sexta-feira, 25 de agosto de 2017

DISCÍPULO DE JESUS


O que é um discípulo de Jesus?
Leitura Seleta: Lucas 14.25-33.

Introdução: Quando Jesus disse isto estava em caminho a Jerusalém. Sabia que ia em direção da cruz; mas as multidões que estavam com ele pensavam que ia a caminho de um império. Por esta razão falou assim. Na forma mais vívida possível disse que o homem que o seguisse não obteria poderes nem glória terrestres, mas sim devia estar disposto a ser fiel até o sacrifício das coisas mais apreciadas da vida, e a sofrer a agonia de um homem sobre a cruz.
Não devemos tomar as palavras de Jesus literalmente, em forma fria e sem imaginação. A linguagem oriental é sempre tão vívida como pode ser a mente humana. Quando Jesus nos diz que devemos odiar a nossos seres mais queridos, não o diz em sentido literal. Quer dizer que nenhum amor da vida pode ser comparado com o que devemos a Ele (William Barclay).

Acompanhar Jesus não significa ser discípulo de Jesus (v.25).
John MacArthur escreveu: “O objetivo de Cristo não era reunir multidões contemplativas, mas fazer discípulos verdadeiros”.
As pessoas querem seguir a Jesus porque Ele é popular!
As pessoas gostam de se identificarem com os famosos. Estas pessoas se aproximar por causa da fama.
As pessoas querem seguir a Jesus por causa do que Ele pode oferecer!
Grandes multidões seguiam a Jesus por causa da multiplicação dos pães. Ou seja, elas procuram alívios de suas aflições e necessidades.

1. Um discípulo é aquele que tem um profundo e exclusivo amor pelo Senhor Jesus (Lc 14.26).
Ele diz às pessoas que a devoção a Ele deve ser tão completa e sincera que nem a lealdade aos pais e outros membros da família devem ser interpostas.
O que aborreceu muitas pessoas é a palavra “ódio” que Jesus usa aqui. O Mestre realmente quis dizer que o verdadeiro discípulo deveria sentir desgosto, odiar, odiar, odiar o pai e a mãe, sua esposa e filhos, seus irmãos e irmãs?
Uma boa regra a seguir é sempre esta: “Deixe a Escritura ser sua própria intérprete”.
Você deve juntar as duas passagens paralelas.
Comparação de Mateus 10.37 com Lucas 14.26.
Mateus 10.37 O que ama pai ou mãe mais do que eu não é digno de mim; Aquele que ama filho ou filha mais do que eu não é digno de mim.
Lucas 14.26 Se alguém vem a mim e não odeia seu pai, mãe e esposa e filhos e irmãos e irmãs ... ele não pode ser meu discípulo.
Portanto, é claro que a sensação de odiar na passagem de Lucas é amar menos. Em todas as coisas Cristo deve sempre ter a preeminência (Cl 1.18).

2. Um discípulo é aquele que avalia o custo de tomar a cruz e seguir a Jesus (Lc 14.27-32).
Em outras palavras, um discípulo sabe o que estar fazendo. Ele não segue a Jesus por meras emoções momentâneas. Ele realmente conhece e segue. Sabe o que está fazendo e para onde vai.
John MacArthur escreveu: “Ele nunca adaptou Sua mensagem às preferências da maioria, mas sempre declarou abertamente o alto custo do discipulado”.

3. Um discípulo é aquele que renuncia a tudo quanto tem (Lc 14.33).
Esse é o versículo mais impopular da Bíblia! E talvez o versículo que mais recebe distorção dos pregadores.

4. Um discípulo insípido para nada mais presta (Lc 14.34-35).
Jesus enfatizou que Seus seguidores deveriam ser devidamente dedicados a Ele. Eles não deveriam ser apenas discípulos nominais. Eles devem ser sal genuíno, sal que não perdeu seu sabor.
O que Jesus diz aqui é o seguinte: quando uma coisa perde sua qualidade essencial, e deixa de cumprir a tarefa essencial para a qual foi criada, torna-se inútil e não serve mais que para ser desprezada. Nesta passagem Jesus utiliza o sal como um símbolo da vida cristã.
Quais são, pois, suas qualidades essenciais? Na Palestina o sal tinha três usos característicos.
(1) Utilizava-se para preservar.
O sal é um dos primeiros elementos utilizados para conservar. Os gregos estavam acostumados a dizer que o sal podia pôr uma alma nova nas coisas mortas. Sem sal o objeto se apodrecia e estragava; com sal conservava sua frescura. Isto deve significar que o verdadeiro cristianismo deve atuar como um preservativo contra a corrupção deste mundo.

(2) O sal se utilizava para amadurecer.
A comida sem sal pode ser repugnantemente insípida. O cristão, pois, deve ser o homem que dê sabor à vida. O cristianismo que atua como uma sombra de tristeza e um pano úmido não é verdadeiro cristianismo. O cristão é o homem que, por sua coragem, sua esperança, sua alegria e sua bondade dá um novo sabor à vida.

(3) O sal era utilizado como abono.
Era usado para fazer mais fácil o crescimento das plantas boas. O cristão deve ser tal que permita que seja mais fácil às pessoas serem boa e mais difícil serem más.


Soli Deo Gloria!

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