segunda-feira, 10 de agosto de 2020

A PROFECIA DO PROFETA ÁGABO

 

Noto que no embate discursivo sobre o dom da profecia certos intérpretes têm postulado que o profeta Ágabo errou nos detalhes como que fazendo acréscimos à mensagem, ou interpretações próprias, que recebeu do Espírito. Vamos a texto de Atos 21.10,11:

Demorando-nos ali alguns dias, desceu da Judeia um profeta chamado Ágabo; e, vindo ter conosco, tomando o cinto de Paulo, ligando com ele os próprios pés e mãos, declarou: Isto diz o Espírito Santo: Assim os judeus, em Jerusalém, farão ao dono deste cinto e o entregarão nas mãos dos gentios.

 

Deve-se notar que antes do profeta Ágabo certos discípulos “movidos pelo Espírito”, recomendavam a Paulo que não fosse a Jerusalém (Atos 20.4). Lucas não registra nenhuma palavra de Paulo sobre o assunto. De Tiro[1] a caravana paulina chegou a Ptolemaida, onde saudaram os irmãos, passando um dia com eles (v.7). No dia seguinte, foram para Cesaréia; e ficaram na casa de Filipe, o evangelista, que era um dos sete, e ele tinha quatro filhas que profetizavam (v.8). Interessante notar que as profetisas não tiveram nenhuma mensagem para Paulo, pelo menos Lucas não registra. Isso pode ensinar muito aos irmãos que nem todas as vezes se deve profetizar ou procurar “forçar” uma profecia. Precisa ser do Espírito, e não de mera preocupação com a “reputação de profeta”, visto que alguns pensam que sendo profetas têm que profetizar a todo o momento. Esse incidente das filhas de Filipe ensina muita coisa com relação ao ministério profético e sobre o exercício do dom de profecia.

Depois de alguns dias desceu da Judeia um profeta chamado Ágabo (v.9), o mesmo profeta que profetizou, pelo Espírito, que estava por vir grande fome por todo o mundo, a qual sobreveio nos dias de Cláudio (11.28). Flávio Josefo relata que ocorreu uma fome por volta do ano 46. Possivelmente na casa do grande evangelista, Ágabo pegou o cinto de Paulo atou-se com ele de mãos e pés, e disse: “Isto diz o Espírito Santo: o dono deste cinto será amarrado em Jerusalém pelos judeus, que o entregarão aos gentios” (v.11).

 

Lições que devemos pontuar!

Creio que algumas observações sobre o incidente como um todo trazem grandes lições para os profetas e sobre o ministério do dom de profecia.

Primeiro, nem todas as vezes o Espírito Santo usa os que reconhecidamente têm o dom de profecia.

Segundo, nem todas as vezes o Espírito falava diretamente com Paulo, mas usava outras pessoas para lhe falar (20.23).

Terceiro, o Espírito Santo pode mover pessoas de longe para trazer uma palavra profética para nós. Ele moveu Ágabo da Judeia para a Cesaréia para entregar uma mensagem à Paulo.

Quarto, o ministério profético e o exercício do dom de profecia eram exercidos tanto por homens quanto por mulheres. Não há menção de exclusividade ministerial. Aqueles ou aquelas que foram capacitados pelo Espírito Santo estavam “livres” para o exercício ministerial, eclesial e missional.

Quinto, os carismas do Espírito eram bastante presentes e abundantes nas reuniões congregacionais dos cristãos do primeiro século, não obstante a presença dos doze apóstolos e dos demais como Paulo. O apostolado das testemunhas oculares do Cristo ressurreto nunca foi um obstáculo ao exercício dos dons espirituais pelos demais crentes. Restringir os carismas e os milagres ao ministério apostólico dos doze é ir contra as Escrituras. Os dons e os milagres eram distribuídos e operados por todos aqueles que o Espírito Santo soberanamente dava.

Sexto, o Espírito Santo é soberano na utilização dos Seus instrumentos. Ele usa quem quer, onde quer e os envia para qualquer lugar. Pode-se indagar o porquê o Espírito Santo não usou as filhas de Filipe ou mesmo outro irmão ali presente, mas foi necessário vir um profeta de longe para falar com Paulo. Apesar de que podemos fazer tais indagações, deve-se entender que em última análise a resposta do Espírito é: Eu quis que fosse assim! Nossa reação deve ser a mesma dos discípulos: “Faça-se a vontade do Senhor” (v.14).

Sétimo, deve-se abrir mão da vontade pessoal e da opinião dos amigos para se fazer a vontade de Deus. Podemos dizer que Paulo abriu mão de tal forma de sua própria vontade que a vontade de Deus se tornou a sua. Noutras palavras, sua vontade era fazer a vontade de Deus e os discípulos compreenderam isso.

Oitavo, os planos de Deus sempre nos surpreenderão e estarão além do nosso alcance e entendimento. Nós devemos à semelhança de Paulo ter prontidão para fazer tudo aquilo que for da vontade de Deus. Se for, como Paulo, para morrer em Jerusalém que morramos. Mas sabemos que não foi da vontade de Deus que Paulo morresse em Jerusalém, pois ainda havia alguma estrada para se caminhar. A vontade e o plano de Deus sempre estarão além das nossas expectativas e, no final nos surpreenderá. O Senhor Jesus disse para Pedro: “O que eu faço não o sabes agora, compreendê-lo-ás depois” (João 13.7).

Nono, um detalhe interessante é que Paulo não se apressa a chegar em Jerusalém. Já se haviam passado seis semanas desde que ele deixara Filipos. De Cesaréia, ele teria de viajar 105km até Jerusalém. Essa jornada levaria dois, senão três dias. Devido aos diversos avisos que Paulo recebera em muitos lugares (20.23), ele não tinha pressa de chegar em Jerusalém. Paulo mesmo sabendo da vontade de Deus e da revelação do Espírito Santo sobre as cadeias e sofrimentos que o esperava ele não se apressa, mas continua exercendo o ministério por onde ele passa. Ele se demora em alguns lugares para pregar aos irmãos e ter comunhão com os santos.

 

Entregue a profecia, sem mais explicações!

Devemos pontuar que a profecia de Ágabo descrevia o que aconteceria a Paulo em Jerusalém caso ele fosse, mas o profeta não deu palpite se ele deveria ir ou não. Ele simplesmente entregou o que o Espírito Santo lhe revelou. Esse é outro aprendizado que os atuais profetas e os que recebem o dom de profecia precisam atentar. Deve-se entregar a mensagem sem mais explicações. A decisão é da pessoa que recebe a mensagem do Espírito. E o texto mostra que Paulo decidiu enfrentar o perigo, pois seu objetivo era anunciar o evangelho de Cristo Jesus também aos gentios. O próprio Senhor Jesus disse a Paulo: “[...]Vai, porque Eu te enviarei para longe aos gentios” (22.21). Era um plano revelado do Senhor Jesus a Paulo ir aos gentios para testemunhar do evangelho da graça. Ágabo, pelo Espírito, o confirmou! Isso é peculiar ao ministério profético e ao dom de profecia.

 

Atos proféticos ou simbolismos encenados!

Outro detalhe, a profecia de Ágabo foi combinada com um “ato profético”, relembrando o simbolismo encenado dalguns profetas do Antigo Testamento. Exemplos, Aías (1Reis 11.29-31), “Isaías, Jeremias e Ezequiel também usaram sinais visuais para avisar os israelitas de seu exílio iminente (cf. Isaías 20.2; Jeremias 13.1-11; Ezequiel 4.1-12)”[2]. É bom notar que as palavras do profeta[3] Ágabo “não são muito diferentes das predições de Jesus a Seu próprio respeito (Lucas 9.44; 18.32; 24.7), bem como as predições do Senhor a respeito de Pedro (João 21.18)”[4].

Sobre isso aprendemos que se pode entregar uma profecia ou uma mensagem do Senhor por meio de atos proféticos para ilustrar ou interpretar a revelação dada pelo Espírito. Não vejo motivo para não o fazer caso necessário. O que não se deve fazer é distorcer ou manipular a revelação dada pelo Espírito. “Atos proféticos” são saudáveis e peculiares ao ministério profético, serve para dramatizar a profecia.

 

Cumprimento da profecia de Ágabo

Agora, leiamos o incidente do cumprimento da profecia de Ágabo em Atos 21:

v.27: Quando já estavam por findar os sete dias, os judeus vindos da Ásia, tendo visto Paulo no templo, alvoroçaram todo o povo e o agarraram, v.30: Agitou-se toda a cidade, havendo concorrência do povo; e, agarrando a Paulo, arrastaram-no para fora do templo, e imediatamente foram fechadas as portas. v.31: Procurando eles matá-lo, chegou ao conhecimento do comandante da força que toda a Jerusalém estava amotinada. v.32: Então, este, levando logo soldados e centuriões, correu para o meio do povo. Ao verem chegar o comandante e os soldados, cessaram de espancar Paulo. v.33: Aproximando-se o comandante, apoderou-se de Paulo e ordenou que fosse acorrentado com duas cadeias, perguntando quem era e o que havia feito.

 

Segundo o texto de Atos 21.11, a essência da profecia de Ágabo era que Paulo seria preso e encarcerado, e ele o foi. Então, não há motivos para afirmar que Ágabo exagerou na profecia ou mesmo que errou ou ainda que fez acréscimos. Ele, tal como outros profetas antes dele, encenou a profecia e a proferiu. E o cumprimento teve detalhes que Ágabo não previu ou que o Espírito Santo não lhe mostrou. É exagero de certos continuístas declarar algum “defeito” ou “erros” na profecia de Ágabo para apoiar o ponto de vista da profecia falível e não canônica (ou seja, aquelas que foram compostas como Escrituras). Não precisamos deste malabarismo para apoiar ou postular o que as Escrituras deixam claro sobre profecias e certos escritos que não entraram na composição dos livros bíblicos.

Nós sabemos que nas diversas igrejas do primeiro século, sem dúvidas, haviam dezenas e até centenas de profetas, profecias e escritos que não foram inseridos nos 27 livros do Novo Testamento, e nem por isso o ministério profético, as profecias e certos escritos não devem ser considerados  como não dados pelo Espírito para as necessidades dos cristãos e das congregações locais. Temos noção de que pelo menos duas outras Cartas de Paulo aos coríntios não estão na composição dos 27 livros do Novo Testamento. Então, repito, não há motivo para “manipular” o texto da profecia de Ágabo em busca de falhas para provar que o dom de profecia ou o ministério profético ainda estão em evidência nas igrejas. Basta entendermos que os dons do Espírito Santo foram dados para a igreja com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para a obra do ministério no labor congregacional para a edificação. Por isso, rejeito as postulações do Dr. Wayne Grudem e de outros estudiosos sobre os “defeitos” da profecia de Ágabo, ou como uma “predição quase correta” e que “continha imprecisões em detalhes”[5]. A explicação de Grudem de que “Ágabo teve uma visão de Paulo prisioneiro dos romanos em Jerusalém cercado de uma multidão irada dos judeus”, pode até ser atraente, mas deixa de ser profecia (“diz o Espírito Santo”, v.11) para se tornar uma “interpretação de tal ‘visão’ ou ‘revelação’ do Espírito Santo”[6].

O Dr. Grudem postula tal explicação para se encaixar no “tipo de profecia falível” de sua proposta, no sentido do profeta falhar quando em suas palavras relata ou interpreta algo que Deus lhe trouxe de maneira espontânea à mente (seja por revelação, visão ou sonho). Essa é uma posição interessante, mas usar o texto de Atos 21.10,11 para apoiar, creio que é forçar goela abaixo.

 

A tabela abaixo nos ajuda a compreender melhor.

 21.11

21.27-33

ligado (gr. δήσας);

Agarraram (gr. χεῖρας); (vv.27,30)

entregarão (gr. παραδώσουσιν)

Arrastado (gr. εἷλκον); (v.30)

 

Intencionavam “matá-lo” (gr. ἀποκτεῖναι); (v.31).

 

Espancado (gr. τύπτοντες); (v.32)

 

Acorrentado (gr. δεθῆναι); (v.33)

 

Pode-se dizer que a profecia de Ágabo se cumpriu!

O profeta disse que o apóstolo Paulo seria ligado, semelhantemente como ele se ligou ou agarrou com o cinto de Paulo seus pés e mãos. Sabemos que Paulo foi ligado, agarrado, arrastado e até espancado. Certamente o arrastaram segurando ou ligando seus pés e mãos enquanto outros o espancavam.

A profecia de Ágabo se cumpriu, apesar do seu “ato profético” para ilustrar o que aconteceria com Paulo pelas mãos dos judeus. E por fim, Paulo foi “entregue” aos gentios e encaminhado a César para testemunhar do evangelho de Cristo Jesus perante as autoridades e reis. Embora os judeus não entregassem Paulo voluntariamente nas mãos dos soldados romanos, mas, sim, os romanos o tiraram das mãos deles (conforme Lucas narra naquela ocasião), os judeus foram os responsáveis pelo fato de Paulo cair nas mãos dos romanos e permanecer em custódia. É interessante pontuar que o próprio Paulo afirmou que ele foi “entregue nas mãos dos romanos” vindo preso desde Jerusalém (28.17), exatamente conforme o profeta Ágabo havia predito: “e o entregarão nas mãos dos gentios” (21.11). Isso coloca por terra toda e qualquer inexatidão levantada por alguns estudiosos atuais sobre a profecia de Ágabo.

 

Contexto nos contextos!

Esse incidente com o apóstolo Paulo deve ser tratado à luz doutros textos bíblicos relacionados à sua chamada divina para sofrer pelo nome de Jesus. Pode-se dizer que a primeira profecia que Paulo recebeu foi de Ananias quando o Senhor o disse: “[...] este é para mim um instrumento escolhido para levar o meu nome perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel; pois eu lhe mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo meu nome” (9.15,17). Paulo estava plenamente convicto dessa chamada, pois o Espírito Santo sempre lhe revelava: “E agora, movido pelo Espírito, vou para Jerusalém, não sabendo o que ali me acontecerá, senão que o Espírito Santo, de cidade em cidade, me assegura que me esperam cadeias e tribulações. Porém em nada considero a vida preciosa para mim mesmo, contanto que complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus para testemunhar o evangelho da graça de Deus. Agora, eu sei que todos vós, em cujo meio passei pregando o reino, não vereis mais o meu rosto” (20.22-25). Paulo estava ciente que sofreria. O Espírito o movia e o revelava. Ele estava decidido a completar a carreira e o ministério que recebeu do Senhor Jesus, mesmo que isso lhe custasse cadeias, sofrimentos e até a própria vida.

Quando Paulo saiu de Mileto e chegou em Tiro, encontra alguns discípulos que confirma aquilo que o Espírito Santo já havia lhe revelado anteriormente (21.4). Depois, mais uma confirmação por meio do profeta Ágabo (21.11). Apesar do rogo dos irmãos para que ele não subisse a Jerusalém, Paulo afirmou: “[...] estou pronto não só para ser preso [conforme a profecia de Ágabo], mas até para morrer em Jerusalém, pelo nome do Senhor Jesus” (21.13). Os irmãos conformados disseram: “Faça-se a vontade do Senhor” (v.14).

Paulo entendeu que não apenas seria preso, mas que também poderia morrer. Ele disse para os irmãos em Mileto: “Agora, eu sei que todos vós, em cujo meio passei pregando o reino, não vereis mais o meu rosto” (20.25). Paulo estava completamente disposto a enfrentar não somente o que foi desenhado pelo ato profético de Ágabo como também uma possível morte em Jerusalém. O que ele mais queria era cumprir o ministério que havia recebido do Senhor: “testemunhar o evangelho da graça de Deus” (20.24; cf. 9.15,16; 22.21).

Realmente, Paulo foi preso, agarrado, arrastado, espancado, acorrentado e quase o mataram (21.27,30,32,33). A profecia de Ágabo cumpriu-se com mais detalhes ainda que o profeta não falou!

É digo de nota que o Espírito Santo predisse a prisão e o encarceramento de Paulo, mas não sua morte. Por implicação, seu ministério iria continuar mesmo na prisão[7].

O Espírito Santo sempre guiou o apóstolo em todos os momentos de seu ministério, movendo-o e ocasionalmente (ou sempre!) revelando-lhe os acontecimentos que lhe aguardavam. Paulo sofreu tremendamente, mas o Espírito Santo o preservou até à sua chegada em Roma. Em Atos 28.30,31, Lucas nos dá sua última narrativa sobre o grande apóstolo:

Por dois anos permaneceu Paulo na sua própria casa, que alugara, onde recebia a todos que o procuravam, pregando o Reino de Deus, e, com toda a intrepidez, sem impedimento algum, ensinava as coisas referentes ao Senhor Jesus Cristo.

 

Pode-se dizer que Paulo em sua expectativa limitada à luz das profecias e dos eventos que lhe aguardavam como prisão, espancamento e etc., acreditava que seu fim estava próximo (“estou pronto a morrer!”), no entanto, o Espírito Santo lhe surpreendeu a tal ponto que o apóstolo depois que chegou a Roma ficou dois anos tranquilo em sua própria casa recebendo os irmãos e pregando o Reino de Deus e ensinando com toda intrepidez, sem impedimento algum, as coisas referentes ao Senhor Jesus Cristo.

Ele realmente foi ligado, entregue aos gentios e quase morreu, mas o Espírito Santo preservou Seu servo para testemunhar do evangelho da graça perante os gentios, reis, o imperador e também perante os seus patrícios que residiam em Roma. Deus lhe deu uma casa e uma grande oportunidade para pregar e ensinar. Glorificado seja Deus!

 

Soli Deo Gloria!

 



[1] Tiro fica a cerca de 180km ao norte-noroeste de Jerusalém e cerca de 105km de Cesaréia.

[2] KISTEMAKER, Simon J. Comentário do Novo Testamento: Exposição de Atos, Vol.2, p.338. São Paulo, SP, Brasil. Editora Cultura Cristã, 2003.

[3] A diferença entre os profetas do Antigo e os do Novo Testamentos não deve ser ignorada. Enquanto a função dos profetas do Antigo Testamento era revelar a vinda do Messias, Ágabo predisse acontecimentos futuros imediatos. Consultar GUTHRIE, Donald. New Testament Theology (Downers Grove: Inter-Varsity, 1981), p.740.

[4] WILLIAMS, David J. Novo Comentário Bíblico Contemporâneo: Atos, p.208. São Paulo, SP, Brasil: Editora Vida, 1996.

[5] GRUDEM, Wayne. Teologia Sistemática, p.894. São Paulo, SP, Brasil: Vida Nova, 1999.

[6] GRUDEM, Wayne. Teologia Sistemática, p.894. São Paulo, SP, Brasil: Vida Nova, 1999.

[7] KISTEMAKER, Simon J. Comentário do Novo Testamento: Exposição de Atos, Vol.2, p.339. São Paulo, SP, Brasil. Editora Cultura Cristã, 2003.

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