segunda-feira, 8 de maio de 2017

O Cristo Glorificado Dá Vida à Sua Igreja!

Morto ou Vivo?

Ao anjo da igreja em Sardes escreve: Estas coisas diz Aquele que tem os sete espíritos de Deus, e as sete estrelas: Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives, e estás morto.

Sê vigilante, e consolida o restante que estava para morrer, porque não tenho achado íntegras as tuas obras na presença de Deus.

Lembra-te, pois, de como tens recebido e ouvido, guarda-o, e arrepende-te. Porquanto, se não vigiares, virei como ladrão, e não conhecerás de modo algum em que hora virei contra ti.

Tens, contudo, em Sardes, umas poucas pessoas que não contaminaram as suas vestiduras, e andarão de branco junto comigo, pois são dignas.

O vencedor será assim vestido de vestiduras brancas, e de modo nenhum apagarei o seu nome do livro da vida; pelo contrário, confessarei o seu nome diante de Meu Pai e diante dos Seus anjos.

Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas (Ap 3.1-6, grifos nosso).

Há muitas igrejas que cantam, cultuam, entretanto a impressão é que estamos num funeral. J. I. Packer escreveu que não há uma coisa mais solene do que um cadáver. Há muitas igrejas solenes, festivas e enfeitadas, todavia a morte reina. O chamado a missão é simplesmente ignorado. Um lugar onde a vida deveria está brotando só existe morte. Mas isso nunca deveria caracterizar uma igreja cristã. Nós somos o povo da cruz e da ressurreição. Devemos viver diariamente uma vida ressurreta. Devemos andar em novidade de vida (Rm 6). O apóstolo Paulo disse que deveríamos nos considerar mortos para o pecado, mas vivos para Deus.
A pergunta que nos vem à mente pelo texto supracitado é a seguinte: Qual é o nível de tolerância de Cristo para com um indivíduo de uma igreja? Seria de se esperar um grau de morte espiritual em outros círculos, por exemplo, políticos e outras coisas assim. Mas isso nunca deveria acontecer entre aqueles que se dizem conhecer o poder da ressurreição.
Assim como Jesus conquistou a morte, Suas igrejas deveriam refletir uma vida de poder ressurreto, o poder da Sua ressurreição. Caso contrário, não teremos nenhuma semelhança com o nosso Senhor.
Infelizmente é tão comum as igrejas procurarem uma identidade com o mundo que acabam trazendo-nos a ideia de morte espiritual.
O mundo traz morte, só Cristo traz vida, pois Ele é a Vida! Então, Cristo conclama Suas igrejas para serem cheias de vida.
Precisamos esclarecer algumas coisas nesta altura. Por cheias de vida não me refiro:
(1) Algo que é maquinado para que haja um mero emocionalismo.
(2) E também não quer dizer algo ligado a uma liturgia centrado em atividades de forma que através das atividades nós passamos uma ideia de que não estamos mortos.
Em lugar disso temos que viver uma vida daqueles que foram ressuscitados da morte (Ef 2) e vivem em novidade de vida (Rm 6).
Como é que nós reconhecemos uma igreja que mais se assemelha a um cemitério do que a um local de ressurretos?
Reparem primeiro na sentença que o Senhor Jesus profere contra esta igreja (Sardes). Não há palavras mais contundentes nestes trechos das igrejas do que estas no versículo primeiro. Mesmo que Cristo tenha alguma coisa de bom para dizer às outras igrejas com suas respectivas falácias, aqui, para Sardes Ele não tem nada a dizer. Só há censura!
Não é que não havia atividades na igreja, mas o Senhor Jesus está dizendo que apesar de suas atividades vocês estão mortos. Talvez fosse uma igreja bacana e conhecida na cidade, entretanto o Senhor Jesus disse que estava morta.
Deveria ser uma coisa impossível uma igreja está morta! Nós temos um Senhor ressurreto cheio de vida! Então deveríamos estar como igreja presos, amarrados a esta vivacidade do Cristo ressurreto. Nós temos um evangelho que nos liberta dos nossos pecados e delitos. Nós temos uma missão de estarmos envolvidos na proclamação do evangelho do Senhor até Sua volta. E apesar disso a característica de está morta é algo que pode sorrateiramente adentrar em nossas igrejas.
O povo de Deus precisa de uma estratégia bíblica para a revitalização da igreja. Em muitas igrejas, estagnação e declínio é a regra; crescimento é a rara exceção. Infelizmente é inevitável afirmar que muitas igrejas estejam “doentes”. A canção do profeta Jeremias nos parece tão familiar em nosso cenário atual: “Caiu a coroa da nossa cabeça; ai de nós, porque pecamos!” (Lm 5.16). Ou “Passou a sega, findou o verão, e nós não estamos salvos.” (Jr 8.20). Ainda ouçamos o que diz Isaías 1.5,6: “Por que haveis de ainda ser feridos, visto que continuais em rebeldia? Toda a cabeça está doente, e todo o coração, enfermo. Desde a planta do pé até a cabeça não há nele coisa sã, senão feridas, contusões e chagas inflamadas, umas e outras não espremidas, nem atadas, nem amolecidas com óleo.”.
Que Deus nos oriente num ministério e programa bíblicos para revitalização de igrejas.

Soli Deo Gloria!

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