sábado, 24 de março de 2018

MERAS VÍTIMAS DA SOCIEDADE ou PROTAGONISTAS RESPONSÁVEIS?


Direitos Humanos ou Direitos dos Bandidos?

A natureza humana não é basicamente boa!
Segundo o ensino da Bíblia Sagrada todos os seres humanos têm em seu coração propensões boas e propensões más. Por causa da Queda de Adão e Eva, todos os seres humanos têm uma propensão pecaminosa ou natureza pecaminosa (teologicamente falando) herdada do primeiro casal que desobedeceu a Deus. No entanto, cada ser humano tem uma consciência que, muitas vezes, reflete as leis morais de Deus. Paulo diz: “O que a lei exige está escrito no coração deles, tendo ainda o testemunho da sua consciência e dos seus pensamentos, que ora os acusam, ora os defendem” (Rm 2.15).
Os seres humanos por terem sidos criados à imagem e semelhança de Deus, apesar da Queda, possuem, pela “graça comum” (favor do Criador a todas as criaturas) de Deus, muitas bênçãos imerecidas nesta vida pelo Criador, inclusive a percepção de certo e errado. Logo, a conduta individual da pessoa pode ser boa ou má e, com frequência, é uma mistura de ambos. As pessoas escolhem entre as propensões boas e as propensões más de seu coração, de modo que, em última análise, o que leva alguém a fazer o bem ou mal é sua própria escolha e não outras pessoas ou mesmo a sociedade. O escritor inspirado Tiago pontou:
Quando tentado, ninguém deve dizer: Sou tentado por Deus, pois Deus não pode ser tentado pelo mal e a ninguém tenta. Mas cada um é tentado quando atraído e seduzido por seu próprio desejo. Então o desejo, tendo concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, após se consumar, gera a morte (Tg 1.13-15).

Esse princípio bíblico significa que o mal não é resultante apenas da influência da sociedade sobre a pessoa, e aqueles que praticam o mal não são apenas vítimas de influências externas. Sem dúvida, as pessoas sofrem influências nocivas e, sempre que possível, a sociedade deve procurar remover essas influências. Não obstante, praticar o mal ainda é resultado das escolhas perversas do indivíduo, de modo que ele deve ser responsabilizado pelo mal que pratica[1].
Em contraste com este ponto de vista, uma perspectiva secular tenderia a acreditar que os seres humanos são basicamente bons e, portanto, quando cometem erros, a razão primária deve ser porque algo na sociedade os prejudicou e os fez agir de maneira errada. Assim, uma parte da sociedade será responsabilizada pelos erros cometidos. Em contrapartida, o próprio malfeitor será provavelmente visto principalmente como uma “vítima”, não um criminoso. Essa diferença é responsável por muitas diferenças políticas em relação às respostas ao crime e à ameaça do terrorismo internacional.
Neste viés, o verdadeiro vilão é a sociedade, e o “herói” o malfeitor que faz tudo para sobreviver numa sociedade opressora.

Responsabilidade Humana
A implicação da seção anterior é que as pessoas devem ser responsabilizadas por suas ações, porque suas ações vêm de suas decisões de seguir tendências para o bem ou para o mal que são encontradas em seus próprios corações. Por outro lado, grande parte da sociedade secular tende a querer evitar responsabilizar as pessoas por suas ações erradas, porque elas acham que a culpa é atribuída às influências da sociedade, e não ao mal no coração humano.

Algum mal violento e irracional
A Bíblia reconhece que em algumas pessoas a tendência a fazer o mal se torna excepcionalmente forte e violenta, e nesses casos deve ser restringida pela força superior (isto é, pelo governo) a fim de proteger a sociedade de danos. É por isso que Paulo pode dizer: "Porque os governantes não são um terror para a boa conduta, mas para os maus" (Rm 13.3). Alguns exemplos desse mal violento seriam Adolf Hitler na Alemanha (que só foi parado por exércitos estrangeiros), ou terroristas, ou assassinos em série e estupradores. Esses personagens não são vítimas, mas deturpadores e violadores da ordem social e precisam ser parados. Deus instituiu o governo e as autoridades com esse propósito!
Alguns que possuem um ponto de vista puramente secular e acreditam na bondade básica de todos os corações humanos rejeitariam a ideia de que a melhor maneira de lidar com essas pessoas é o uso de força superior pelo governo. Eles ainda esperariam mudanças através de mais conversas e argumentos com as pessoas mais perversas e através da tentativa de abordar as “causas” de seu comportamento (como pobreza ou uma infância violenta ou opressão por um país mais poderoso). Mas um ponto de vista bíblico diria que em algumas pessoas o mal é tão forte que essas pessoas se tornam irracionais e violentas, e elas só podem ser detidas pela polícia ou pelo poder militar, pois elas não responderão à razão: “Mas se você errar, tenha medo, pois ele não carrega a espada em vão. Pois ele é o servo de Deus, um vingador que executa a ira de Deus sobre o malfeitor” (Rm 13.4).
A ideia de que há um mal violento e irracional em alguns seres humanos - o mal que só pode ser detido por uma autoridade mais poderosa - também tem implicações significativas para várias questões políticas, não apenas na defesa nacional, mas também na punição e dissuasão do crime e até na disciplina de crianças em uma família e nas escolas.
A conclusão é que certos indivíduos precisam ser parados por meio das forças divinamente ordenadas: O GOVERNO! Por isso, entendo que “Os Direitos Humanos” tal como visto no Brasil é um desserviço à ordem, à justiça e ao bem-estar da sociedade, visto que legisla, maiormente para os bandidos!

QUE DEUS NOS AJUDE!

IVAN TEIXEIRA
Minha Consciência é Escrava da Palavra de Deus!










[1] GRUDEM, Wayne W (2010). Politics according to the Bible: A Comprehensive Resource for Understanding Modern Political Issues in Light of Scripture (p.120–122). Grand Rapids, MI: Zondervan.

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