segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

DOIS TIPO DE PREGADORES!


PREGADOR “PLACA DE SINALIZAÇÃO” E PREGADOR “GUIA DE MUSEU”

Vou usar estas analogias para compor certas verdades sobre dois tipos de pregadores. Aqui, vemos o pregador “placa de sinalização”. Esses tais como as placas estão cheios de informações, e até informações precisas, claras e bastante interessantes, no entanto sem vida, sem graça e etc. Assim, pode-se detectar muitos pregadores hoje, ortodoxos, mas sem ânimo, sem vida, sem entusiasmo, sem graça, sem unção, sem aquele poder da demonstração do Espírito. Como as placas eles exibem as verdades, porém as verdades não banhadas pelo óleo do Espírito Santo. Dedicam-se ao estudo, mas não buscam a vitalidade que só o Espirito Santo pode dá. Arrisco-me a dizer que a Bíblia só é suficiente se tiver banhada pelo óleo do Espírito Santo. Caso contrário, teremos apenas somente placas de sinalizações. É claro, que tais placas têm suas utilidades, mas, por favor, entenda meu ponto da analogia. Todos sabem que não devemos levar a analogia ao extremo.
Por outro, lado vejo aqueles pregadores “guia de museu” ou “guia turísticos”. Esse têm conhecimento, sabem sinalizar bem e falam com propriedade e acima de tudo eles dão vida, por assim dizer, às peças do museu ou àqueles pontos turísticos (claro que há certos guias desarticulados, imprecisos e sem graça nenhuma). O guia é mais importante ainda quando as pessoas não tem muitas informações sobre os locais ou os objetos. Falo isso por experiência própria. Certa ocasião estive na Wesley House (Casa de Wesley) em Londres, Inglaterra, e tive o privilégio de ser conduzido pela casa deste grande pregador por um senhor, diácono da igreja que ficava ao lado, e confesso que ele deu vida ao ambiente. Ele falou detalhes sobre a biblioteca de Wesley e outras coisas. Mas o que me chamou a atenção foi seu quarto de oração, o guia nos falou certas coisas que deu vida aquele ambiente. E, confesso, naquele momento fui transportado para aquela época memorável e senti algo extraordinário. Olhei para os pastores que estavam comigo e eles também estavam como que tomados por algo sobrenatural. Deixamos o guia prosseguir e ficamos mais um pouco no quarto de oração e nos ajoelhamos com lágrimas nos olhos e uma poderosa presença de Deus se manifestou que todos nós, sem falar uma palavra um ao outro, começamos a chorar e a orar profusamente. Que experiência gloriosa! Você notou o que quero dizer quando falo de um pregador ser um “guia de museu ou guia turístico”? Os guias dão vida! Principalmente aqueles que falam com emoção. Eles fazem você ser transportado para aquela história. Foi isso que aquele bendito diácono da igreja de John Wesley fez. Ele era instruído, ele nos informou, mas também nos impactou dando vida aquele “velho” quarto de oração. É isso que precisamos hoje, pregadores que dão vida ao texto e não nos transmita meras informações. Essa vida só é possível quando o pregador é cheio do Espírito Santo, quando eles são banhados com o óleo do Espírito, quando eles se dedicam a buscar o orvalho do céu sobre os seus sermões. Nós já sabemos que sermões mortos matam. Sermão sem fogo é gélido. Sermão sem vida só mantém sua forma e estrutura. Nós precisamos de pregadores que como os guia levem as pessoas a entender, mas também a sentir as verdades do evangelho.
Um pregador eficaz fará isso por seus ouvintes!
Há muitos pregadores que não se envolver com a mensagem que pregam. Parecem mais placas de sinalizações. Eles têm as informações, mas sem vida, sem lágrimas, sem emoção. São até bem “bonitinhos”, polidos, mas não tem vida. Mantêm suas formas, posições e estruturas, mas não têm vida.
Mas o pregador “guia de museu”, gesticula, aponta, fala baixo e alto, às vezes chora, se emociona, curva a cabeça em reverência ao que está falando, dá aquela pausa, pois sente a grandeza da mensagem que transmite. Ele dá vida, pois a mesma flui por ele sob os auspício da unção do Espírito Santo.
O pregador deve realizar o ministério com algum nível de entusiasmo. Gerald Kennedy, um popular líder metodista da última geração, escreveu sobre um bispo que visitou a igreja de um de seus jovens pastores e o ouviu falar. Depois, sentaram-se juntos no escritório do pastor. "Vou deixar você descansar", disse o bispo. "Você deve estar cansado depois de pregar."
“Não”, respondeu o pastor, “nunca me canso quando prego”.
O bispo respondeu: “Filho, quando um homem prega, alguém se cansa.”.
O cansaço depois de uma mensagem não garante que a pregação tenha sido eficaz, mas se o pregador envolver força emocional no “parto”, ele provavelmente se sentirá emocionalmente esgotado quando terminar.

Que Deus nos ajude neste preciosa tarefa ministerial a sentir as “dores de parto” da intercessão em prol da graça e unção do Espírito Santo!

IVAN TEIXEIRA.

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