Quem já não ouviu falar de “pregador reformado e mensagem reformada?”. Quem também já não ouviu falar de pregador metodista, batista e etc., e por que não falar de pregador e mensagem pentecostal?
Creio que é legítima, e posso dizer, na perspectiva bíblica, mais legítimo ainda é falar-se em pregador e pregação pentecostal. Isso é escriturístico, pneumático e teológico! Tal designação reporta-se para o Dia de Pentecostes, quando então Deus cumpriu Sua promessa ao exaltar Seu Filho Jesus e derramar sobre Seus discípulos o Espírito Santo para revesti-los de poder, tornando-os testemunhas ousadas dos eventos salvíficos. Podemos sinalizar que neste Dia histórico vemos o derramamento pentecostal; a reação dos incrédulos ao mover pentecostal; o pregador e a pregação pentecostal e uma igreja pentecostal. Então, ser pentecostal, é bíblico, pneumático e histórico. É uma expressão bíblica, um evento do Espírito e um grande Movimento histórico ou da História do Cristianismo.
Minha proposta neste livro não é simplesmente traçar estilos pessoais de pregadores ou mesmo elencar a superficialidade de certas pregações no meio pentecostal. Nem pretendo debruçar-me sobre certos aspectos do pragmatismo, da teologia da prosperidade, do entretenimento e etc., que têm minado nossas mensagens pentecostais – mesmo que possa falar resumidamente sobre estes assuntos no decorrer da exposição. Mas, meu objetivo é dar um norte, apontar um caminho e até caracterizar biblicamente o que venha (ou deveria) ser uma pregação e um pregador pentecostal.
TEIXEIRA, Ivan. PREGAÇÃO E O PREGADOR PENTECOSTAL, p.14. São Paulo, SP, Brasil: Editora Reflexão, 2020.
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