terça-feira, 9 de maio de 2017

FILHOS DAS TREVAS!

Filhos das trevas!

As Escrituras claramente revelam duas coisas em relação as trevas tanto nos incrédulos quanto nos crentes.

Descrestes como filhos das trevas?
Em Mateus 4.16, lemos que o pecador não arrependido “jazia em trevas”.
Os incrédulos estão nas trevas, mergulhados nas trevas mentais, morais e espirituais devido ao pecado e à incredulidade (cf. Jo 1.5; 3.19; 8.12; 1Co 4.6; Ef 4.17-18; 5.8,11).

Em Mateus 6.23, nosso Senhor nos alerta ao afirmar que “se, porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas. Portanto, caso a luz que em ti há sejam trevas, que grande trevas serão!”.
Aqui, a analogia é simples: Se o seu olho for mau, nenhuma luz poderá entrar e você será deixado nas trevas por causa dessa enfermidade. Portanto, qualquer forma de religião tal como a expressada pelas “poderosas gospel” é superficial, terrena e mundana deixando as mentes em obscuridade e os corações em trevas (insensíveis).

Nosso Senhor disse para Paulo que os incrédulos estão em trevas e estão sob a potestade de Satanás. Mas, Paulo, por intermédio do santo evangelho foi enviado por Cristo “para lhes abrires os olhos e os converteres das trevas para a luz e da potestade de Satanás para Deus, a fim de que recebam eles remissão de pecados e herança entre os que santificados pela fé em Mim” (At 26.18).

Crentes amando as trevas?
É lamentável que as pessoas, mesmo as que se dizem crentes, amam “mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más” (Jo 3.19). As obras que praticam, contrária as Escrituras, revelam seu amor pelas trevas do mundo! Não se submetem a simplicidade da liturgia delineada nas Escrituras, pois almejam fazer apresentações mirabolantes, carnais e mundanas mostrando quão grande é o amor pelas coisas das trevas deste mundo tenebroso.
O problemas das trevas no meio evangélico popular não é a falta de luz (cf. Sl 119.105), mas a falta de um coração disposto para se submeter as Escrituras como ÚNICA norma de FÉ e PRÁTICA. As pessoas inventam e imitam de tudo para tornar a liturgia mais atrativas aos sanguessedentos por divertimentos. Trevas (cegueira) pura!

Crentes andando nas trevas?
Nosso Senhor nos alertou: “[...] Ainda por um pouco a luz está convosco. Andai enquanto tendes a luz, para que as trevas não vos apanhem; e, quem anda nas trevas não sabe para onde vai” (Jo 12.35).
Por que vamos rejeitar a luz do evangelho para andar nas trevas deste mundo? As pessoas que “andam nas trevas”, seguindo o que a sociedade aprova e aplaude, “não sabe para onde vai”. Quantos cristãos não estão em trevas, visto que rejeitam as Escrituras e sucumbem à sabedoria mundana?
O apóstolo do amor, João, nos alerta: “Se dissermos que mantemos comunhão com Ele e andamos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade” (1Jo 1.7).
A questão é que as pessoas não suportam o ensino direto das Escrituras e ficam “sentidas” quando são expostas à luz da Palavra de Deus.
E quando me refiro aos irmãos como “amados”, o faço tal como o faria ao me reportar a um prostituto, ladrão, avarento! Amando os filhos das trevas, todavia reprovando suas práticas! “Filhos das trevas” implica que quando as pessoas se rendem ao poder do mal, tornam-se em homens ou mulheres cujo modo de vida é contrário ao Deus vivo. De maneira que mui apropriadamente são chamados filhos das trevas ou filhos da desobediência (Ef 2.2; 5.8).
A Bíblia descreve que os descrentes e até alguns crentes que rejeitam o claro ensinamento das Escrituras estão em trevas e se tornam filhos das trevas se permanecerem no erro. Por causa disso a Bíblia usa a luz para retratar a salvação e libertação (cf. At 26.23; 13.47; Mt 4.16 para citar alguns).

Crentes como sócio das trevas?
Falando para os crentes em Éfeso Paulo escreveu: “E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as” (Ef 5.11). Aqui, Paulo, claramente alerta aos crentes a não se associarem às obras das trevas; pelo contrário, condenai-as! Na paráfrase de Eugene Peterson lemos: “Não desperdicem tempo em trabalho inútil, que para nada serve. É caminhar na escuridão. Ao contrário, denunciem a baixeza dessas coisas”.
Se associando as práticas das trevas nos tornamos “filhos das trevas”. Coisa que não devemos APOIAR, mas DENUNCIAR, CONDENAR e REPROVAR!
A responsabilidade do cristão não termina com a sua própria rejeição do mal. Ele também é responsável por expor as trevas e opor-se a elas onde quer que sejam encontradas, especialmente quando é encontrada na igreja. Se as aprovamos, estamos sendo “sócio das trevas”.

Não mais do Império das trevas!
 É por meio da pregação do santo evangelho que “Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o Reino do Filho do Seu amor” (Cl 1.13).
Se já fomos libertos pelo Senhor Jesus do “império das trevas”, porque ainda vamos ceder aos princípios deste reino de escuridão?
Como disse Pedro:
Portanto, se, depois de terem escapado das contaminações do mundo mediante o conhecimento [LUZ] do Senhor e Salvador Jesus Cristo se deixam enredar de novo e são vencidos, tornou-se o seu último estado pior que o primeiro.
Pois, melhor lhes fora nunca tivessem conhecido o caminho da justiça, do que, após conhecê-lo, volverem para trás, apartando-se do santo mandamento que lhes fora dado.
Com eles aconteceu o que diz certo adágio verdadeiro: O cão voltou ao seu próprio vômito; e: a porca lavada voltou a revolver-se no lamaçal (2Pe 2.20-22).

Poder das trevas
Nosso Senhor disse aos religiosos que não quiseram Lhe ouvir: “Diariamente, estando Eu convosco no templo, não pusestes as mãos sobre Mim. Esta, porém, é a vossa hora e o poder das trevas” (Lc 22.53). Ele queriam matar Jesus porque não suportavam os ensinamentos de Jesus, por isso, nosso Senhor disse que eles eram “filhos do Diabo”, pois praticam as obras dele (cf. Jo 8.44).


Poderia expor mais exemplos das Escrituras que nos mostram como nos tornamos filhos das trevas, filhos da desobediência, filhos da ira e etc., quando deixamos de seguir os retos caminhos do Senhor!

IVAN TEIXEIRA
Minister Verbi Divini

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