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segunda-feira, 8 de maio de 2017

IGREJAS EMERGENTES

Igrejas Emergentes: O Perigo da Ambiguidade.

Uma Crítica ao movimento das Igrejas Emergentes e a muitos cristãos que surfam neste movimento sem saber!

Hoje as pessoas querem Jesus, mas não querem a doutrina de Jesus. Querem uma experiência com Jesus sem ter e compreender as Palavras de Jesus. Elas querem adorar a Jesus, sem se importar quem é Jesus. As pessoas querem experimentar Jesus sem conhecer Jesus, pois o que importa é se sentirem bem, felizes em seus relacionamentos, casamentos, empregos e etc.,
Tudo isso é resultado de um movimento chamado “Igrejas Emergentes”. Definir a igreja emergente é como pregar gelatina na parede. O “o que” e o “quem” do movimento são praticamente impossíveis de definir. Isso se deve, em parte, ao fato de o movimento ser novo (pelo menos em nome e estilo, ainda que nem sempre em substância). Novos movimentos são sempre mais amorfos e menos codificados.
No nível popular, “o termo igreja emergente tem sido aplicado a congregações de nível elevado e voltadas a jovens que chamaram atenção por seu rápido crescimento numérico, sua habilidade de atrair (ou reter) pessoas na faixa dos vinte anos, sua adoração contemporânea, baseada em música de estilo popular, e em sua habilidade de se promover entre a subcultura cristã por meio de websites e propaganda boca a boca.”.
Esse movimento deseja que “se faça igreja de outro jeito”. Que a igreja seja repintada (o livro de um dos proponentes tem na contracapa: “Repintando a Igreja”).
Para muitos da igreja emergente, enraizados na espiritualidade do Ocidente, o destino tem pouca importância. A jornada é o que vale. Eles são apaixonados e fissurados na jornada e nas experiências, amizades, diversões e outras coisas mais que a jornada possa oferecer, mas eles não saber com certeza para onde está indo. Não têm um destino delineado.
Para cristãos emergentes, a jornada da vida cristã tem menos a ver com a nossa peregrinação por este mundo decaído que não é nosso lar, e mais a ver com a aventura selvagem e sem censura do mistério e do paradoxo. Para eles não somos guias turísticos que sabem onde estão indo e se fixam no curso. Somos mais parecidos com viajantes que não sabem muito bem para onde vai, mas o que interessa é curtir a jornada com seus mistérios e paradoxos.
Spencer Burke um dos proponentes do movimento afirma: “Guias turísticos não se sentem livres para desviar da “rota” que outros cristãos estabeleceram. Além do mais, são aptos a impor o mesmo tipo de estrutura rígida aos outros. Tornar-se um viajante, porém, o capacita a ser sincero consigo mesmo [...]. Como viajante, sou livre para amar e ser amado. Não me preocupo com o fato de dar um passo errado ou de perder minha posição. Sou apenas mais uma pessoa na jornada – um filho amado de Deus.”. Eles são semelhantes àqueles andarilhos hippies que vemos de vez em quando nas estradas andando a pé. De vez em quando, viajando de carro, vejo estes andarilhos curtindo suas jornadas sem saberem para onde ir, conquanto que curta as experiências proporcionadas pela jornada.

O antigo conceito ortodoxo de peregrinação espiritual usou a ideia de jornada para simbolizar nosso anseio pelo céu, nosso verdadeiro lar, e nosso lugar como estrangeiros no reino deste mundo. Como estrangeiros e peregrinos no mundo, os cristãos são chamados a se abster dos desejos carnais “que guerreiam contra a [nossa] alma” e a viver “entre os pagãos de maneira exemplar para que [...] observem as [nossas] boas obras [...] e glorifiquem a Deus no dia da Sua intervenção” (1Pe 2.11-12). Deveríamos viver em fé, esperando por uma “pátria melhor, isto é, a pátria espiritual” (Hb 11.16). A jornada da vida cristã era o caminho do peregrino lutando contra temores e dúvidas, tentando não ser forçado contra o molde deste mundo, confiando que Deus tem algo melhor para nós, ainda que não tenhamos recebido aquilo que foi prometido (cf. Hb 11.39-40).
Em grande parte do pensamento emergente, porém, o destino é uma questão secundária, como o é qualquer preocupação sobre estar no caminho certo. Peter Rollins argumenta que, em vez de pensar em termos de destino (tornamo-nos cristãos, nos unimos a uma igreja, somos salvos), deveríamos pensar em termos de jornada (estamos nos tornando cristãos, estamos nos tornando igreja, estamos sendo salvos). Por conseguinte, “precisamos ser evangelizados tanto quanto os que nos cercam, se não mais”.
Para os emergentes o que importa não é doutrina, mas experiência. A jornada é mais vaguear (experiência) do que seguir em direção definida (doutrina), é mais ação do que crença, é mais ambíguo do que definida. Explicar e definir a jornada de fé seria desvalorizá-la. Já ouvimos que a fé cristã não é um problema matemático a ser resolvido. Afinal de contas, para citar Rob Bell e ignorar os primeiros apologistas e polemistas cristãos, “você raramente defende as cosias que ama”. Diferente do que aprendemos com Jesus e Paulo que ensinavam, explicavam e defendiam a verdade.
O teólogo David Wells compara a noção de jornada do livro O Peregrino de John Bunyan com a ideia contemporânea dos emergentes de jornada. Ele destaca que Cristão tropeçou com frequência em sua peregrinação. Mas, pela graça de Deus, sempre voltou para o caminho, seguiu na direção correta, aprendeu o que outros deixaram de entender e continuou pelo caminho. Wells escreve:
Essa é a real diferença entre a noção de peregrinação espiritual de Bunyan e a ideia pós-moderna de jornada espiritual [...]. A importância da espiritualidade está na experiência da jornada, não no propósito de alcançar o destino. Para Bunyan, a peregrinação tem a ver com certo conhecimento que os cristãos possuem da “pátria melhor” para a qual eles viajam e do caminho no qual eles devem se conduzir na jornada de preparação para Aquele a quem eles estão viajando.

Pelo fato de a jornada ser mais uma experiência do que um destino, a vida cristã, para os pós-modernos das igrejas e cristãos emergentes, exige menos reflexão doutrinária e mais introspecção pessoal. Essa é a geração da introspecção psicologizada. É a geração narcisista. É a geração que despreza a doutrina e eleva a experiência. Ela quer Jesus sem as Palavras de Jesus. Esta geração quer buscar a Deus sem se encontrar com Deus. As pessoas querem uma experiência ambígua, mística e frenética da religião e não uma exposição doutrinária das grandes verdades bíblicas para viverem uma vida de santidade e produzir frutos do Espírito, não se conformando com este mundo, mas sendo transformados pela renovação da mente para experimentar a boa, perfeita e agradável vontade de Deus.

Muitos cristãos influenciados por este movimento (conscientes ou não) estão clamando “Jesus sim, religião não”; “Jesus sim, Cristianismo não”; “Jesus sim, doutrina não”; “Adoração a Jesus sim, ensinamentos expositivos não”. “Não podemos conhecer a verdade”. “Cada um tem sua interpretação dos textos bíblicos”. “A única certeza é que não temos certeza”. “A verdadeira humildade está em não ser dogmáticos na religião”. A lista poderia crescer conforme o tanto de pessoas que há neste movimento.
Paulo não afirmou entender plenamente a profundidade da sabedoria e misericórdia de Deus que ele havia expostos nos primeiros dez capítulos de Romanos (cf. Rm 11.33-36), mas isso não o impediu de repreender seus colegas judeus por terem um zelo por Deus que “não se baseia no conhecimento” (Rm 10.2). De fato, a Bíblia inteira supõe que o cristianismo se baseia em certo conhecimento e na aderência a asserções doutrinárias seguras sobre Deus e Seu Cristo. É por isso que Paulo pregava em poder em plena convicção (1Ts 1.5).
O mantra pós-moderno, “Deus é grande demais para se entender, e a verdade é misteriosa demais para ser conhecida com certeza” não é apenas humildade confusa. Possui perigosas implicações pastorais. A humildade, como nos advertiu Chesterton, não deveria ter se mudado para o órgão da convicção. A incerteza à luz de nossas limitações humanas é uma virtude. A incerteza diante da Palavra de Deus não é. Para citar MacArthur, é incredulidade.
Os emergentes e os que seguem suas ideias (mesmo inconscientes) são avessos às definições, doutrinas, teologias e proposições. Eles querem espiritualidade sem teologia. Eles almejam buscar a Deus sem conhecer Deus em Sua revelação. Eles querem a Pessoa de Cristo sem as Palavras de Cristo.
Martyn Lloyd-Jones, escrevendo em um contexto diferente (moderno), poderia estar falando sobre a igreja emergente (pós-moderno) quando disse “primeiro, essas pessoas geralmente são avessas a definições claras; elas não gostam de clareza ou certeza. Nesse ponto, não precisamos abordar as razões específicas para isso. Penso que se opõem à clareza de pensamento e de definição por conta de suas exigências. O tipo mais confortável de religião é sempre uma religião vaga, nebulosa e incerta, atravancada por tantas formas e rituais.”.
Não fomos feitos para ser deixados em um estado de dúvida e temor, de incerteza e infelicidade. Somos salvos para termos a certeza de que Deus Se revelou em Cristo e ilumina Sua revelação pelo ministério da Unção que nos ensina todas as coisas (o Espírito Santo).

Estas pessoas veem com a mentalidade “quero apenas Jesus” como um tipo de visão oposicionista ao campo teológico. Para elas, pessoas que pensam mais teologicamente parecem ser pessoas de mente fechada e julgadoras. Estas pessoas esquecem ou negligenciam que para conhecer ao Senhor é conhecê-Lo através de proposições (declarações) que Ele mesmo fez e está registrado nas Escrituras Sagradas. Para ter um relacionamento ou estar em um relacionamento com alguém, é imperativo que você conheça coisas específicas e coisas verdadeiras sobre a pessoa com quem você tem esse relacionamento.

A mensagem e a literatura emergente são bastante atraentes para os não-cristãos. Visto que eles (os emergentes) são pós-modernos não dogmáticos e de espiritualidade ambígua e vaga, interessados em fazer que o mundo seja um lugar melhor. Mas, a questão é onde está a menção aos espinhos da fé cristã – a santidade e ira de Deus, o julgamento divino, a singularidade de Jesus Cristo, a depravação humana, a necessidade de um novo nascimento?
Onde está a ofensa do evangelho que Paulo tanto falou e defendeu? O teólogo J. Gresham Machen observou “Este fato curioso: quando os homens falam dessa forma sobre propagar o cristianismo sem defendê-lo, aquilo que estamos propagando certamente não é de modo algum cristianismo. Eles estão propagando um modernismo anti-intelectualístico e não doutrinário; a razão de ele não exigir nenhuma defesa é simplesmente o fato de estar completamente de acordo com a corrente desta era.”. Ninguém se opõe a um cristianismo não doutrinário porque não há nada a que se opor.
Infelizmente, esta é a nossa geração de crentes e pregadores que preferem mantras, slogans, chavões, truques de eloquências e frases de efeito a exposição bíblico-doutrinária e teológica das verdades do Cristianismo. Eles dizem que a única coisa de que precisam não é de doutrinas, teologias, pastores (pois não querem se submeter a autoridade constituída por Deus) e igrejas, mas precisamos só de Jesus. Só que esse Jesus que eles querem e de que precisam não é o Jesus bíblico. Não é o Jesus Deus-Homem que exige santidade, tomar a cada dia sua cruz. É mais um Jesus psicologizado, politizado, socializado e adaptado às preferências subjetivistas de cada um. É um Jesus simulacro. É um Jesus domesticado. Um Jesus que se parece mais um bicho de estimação. Um ursinho de pelúcia. Do que o Jesus descrito no Apocalipse. O Cristo que é Cordeiro e Leão e Leão que é Cordeiro. O Salvador que Reina e domina e o Rei que salva e nos liberta de nossos pecados. É o Leão que é digno de abrir o Livro e o Cordeiro que abre os sete selos e derrama Sua santa ira sobre os rebeldes pecadores.
As pessoas querem um Jesus bacana. Um Jesus hollywoodiano. Um Jesus que traga diversão e felicidade. Um Jesus que me ajude nas provas da faculdade. Um Jesus que me ajude a pagar minhas contas (como disse um amigo meu de Paranaguá – o Dr. Fábio: “por que as pessoas só pedem para Jesus pagar suas contas e não para ajuda-las a gastar o dinheiro?”.).
O apóstolo Paulo escreveu nos alertando sobre a possibilidade de estarmos abraçando um Jesus não bíblico. Um Jesus segundo nossas ideias e desejos. Veja o que ele escreveu para os cristãos corintos (2Co 11.1-4):
Quisera eu me suportásseis um pouco mais na minha loucura. Suportai-me, pois.
Porque zelo por vós com zelo de Deus; visto que vos tenho preparado para vos apresentar como virgem pura a um só esposo, que é Cristo.
Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo.
Se, na verdade, vindo alguém, prega outro Jesus que não temos pregado, ou se aceitais espírito diferente que não tendes recebido, ou evangelho diferente que não tendes abraçado, a esse, de boa mente, o tolerais.

Veja que quando as Escrituras não são centrais perdemos o Cristo bíblico e abraçamos uma versão secularizada, humanizada e psicologizada de Jesus. Perdendo as verdades doutrinarias perdemos Jesus que é central na doutrina bíblica da revelação de Deus.
Tal como seu “evangelho” os falsos apóstolos tinham um “Jesus” triunfalista. Talvez enfatizassem apenas Seu poder e Sua glória, “sem deixar lugar para a experiência das fraquezas e do sofrimento”. Nosso Senhor já havia repreendido dois de Seus discípulos sobre essa ideia errada de Sua pessoa quando disse em Lucas 24.25-26: “[...] Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! Porventura não convinha que o Cristo padecesse e entrasse na Sua glória?”. Ou seja, não existe glória sem sofrimento. O ministério cristão é cheio de glória, mas também cheio de sofrimento para alcançar a glória eterna. Os sofrimentos da era presente antecedem a glória que há de vir (2Co 4.17).

No texto do Evangelho do Senhor Jesus Segundo João (14.7-14), nós temos uma clássica exposição de nosso Senhor mostrando (revelando) quem Ele é. Nosso Senhor revela quem realmente Ele é em termos inconfundíveis, incontestáveis e aurifulgentes: “Quem Me vê a Mim vê o Pai” (v.9); “[...] Eu estou no Pai e que o Pai está em Mim” (v.10).
O que o Senhor Jesus revelou aos Seus discípulos e a nós neste texto? Uma coisa é certa: ELE É DEUS! Eles tinham ouvido as Suas afirmações de deidade antes e haviam presenciado a prova disso em Suas obras. Ele tinha acabado de dizer que era o caminho para Deus, a verdade sobre Deus e a própria vida em Deus (v.6). E, agora, Ele vai um passo adiante nos versículos 7 a 10 e afirma em termos inequívocos ser Deus. Suas Palavras devem ter sido surpreendentes porque a declaração era tremenda para os judeus.
Nenhuma pessoa razoável vai simplesmente desconsiderar a alegação de Jesus de ser Deus (só Augusto Cury e outros estudiosos). A simples, central e mais importante de todas as questões sobre Jesus é a que trata da Sua deidade. Qualquer pessoa que estude a vida de Jesus tem de confrontar esse assunto, por causa do que o Novo Testamento ensina. Alguns concluem que Jesus era um insano, que tinha mania de grandeza. Outros acreditam que Ele era uma fraude. Outras ainda tentam dizer que Ele era apenas um bom mestre (olá Dr. Cury!), mas isso na realidade não é uma solução, porque bons professores não afirmam ser Deus. Se não fosse Deus encarnado o Emanuel Ele seria um insano, ou uma fraude e ainda um mestre da moral louco. Em vista dessas opções, o ensaísta cristão, C. S. Lewis, corretamente observou que “a única coisa que nós não podemos dizer” sobre Jesus é que Ele foi “um grande mestre de moral”, mas não Deus. Lewis mais adiante anotou:
Um homem que fosse meramente um homem e dissesse as coisas que Jesus disse não seria um grande mestre de moral. Seria um lunático – como o homem que diz ser um ovo frito – ou então seria o Diabo do Inferno. Você tem que fazer a sua escolha. Esse homem era, e é, o Filho de Deus ou então é um lunático ou alguma coisa pior.

Sabélio, um herege e o precursor da seita dos unitarianos, ensinou que Jesus era somente uma radiação, uma manifestação de Deus. Mas Ele não é meramente uma manifestação de Deus; Ele é o Deus bendito eternamente. O Senhor Jesus é o Deus bendito que Se manifestou e se tornou em carne. Como disse o grande defensor da divindade do Senhor Jesus na História da Igreja, Atanásio: “Ele tornou-Se o que não era (Homem, não simples homem, mas teologicamente falando, DEUS-HOMEM); mas continuou sendo o que sempre foi (DEUS!)”. Existe uma significante diferença. Jesus é, de modo único, um com, mas distinto de, o Pai – Deus evidente em carne humana.
Em João 14.7-10 o Senhor Jesus faz a muito simples, indisfarçada reivindicação de que Ele é não menos que o próprio Deus.
A minha exortação a todos é fazer coro a voz do profeta Oséias que falou destemidamente em alguns textos: “O Meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento. Porque tu, sacerdote, rejeitaste o conhecimento, também Eu te rejeitei, para que não sejas sacerdote diante de Mim; visto que te esqueceste da Lei do teu Deus, também Eu Me esquecerei de teus filhos” (Os 4.6). Que tragédia quando um pastor, líder ou cristão ficam inventando conhecimento em vez de se debruçarem na revelação da Palavra de Deus!
[...] o povo que não tem entendimento corre para a sua perdição” (Os 4.14).

E isto eles fazem celeremente!
Conheçamos, e prossigamos em conhecer ao SENHOR: como a alva a Sua vinda é certa; e Ele descerá sobre nós como a chuva, como a chuva serôdia que rega a terra” (Os 6.3). É certa a manifestação de Deus quando prosseguimos em conhecer a Deus!
Que o nosso anseio possa ser: “Pois misericórdia quero, e não sacrifício; e o conhecimento de Deus, mais do que holocaustos” (Os 6.6).

É o Deus da Bíblia que precisa ser conhecido e não o “nosso” deus. É o Deus da revelação que precisa ser conhecido e não o deus da invenção psicológica, filosófica ou qualquer logia de qualquer homem. Precisamos conhecer a Autobiografia de Deus (As Escrituras) e não alguma “biografia” de um homem a respeito de Deus. Queremos e precisamos de Deus que fale conosco e não de alguém que exponha suas ideias sobre Deus. O que estou querendo dizer é que somente nas Escrituras Sagradas temos a infalível e inerrante revelação que Deus deu de Si mesmo por meio de Cristo e pelas Palavras ensinadas do Espírito Santo. E esta revelação é uma revelação clara, convincente e infalível.
É exatamente isso que o ensino teológico produz na vida daqueles que se esmeram no estudo das verdades da Palavra de Deus. Uma contemplação da grandeza de Deus revelada em Cristo Jesus nosso Senhor. O estudo sistemático das doutrinas bíblicas nos dá convicções inabaláveis das verdades reveladas de Deus.
Precisamos da mesma fome da pesquisa que tiveram os bereanos. Precisamos da paixão pela pregação expositiva que brilharam nos puritanos. Precisamos da seriedade e humildade exegética que permeou João Calvino. Precisamos da paixão pelos perdidos de David Brairned. Anelamos o grito de John Knox: “Dá-me a Escócia para Cristo ou morrerei!”. Precisamos compartilhar do mesmo sentimento de John Piper pela supremacia da glória de Deus por meio de Cristo em todas as coisas para Sua glória e nossa alegria. Precisamos do zelo e defesa pela verdade de John MacArthur. Precisamos da coragem de Martinho Lutero. Precisamos da paixão por uma igreja santa, bíblica e avivada do rev. Hernandes Dias Lopes. Precisamos da teologia cristocêntrica de Heber Carlos Campos. Precisamos da visão da soberania de Deus sobre os novos deuses no mercado de Augustus Nicodemus. Precisamos de teólogos historiadores como Alister McGrath. Precisamos nos voltar para a Bíblia que é a Palavra de Deus para nós, sumamente revelada na Palavra Viva que é Cristo Jesus, iluminada pelo Deus Espírito Santo.

Soli Deo Gloria!