sexta-feira, 14 de julho de 2017

REFORMA: CORRUPÇÃO E ETC

CAUSAS DA REFORMA
CORRUPÇÃO DO CLERO e INTERPRETAÇÃO MÍSTICA

Muitos historiadores estão de acordo em que uma das causas da Reforma Protestante foi a corrupção do clero. Os líderes da igreja do século 15 (e antes) estavam se corrompendo a cada dia. Como disse o escritor Justo Gonzalez: “Eles [os líderes] eram príncipes terrenos contendendo por poder político na Itália e além dela”. Como consequência, o papado (os líderes) perdeu seu papel anterior como uma autoridade espiritual a ser respeitada por todos, e como um mediador político a ser ouvido atentamente por todos.
Diante do declínio geral da autoridade espiritual da igreja, os crentes procuraram por uma solução de vários modos. Homens como Hus, Wycliff e Savonarola procuravam uma renovação pelas Escrituras Sagradas. Esse caminho foi percorrido por Martinho Lutero e outros, levando a igreja do século 16 a um grande retorno às Escrituras. A lição permanece: Não é abandonando a igreja (como muitos fizeram – hoje temos os desigrejados), mas, nas palavras de Lutero, “ir contra a igreja a favor da igreja” é que experimentaremos uma reforma da igreja. Somente por meio de crentes fiéis e comprometidos com as Escrituras Sagradas e dependentes do poder do Espírito Santo é que teremos esperança para o povo de Deus. Nós não dependemos do poder político, econômico e etc., para se igreja (lamento que muitos líderes estão seguindo esse trágico caminho), mas dependemos do poder do Espírito Santo (At 1.8). Nesse texto de Atos, o Senhor Jesus redirecionou a preocupação dos discípulos para o Reino de Deus, pois eles se preocupavam com o reino político de Israel.
Meus amados, vamos nos unir em oração e clamar a Deus por um avivamento Ad Fontes, ou seja, de volta às fontes cristalinas da Santa e Inerrante Palavra de Deus. Nós devemos rejeitar a concepção da “Nova Teologia” que recusa entender que a Bíblia é a Palavra de Deus (diz-se QUE SE TORNA A PALAVRA). Nós devemos abraçar a inerrância, a infalibilidade e a suficiência das Escrituras. Nós devemos rejeitar uma interpretação mística da Bíblia, oriunda da escola neo-ortodoxa de Karl Barth (1886-1968), cujas palavras, segundo ele, não têm qualquer significado que possa ser definido em palavras (verdade proposicional). Elas se tornar apenas “palavras de conotação”, “minha e sua interpretação”. Para esses “teólogos”, qualquer significado ou propósito para a vida precisa estar baseado em ter algum tipo de experiência existencial religiosa. Suas interpretações da Bíblia são místicas, existenciais, alegóricas e etc., Cito um exemplo: há professores de teologia que já não creem que Satanás seja uma “pessoa”, mas apenas o “mau” ou coisa semelhante. Muitos dizem que ele é um “mito”. Esse é o resultado de se rejeitar a Bíblia como Palavra de Deus. É por isso que muitos crentes não gostam de doutrina, declarações de fé, Credos evangélicos, mas gostam de experiências, montes, campanhas, marchas pra Jesus, testemunhos, arrebatamentos e etc. Essa rapaziada não está preocupada com definições teológicas, mas com “minha experiência com Jesus”; eles não se preocupam em ouvir e entender o que a Bíblia diz sobre “o que Jesus fez por mim”, mas estão encantados com “em meus passos o que faria Jesus”. Isso é discipulado sem evangelho; experiência sem doutrina.
Nessa mesma tonalidade muitos pastores e cristãos estão aceitando a homossexualidade como normal e não como pecado aos olhos de Deus. Esses supostos cristãos estão reinterpretando as Escrituras à luz de suas experiências.
Satanás tem procurado influenciar os cristãos desde o início da igreja. A técnica básica dele é o engano, que somente pode ser bem-sucedido se não conhecermos a verdade. O homem não pode determinar a verdade por si mesmo. O único modo de o homem saber o que é verdade é Deus dizer a ele o que é a verdade em termos proposicionais! (Essa é a única epistemologia razoável). Portanto, a única fonte confiável de verdade é a Palavra de Deus. (João 1.17; 17.17) Crescemos em uma cultura humanista e somos moldados por esse ponto de vista. O modo como interpretamos a Bíblia determina o que percebemos que Deus está dizendo. Isso também é uma escolha! Podemos compreender as palavras como verdade proposicional em seu contexto gramático, cultural e histórico divinamente revelado ao homem, ou podemos torná-las vazias de qualquer conteúdo doutrinário ou alegorizá-las para que signifiquem qualquer coisa que quisermos que elas signifiquem. A Bíblia deve determinar nossa visão do mundo em vez de o mundo determinar nossa visão da Bíblia.

VOLTEMOS, POIS ÀS ESCRITURAS!

Ivan Teixeira

Minister Verbi Divini

Um comentário:

  1. por isso muitos preferem entender como querem a palavra do SENHOR,pois é visto que a FÉ nao é de todos.glorias a DEUS NAS ATURAS e paz na terra os homens de boa vonatde.shalon caro pr Ivan

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