sexta-feira, 25 de agosto de 2017

IGREJA MULTIPLICADORA

Visão de Igreja Multiplicadora

A visão de Igreja Multiplicadora lida em construir igrejas locais sobre fundamentos sólidos. Entendemos que nunca poderemos construir mais do que a fundação pode aguentar. Uma igreja construída sobre uma fundação inadequada, nunca alcançará a altura que Deus deseja. Ela irá desmoronar quando ir além do que suporta sua base. Se quisermos construir uma igreja sadia, forte, crescente e que se multiplique, nós precisamos gastar tempo alicerçando uma fundação sólida. É necessário esclarecer na mente de todos os membros e líderes exatamente o porquê da existência da igreja e o que ela deve fazer. Nós precisamos esboçar a visão ou o propósito da igreja.
A chave para o cultivo de igrejas saudáveis e multiplicadoras é que os membros e os líderes estejam unidos em um só propósito. Se nossa missão não for clara, nossa moral será baixa e nos tornaremos uma comunidade medíocre e doente. Porém, quando nossa missão está clara, quando há uma declaração de propósito e pessoas trabalham juntas para alcançar o propósito maior elas não têm tempo para ficar discutindo assuntos triviais. Quando as pessoas estão ajudando a remar o barco, não têm tempo para balançá-lo! Onde não há visão, as pessoas vão para outra comunidade, ou não vem mais, ou ainda ficam perdidas.
Muitas igrejas estão vivendo por um fio, porque não têm visão. Elas cambaleiam de domingo a domingo porque perderam a visão do propósito de sua existência. Uma igreja sem propósito e missão, mais cedo ou mais tarde, se torna uma peça de museu das tradições do passado.
Pensando nisso, é que nós estamos envolvidos na elaboração de uma filosofia sadia de ministério eclesiástico para a saúde, crescimento e multiplicação da igreja local. A Visão de Igreja Multiplicadora baseia-se na teologia do princípio multiplicador que permeia os grandes temas teológicos encontrados na Bíblia. Entendemos que cada discípulo precisa fazer discípulos, pois o “fazer discípulo” é o núcleo da Grande Comissão dada pelo Senhor Jesus.

Ivan Teixeira

Minister Verbi Divini

DISCÍPULO DE JESUS


O que é um discípulo de Jesus?
Leitura Seleta: Lucas 14.25-33.

Introdução: Quando Jesus disse isto estava em caminho a Jerusalém. Sabia que ia em direção da cruz; mas as multidões que estavam com ele pensavam que ia a caminho de um império. Por esta razão falou assim. Na forma mais vívida possível disse que o homem que o seguisse não obteria poderes nem glória terrestres, mas sim devia estar disposto a ser fiel até o sacrifício das coisas mais apreciadas da vida, e a sofrer a agonia de um homem sobre a cruz.
Não devemos tomar as palavras de Jesus literalmente, em forma fria e sem imaginação. A linguagem oriental é sempre tão vívida como pode ser a mente humana. Quando Jesus nos diz que devemos odiar a nossos seres mais queridos, não o diz em sentido literal. Quer dizer que nenhum amor da vida pode ser comparado com o que devemos a Ele (William Barclay).

Acompanhar Jesus não significa ser discípulo de Jesus (v.25).
John MacArthur escreveu: “O objetivo de Cristo não era reunir multidões contemplativas, mas fazer discípulos verdadeiros”.
As pessoas querem seguir a Jesus porque Ele é popular!
As pessoas gostam de se identificarem com os famosos. Estas pessoas se aproximar por causa da fama.
As pessoas querem seguir a Jesus por causa do que Ele pode oferecer!
Grandes multidões seguiam a Jesus por causa da multiplicação dos pães. Ou seja, elas procuram alívios de suas aflições e necessidades.

1. Um discípulo é aquele que tem um profundo e exclusivo amor pelo Senhor Jesus (Lc 14.26).
Ele diz às pessoas que a devoção a Ele deve ser tão completa e sincera que nem a lealdade aos pais e outros membros da família devem ser interpostas.
O que aborreceu muitas pessoas é a palavra “ódio” que Jesus usa aqui. O Mestre realmente quis dizer que o verdadeiro discípulo deveria sentir desgosto, odiar, odiar, odiar o pai e a mãe, sua esposa e filhos, seus irmãos e irmãs?
Uma boa regra a seguir é sempre esta: “Deixe a Escritura ser sua própria intérprete”.
Você deve juntar as duas passagens paralelas.
Comparação de Mateus 10.37 com Lucas 14.26.
Mateus 10.37 O que ama pai ou mãe mais do que eu não é digno de mim; Aquele que ama filho ou filha mais do que eu não é digno de mim.
Lucas 14.26 Se alguém vem a mim e não odeia seu pai, mãe e esposa e filhos e irmãos e irmãs ... ele não pode ser meu discípulo.
Portanto, é claro que a sensação de odiar na passagem de Lucas é amar menos. Em todas as coisas Cristo deve sempre ter a preeminência (Cl 1.18).

2. Um discípulo é aquele que avalia o custo de tomar a cruz e seguir a Jesus (Lc 14.27-32).
Em outras palavras, um discípulo sabe o que estar fazendo. Ele não segue a Jesus por meras emoções momentâneas. Ele realmente conhece e segue. Sabe o que está fazendo e para onde vai.
John MacArthur escreveu: “Ele nunca adaptou Sua mensagem às preferências da maioria, mas sempre declarou abertamente o alto custo do discipulado”.

3. Um discípulo é aquele que renuncia a tudo quanto tem (Lc 14.33).
Esse é o versículo mais impopular da Bíblia! E talvez o versículo que mais recebe distorção dos pregadores.

4. Um discípulo insípido para nada mais presta (Lc 14.34-35).
Jesus enfatizou que Seus seguidores deveriam ser devidamente dedicados a Ele. Eles não deveriam ser apenas discípulos nominais. Eles devem ser sal genuíno, sal que não perdeu seu sabor.
O que Jesus diz aqui é o seguinte: quando uma coisa perde sua qualidade essencial, e deixa de cumprir a tarefa essencial para a qual foi criada, torna-se inútil e não serve mais que para ser desprezada. Nesta passagem Jesus utiliza o sal como um símbolo da vida cristã.
Quais são, pois, suas qualidades essenciais? Na Palestina o sal tinha três usos característicos.
(1) Utilizava-se para preservar.
O sal é um dos primeiros elementos utilizados para conservar. Os gregos estavam acostumados a dizer que o sal podia pôr uma alma nova nas coisas mortas. Sem sal o objeto se apodrecia e estragava; com sal conservava sua frescura. Isto deve significar que o verdadeiro cristianismo deve atuar como um preservativo contra a corrupção deste mundo.

(2) O sal se utilizava para amadurecer.
A comida sem sal pode ser repugnantemente insípida. O cristão, pois, deve ser o homem que dê sabor à vida. O cristianismo que atua como uma sombra de tristeza e um pano úmido não é verdadeiro cristianismo. O cristão é o homem que, por sua coragem, sua esperança, sua alegria e sua bondade dá um novo sabor à vida.

(3) O sal era utilizado como abono.
Era usado para fazer mais fácil o crescimento das plantas boas. O cristão deve ser tal que permita que seja mais fácil às pessoas serem boa e mais difícil serem más.


Soli Deo Gloria!