Direitos Humanos ou Direitos dos Bandidos?
A natureza
humana não é basicamente boa!
Segundo o
ensino da Bíblia Sagrada todos os seres humanos têm em seu coração propensões
boas e propensões más. Por causa da Queda de Adão e Eva, todos os seres humanos
têm uma propensão pecaminosa ou natureza pecaminosa (teologicamente falando) herdada
do primeiro casal que desobedeceu a Deus. No entanto, cada ser humano tem uma
consciência que, muitas vezes, reflete as leis morais de Deus. Paulo diz: “O que a lei exige está
escrito no coração deles, tendo ainda o testemunho da sua consciência e dos
seus pensamentos, que ora os acusam, ora os defendem” (Rm 2.15).
Os seres
humanos por terem sidos criados à imagem e semelhança de Deus, apesar da Queda,
possuem, pela “graça comum” (favor do Criador a todas as criaturas) de Deus,
muitas bênçãos imerecidas nesta vida pelo Criador, inclusive a percepção de
certo e errado. Logo, a conduta individual da pessoa pode ser boa ou má e, com
frequência, é uma mistura de ambos. As pessoas escolhem entre as propensões
boas e as propensões más de seu coração, de modo que, em última análise, o que
leva alguém a fazer o bem ou mal é sua própria escolha e não outras pessoas ou
mesmo a sociedade. O escritor inspirado Tiago
pontou:
Quando tentado, ninguém deve
dizer: Sou tentado por Deus, pois Deus não pode ser tentado pelo mal e a
ninguém tenta. Mas cada um é tentado
quando atraído e seduzido por seu próprio desejo. Então o desejo, tendo
concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, após se consumar, gera a morte (Tg
1.13-15).
Esse
princípio bíblico significa que o mal não
é resultante apenas da influência da sociedade sobre a pessoa, e aqueles que praticam o mal não são apenas
vítimas de influências externas. Sem dúvida, as pessoas sofrem influências
nocivas e, sempre que possível, a sociedade deve procurar remover essas
influências. Não obstante, praticar o mal
ainda é resultado das escolhas perversas do indivíduo, de modo que ele deve ser
responsabilizado pelo mal que pratica[1].
Em contraste
com este ponto de vista, uma perspectiva secular tenderia a acreditar que os
seres humanos são basicamente bons e, portanto, quando cometem erros, a razão
primária deve ser porque algo na
sociedade os prejudicou e os fez agir de maneira errada. Assim, uma parte da
sociedade será responsabilizada pelos erros cometidos. Em contrapartida, o
próprio malfeitor será provavelmente visto principalmente como uma “vítima”,
não um criminoso. Essa diferença é responsável por muitas diferenças políticas
em relação às respostas ao crime e à ameaça do terrorismo internacional.
Neste viés,
o verdadeiro vilão é a sociedade, e o “herói” o malfeitor que faz tudo para
sobreviver numa sociedade opressora.
Responsabilidade Humana
A implicação
da seção anterior é que as pessoas devem ser responsabilizadas por suas ações,
porque suas ações vêm de suas decisões de seguir tendências para o bem ou para
o mal que são encontradas em seus próprios corações. Por outro lado, grande
parte da sociedade secular tende a querer evitar responsabilizar as pessoas por
suas ações erradas, porque elas acham que a culpa é atribuída às influências da
sociedade, e não ao mal no coração humano.
Algum mal violento e irracional
A Bíblia
reconhece que em algumas pessoas a tendência a fazer o mal se torna
excepcionalmente forte e violenta, e nesses casos deve ser restringida pela
força superior (isto é, pelo governo) a fim de proteger a sociedade de danos. É
por isso que Paulo pode dizer:
"Porque os governantes não são um terror para a boa conduta, mas para os
maus" (Rm 13.3). Alguns exemplos desse mal violento seriam Adolf Hitler na Alemanha (que só foi
parado por exércitos estrangeiros), ou terroristas, ou assassinos em série e
estupradores. Esses personagens não são vítimas, mas deturpadores e violadores
da ordem social e precisam ser parados. Deus instituiu o governo e as
autoridades com esse propósito!
Alguns que
possuem um ponto de vista puramente secular e acreditam na bondade básica de
todos os corações humanos rejeitariam a ideia de que a melhor maneira de lidar
com essas pessoas é o uso de força superior pelo governo. Eles ainda esperariam
mudanças através de mais conversas e argumentos com as pessoas mais perversas e
através da tentativa de abordar as “causas” de seu comportamento (como pobreza
ou uma infância violenta ou opressão por um país mais poderoso). Mas um ponto
de vista bíblico diria que em algumas pessoas o mal é tão forte que essas
pessoas se tornam irracionais e violentas, e elas só podem ser detidas pela
polícia ou pelo poder militar, pois elas não responderão à razão: “Mas se você
errar, tenha medo, pois ele não carrega a espada em vão. Pois ele é o servo de
Deus, um vingador que executa a ira de Deus sobre o malfeitor” (Rm 13.4).
A ideia de
que há um mal violento e irracional em alguns seres humanos - o mal que só pode
ser detido por uma autoridade mais poderosa - também tem implicações
significativas para várias questões políticas, não apenas na defesa nacional,
mas também na punição e dissuasão do crime e até na disciplina de crianças em
uma família e nas escolas.
A conclusão
é que certos indivíduos precisam ser parados por meio das forças divinamente
ordenadas: O GOVERNO! Por isso, entendo que “Os Direitos Humanos” tal como
visto no Brasil é um desserviço à ordem, à justiça e ao bem-estar da sociedade,
visto que legisla, maiormente para os bandidos!
QUE DEUS NOS
AJUDE!
IVAN
TEIXEIRA
Minha
Consciência é Escrava da Palavra de Deus!
[1] GRUDEM, Wayne W (2010). Politics according to the Bible: A
Comprehensive Resource for Understanding Modern Political Issues in Light of
Scripture (p.120–122). Grand Rapids, MI: Zondervan.
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