Jesus falou
sobre a corrupção do Templo: “vós,
porém, a transformais em covil de salteadores”.
A condenação é para os adoradores que vivem
em pecado fora do templo e então entram na casa de Deus para “se esconder” de
seus pecados. E também para os líderes que estão transformando a Casa de Deus
em uma feira mercantilista.
A Casa de Deus não deve se tornar um covil de
pecadores obstinados, mas um confessionário para pecadores arrependidos! Uma
coisa é certa, quando deixamos de pregar o evangelho nossas congregações locais
se tornam covis de pecadores obstinados que são entretidos pelas campanhas
mirabolantes.
Essa Casa não deve se tornar num galpão de
comércio, numa plataforma política, em um picadeiro de entretenimento, numa
casa de show e muito menos numa passarela de desfiles de selfies.
O Templo que foi constituído como Casa de
oração foi transformada num “covil de
salteadores”. É claro que essa transformação
é paulatina. Concessões vão sendo feitas e épocas depois a corrupção se
instala.
Como pastores e cristãos nós devemos ter cuidado
com as transigências e concessões. Tenho dito que um pequeno desvio hoje da
moral, posteriormente se torna um grande abismo da imoralidade. Um pequeno
desviou hoje da doutrina, pode se tornar numa grande heresia amanhã. Uma pequena
transigência hoje na litúrgica, amanhã se transforma numa concessão para shows
e espetáculos mundanos.
Cuidado, a casa não é nossa é d’Ele! Não é
para nossos entretenimentos e nossas apresentações, mas, sim, foi separada para
ouvir Sua voz (pregação e ensino da Bíblia) e contemplar Sua beleza (por meio
de cânticos e adoração) (Sl 27.4).
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