Já me
falaram isso algumas vezes. Há pessoas que querem delinear o campo de ação de
um pastor. No entanto, como sou um homem de convicções inegociáveis e creio
piedosamente que a Bíblia é a Palavra de Deus, não posso me calar diante do
cenário de corrupção e decadência de minha amada nação brasileira.
Acredito que
os pastores têm a responsabilidade de ensinar sobre questões políticas. Sim,
nós pastores precisamos elencar uma cosmovisão bíblica para orientar o povo de
Deus sobre determinados partidos e políticos cujo viés ideológico é
anti-bíblico. Não devemos nos calar quando vemos pessoas sendo arrastadas por
ideias e ensinos reprovados por Deus. Nosso campo de ação não é apenas soteriológico,
mas social também. Nossa teologia elenca um Deus soberano sobre os governos
existentes. Sabemos que nossa luta não é contra a carne e o sangue, mas sim
contra os poderes das trevas que atuam nos filhos da desobediência. E é
exatamente neste ponto, por meio de nossa obediência e firme luta pelos princípios
morais e espirituais, que nós devemos nos posicionam neste cenário político
atual.
Crendo que
Deus chama certas pessoas para diferentes tarefas na obra geral, inclusive para
a política, nós pastores devemos incentivar e orientar certas pessoas a se
envolverem profundamente com o processo político, talvez a ponto de se
candidatarem a um cargo para assim defender os valores basilares da moral
judaico-cristão. Não me refiro a tornar um cargo civil numa plataforma da
religião, pois o governo é laico, mas, sim, por meio de uma vida íntegra erguer
projetos que firme e expanda valores construtivos para o bem-estar da
sociedade.
Creio também
que os pastores têm a responsabilidade específica de pregar e ensinar com base
na Bíblia a respeito de pelo menos algumas questões que afetam as leis, o
governo e a política. Afinal, esses assuntos fazem parte do ensino da Palavra
de Deus. E é claro, uma sociedade estará de pé ou caída pelos valores que ela
abraça. Não há sociedade neutra, pois somos produtos de nossas reais crenças.
Certos políticos,
partidos e até alas do governo e da política que esposam ideias anti-bíblicas e
anti-Deus (certo presidente disse que é impossível governar sem Deus e a
Bíblia), apoiando abortos, a doutrinação de criancinhas, a normatização do
comportamento homossexual, artes imorais, corrupção (conquanto que dê o pão
tudo bem!) e apoio a certos movimentos sociais que mais dividem a população do
que a une, devem ser repudiadas e reprovadas pelos pastores. Tais como os
profetas do Antigo Testamento, nós devemos nos posicionar sobre as nações que
massacram os indefesos e apoiam os bandidos.
Nós pastores
temos a responsabilidade bíblica, ética e cível de orientar o povo de Deus para
votar consciente para termos um governo mais sensato, voltado para a base da
sociedade (família), que não advoga em causa própria, mas sim em favor da
nação.
Pastores,
pregadores e teólogos que sucumbem às ideologias de esquerda é um desserviço ao
Reino de Deus e a sociedade brasileira!
Unamo-nos
por um Brasil melhor!
Ivan
Teixeira
Minha
Consciência é Escrava da Palavra!
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