evangelho que pregamos se nossa vida não embeleza ou adorna a doutrina que cremos? Minha vida e obras podem ser um tropeço ou um adorno para o evangelho, mas nunca é o evangelho. Minha vida precisa ser um resultado do evangelho, mas não é o evangelho.
Paulo escreveu no versículo 5 de Tito 2 sobre as mulheres casadas crentes que devem ser “sensatas, honestas, boas donas de casa, bondosas, sujeitas a seus próprios maridos, para que a Palavra de Deus não seja difamada” (grifo nosso). A vida destas mulheres deve adornar o evangelho, a Palavra de Deus.
Como foi bem colocado por um comentarista:
Paulo quer dizer que os cristãos de Creta façam contraste com a reputação cretense, exemplificada pelos insubordinados (1.10-16); que viam de tal modo que os de fora não apenas não “blasfemem” o evangelho (2.5), mas na verdade sejam atraídos a ele pelo bom comportamento (2.10)[1].

As pessoas precisam ver os frutos de santificação de uma vida justificada e transformada pelo poder do evangelho de Deus.


[1] FEE, Gordon D. Novo Comentário Bíblico Contemporâneo: 1 e 2 Timóteo, Tito, p.204. São Paulo, SP, Brasil: Editora Vida, 1994. – (Editor do Novo Testamento, GASQUE, W. Ward).

quarta-feira, 4 de julho de 2018

THE WOMAN OF SAMARIA

The woman of Samaria

    1. The person here introduced was a member of a race specially hateful to the Jews; but Jesus was above the prejudice of His nation.

    2. The Samaritan was a woman. “Never speak to a woman in the street, even if she be thy wife”; “Burn the words of the law rather than teach them to a woman,” were current maxims in Jewish society. But Christ, in the unsullied purity of His manhood, brushed aside as cobwebs all social regulations which tended to perpetuate feminine servitude.

    3. This woman lived in habitual sin. But Christ came to save sinners. Notice Jesus Christ


I. ENLIGHTENING THE WOMAN. He leads her from natural to spiritual subjects.

    1. Observe His sweet courtesy. He opens the conversation, not with a sneer or opprobrious epithet, after the manner of a Jew, but with a request; and notwithstanding her ungracious rebuff, not one word of rebuke escapes Him. A most gentlemanly stranger. True religion teaches us to be courteous. This urbanity impressed her, and He became successively in her eyes Jew, Sir, Prophet, Christ. The truth must be spoken in love, and love will impress quite as much as truth.

    2. Notice that the woman’s lack of culture did not hinder Christ making the grandest disclosures. A radical mistake is made when the attempt is made to simplify the gospel beyond what Christ has done. The sublime will always awaken the corresponding consciousness. This is one reason why the words of Christ have more power and permanence than the systems of men.

    3. The Lord made a discovery to this woman which He never made to any one else--His Messiahship. Why? Because that would not have been safe in Judaea or Galilee? Rather because of the different dispositions of those He addressed.
  

II. RECLAIMING THE WOMAN. The object of His enlightening her was to save her.
     1. Christ always aimed at doing good.
       (1) In ancient times men did good spasmodically; relief was the result of natural impulse. But in Christianity impulse has been dignified into a principle.

      (2) Plato and Aristotle teach you to love men for your own sakes; Christ for their sakes and His. The essence of the gospel is not self-interest, but self-sacrifice.

    2. He sought to do the highest good by reclaiming the worst characters. There are three stages in history relative to this subject.
       (1) A state of well-nigh complete insensibility. The Iliad delineated heroes and cowards, strong men and weak, but not good and bad.

      (2) The next stage is marked by the awakening of conscience and of the idea of right and wrong. Virtue is applauded, vice censured. But the idea of justice taught men to sympathize with the man sinned against, not the sinner.

      (3) The last stage is that of full-orbed mercy in Christ, teaching us to compassionate both the injurer and the injured. Christ changed the attitude of the world in respect to its notorious sinners.

    3. To accomplish these ends He threw into His philanthropic movements unprecedented zeal (Joh 4:34).
       (1) He had infinite faith in human nature. He saw its hidden potentialities. A lady, examining one of Turner’s pictures, remarked: “But, Mr. T., I do not see these things in nature.” “Madam,” replied the artist, with pardonable naiveté, “don’t you wish you did?” Christ saw what none of His contemporaries saw. The age was pessimistic; Christ was the only optimist of His time.

      (2) According to the strength of His hope was the fervour of His zeal.
  

III. INSPIRING THE WOMAN, inparting to her His own enthusiasm.
     1. She at once set about converting her neighbours. She did not lecture them; she only related her experience. We can also “say” if we cannot preach. Despise not the day of small things. Her “saying” led to the evangelization of a whole city.

    2. The success attending the woman’s simple efforts filled the Saviour with holy joy. (J. Cynddylan Jones, D. D.)




Edited by Joseph S. Exell. ([s.d.]). THE BIBLICAL ILLUSTRATOR - OLD & NEW TESTAMENT.

JESUS CONVERSA COM A MULHER SAMARITANA


João 4.7–14.— A CONVERSA COM A MULHER SAMARITANA.

I. A PRIMEIRA ABORDAGEM É FEITA DO LADO DO NOSSO SENHOR. “Dê-me para beber”. 1. Considere a pessoa a quem se dirige. “Lá vem uma mulher de Samaria para tirar água.” (1) era uma mulher. O preconceito rabínico desencorajava a instrução religiosa mais completa da mulher, mas Jesus pisoteava tal preconceito. É interessante notar que uma mulher foi a primeira convertida em Samaria, já que Lydia foi a primeira convertida na Europa. (2) Era um samaritano, "um estrangeiro da comunidade de Israel"; no entanto, Jesus passou dos limites do judaísmo em sua missão de misericórdia. (3) Era uma mulher pobre, pois tirar água não era mais, como nos tempos mais antigos, o trabalho de mulheres de classe; mas Jesus prega o evangelho aos pobres. (4) Ela foi degradada. Ela era uma adúltera; ainda assim, Jesus teve misericórdia de oferecer a esse pecador. 2. Considere como ele procura provocar seu pensamento e ganhar sua alma . Ele pede um favor. "Dê-me para beber." Isso foi para reconhecer sua superioridade momentânea.

II. A LEMBRANÇA RÁPIDA DO SEU LADO DO MURO DE SEPARAÇÃO ENTRE JUDEU E SAMARITANO. “Por que és tu, sendo judeu, que bebes de mim, que sou mulher de Samaria?”.
1. Ela identificava Jesus como judeu pelo seu vestido, pelo seu sotaque ou por ambos.
2. Considere as alienações amargas forjadas pelas diferenças religiosas . “Pois os judeus não têm relações com os samaritanos.” No entanto, os galileus , como nosso Senhor e seus discípulos, podem ter sido menos influenciados pela política de isolamento do que o povo da Judéia , pois enquanto Jesus pedia uma bebida de um samaritano, discípulos foram a uma cidade samaritana para comprar carne.
3. Marque a perpetuidade do ódio religioso. É datado da idade do cativeiro. Ainda existe para separar samaritanos de judeus e cristãos.

III A OFERTA DO NOSSO SENHOR DO MELHOR PRESENTE PARA A MULHER SAMARITANA. “Se conheces o dom de Deus e quem é o que te diz, dá-me de beber; tu terias pedido dele, e ele te daria água viva.” 1. O dom de Deus é a água viva, assim como aquele que fala com ela é o Agente de transmiti-la à alma do homem. (1) A água viva é a vida eterna (vers .13, 14). (2) É adaptado para satisfazer a sede da alma humana pela comunhão com Deus. (3) Ela é sempre novo, pois brota de uma fonte inesgotável (Gn 26.19).
2. Note como deve ser obtido. “Tu desejaria pedi a ele”. É pela oração - a oração da fé. Alguns dizem que não devemos orar pela salvação, mas simplesmente acreditar para a salvação. (1) Mas nosso Senhor aqui sanciona a oração por ele, e Pedro o impõe sobre Simão Mago: “Rogai a Deus, se é que o pensamento de teu coração pode ser perdoado.” (2) É dever de um homem não convertido orar, como é seu dever acreditar. Sua incredulidade não é desculpa para a negligência de este dever. Por que, de outro modo, a negligência da oração é carregada como pecado (Sofonias 1.6; Os 7.7)? (3) Se um pecador leva a salvação antes de orar, e o faz porque não tem fé para orar, ele é salvo antes de ter fé. É absurdo, então, aconselhar o pecador contra a oração, porque a oração implica fé e, ainda assim, exortá-lo a tomar a salvação que é impossível sem a fé. Em tal princípio, um pecador não pode orar nem crer.
3. Marque a causa do pecador que não recebe o dom de Deus. “Se tu conhecesses o dom de Deus.” A ignorância do valor de Cristo é a grande causa do dom não ser apropriado. A mulher samaritana tem tão pouca ideia da importância das palavras de nosso Senhor que ela pensa apenas na água do poço de Jacó e, portanto, nosso Senhor tem que colocar a verdade em uma nova e impressionante luz diante dela.

IV. A VERDADEIRA NATUREZA DA ÁGUA VIVA QUE ESTÁ À DISPOSIÇÃO DE CRISTO.
1. Satisfaz mais do que meros desejos momentâneos. A água do poço de Jacó satisfaria uma sede que voltaria a ocorrer. Essa água viva satisfaria plenamente a sede do espírito imortal e finalmente acabaria com a inquietação interior. “Aquele que beber desta água tornará a ter sede; mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede.” As satisfações terrenas deixam um vazio na alma que precisa de um suprimento sempre fresco de fontes externas. 2. A água viva é (1) bem mais inesgotável que o poço de Jacó, pois é suprido pela fonte da graça de Deus. (2) É uma fonte pulando em abundância, de modo a suprir toda a vasta variedade de necessidades humanas. (3) Ela sobe para a vida eterna em sua edição. “A fonte em si é Jesus glorificado no coração pelo Espírito Santo.” [1]



[1] SPENCE-JONES, H. D. M. (Org.). (1909). The Gospel Of St. John: Introduction and Exposition & Homiletics (Vol.1, p.182-183). Londres; Nova Iorque: Funk & Wagnalls Company. – (The Pulpit Commentary).