segunda-feira, 8 de maio de 2017

IGREJAS FORTES; FAMÍLIAS FORTES!

Igrejas Fortes; Famílias Fortes.

 
Igrejas fortes, famílias fortes; Famílias fortes, igrejas fortes.
Igrejas edificadas, famílias edificadas; Famílias edificadas, igrejas edificadas.
Igrejas saudáveis, famílias saudáveis; Famílias saudáveis, igrejas saudáveis.

O QUE É UM MINISTÉRIO DE CASAIS?
Utilizando-se de uma cosmovisão bíblica, é aquele serviço, divinamente orientado pelas Escrituras Sagradas, nossa única regra de fé e prática, que procura diligentemente instruir homens e mulheres nas verdades essenciais do santo evangelho tornando-os instrumentos de edificação e fortalecimento da igreja e das famílias. Promovendo famílias fortes para que tenhamos igrejas fortes.

FAMÍLIAS FORTES DEPENDEM DE IGREJAS FORTES
Entretanto, creio que para termos famílias fortes, também é necessário termos igrejas fortes na Palavra de Deus. A igreja é descrita por Paulo como “[...] a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade” (1Tm 3.15). Tal descrição nos ajuda a entender o fundamental papel da igreja local na edificação das famílias. Quando a igreja, igreja do Deus vivo, assume sua funcionalidade como “coluna e baluarte da verdade” do evangelho, necessariamente presenciaremos famílias fortes.
Não podemos negligenciar nenhum lado desta sagrada moeda: Igrejas fortes, famílias fortes; Famílias fortes, igrejas fortes! Nesta ordem!
Uma tarefa importante, não a essencial que é glorificar a Deus na formação do caráter de Cristo nos salvos, da igreja local é capacitar homens e mulheres para uma vida conjugal agradável, capacitar pais para uma criação e educação sob a égide do santo evangelho, bem como instruir filhos nas verdades bíblicas para honrarem seus pais.
É a igreja que instrui, fortalece e edifica as famílias por meio da pregação e ensino das Sagradas Escrituras. Mesmo que a família seja a primeira Instituição Divina na criação, a Igreja é a primeira Instituição Divina após a Queda. Se não tivesse tido a Queda, então era a Família que edificaria a sociedade, mas agora, após a Queda, no plano Redentor, Deus instituiu a Igreja para edificar e fortalecer as famílias e essas a sociedade. Por isso, primeiramente IGREJAS FORTES, FAMÍLIAS FORTES; igrejas e famílias fortes promovem sociedades fortes.

IGREJAS FORTES, FAMÍLIAS FORTES!
Na concepção bíblica o Templo para um judeu era mais importante do que o lar, pois este dependia daquele. O Templo é mais importante do que o lar, pois Deus é mais importante do que a família. Então, tenho a razão bíblica para afirmar que quando temos igrejas fortes, teremos famílias fortes; Igrejas saudáveis, famílias saudáveis. Todavia, compreendo que igrejas fortes constituem-se de famílias fortes. Porém, biblicamente é impossível ter famílias fortes sem igrejas fortes. Quando temos igrejas que são regidas pelas Escrituras teremos famílias alimentadas, orientadas, edificadas e fortalecidas pela pregação e ensino constante da verdade do evangelho. Entendo que, primariamente, a igreja local é um ambiente para fortalecimento, crescimento e maturidade dos salvos em Cristo (cf. At 2.42-47). A igreja focaliza nos indivíduos para o crescimento na graça e no conhecimento. Consequentemente, esses indivíduos fazem parte de uma família tornando-se instrumentos para edificar famílias fortes em Cristo pela Palavra da verdade.

A igreja local
A igreja local precisa ser um ambiente onde os casais, as famílias e os solteiros encontrem ministrações sobre as verdades de Deus para suas vidas. As pessoas precisam entender o que Deus diz sobre seu casamento, sua família e sua vida como solteiro. Quando uma igreja local se dedica a expor a Palavra de Deus às famílias, ministrando as grandes doutrinas da Palavra de Deus, não apenas sobre famílias, elas se tornam fortes e fazem proezas no nome do Senhor. Igrejas fortes produzem famílias fortes; e famílias fortes, fortalecem as igrejas. Não posso ter uma se negligenciar a outra.

O Livro de Atos: Igrejas edificadas na Palavra fortalecem famílias
Neste precioso livro da Bíblia somos presenteados por Lucas com alguns quadros da vida e ministério da Igreja Primitiva. Lucas tem a habilidade, inspirada pelo Espírito Santo, de traçar descrições resumidas da vida e práticas ministeriais dos cristãos do primeiro século. Lucas salienta resumos da situação da igreja nas várias etapas do seu progresso.
Dentre vários textos que descrevem o viver diário e ministerial da igreja destacamos Atos 5.42: “E todos os dias, no templo e de casa em casa, não cessavam de ensinar e de pregar Jesus, o Cristo”.
Claramente esse texto nos mostra que o costume diário da igreja era pregar e ensinar o evangelho do Senhor Jesus, ou seja, dirigir esforços evangelísticos às grandes massas presumivelmente no Pórtico de Salomão, uma área do Templo, bem como pregar e ensinar às famílias de casa em casa.
Uma igreja compromissada com a Bíblia tem compromisso com as famílias. A Igreja Primitiva fortalecia famílias porque era guiada e edificada na pregação de “Jesus, o Cristo”.
A centralidade de Jesus Cristo era fundamental na vida da igreja e no fortalecimento das famílias.

A tese principal!
Esta é a minha tese: IGREJAS FORTES, FAMÍLIAS FORTES! Quando as famílias são fortalecidas por um ministério de uma igreja dedicada na Palavra, consequentemente teremos igrejas fortes.
Dizer que primeiramente precisamos de famílias fortes para ter igrejas fortes, assemelha-se a dizer que precisamos estar de pés sem ter as pernas; precisamos olhar sem ter os olhos; precisamos se alimentar sem ter o alimento. Também se assemelha a edificar um edifício sem ter os fundamentos.
Visto que a igreja é a “casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade” (1Tm 3.15), indicando que a igreja sustenta a verdade da Palavra revelada de Deus, as famílias serão edificadas e fortalecidas quando a igreja assumir sua responsabilidade como “coluna e baluarte da verdade”. A palavra traduzida por “baluarte” aparece somente aqui no Novo Testamento e indica a fundação sobre a qual repousa um edifício.
Deus em Sua soberania instituiu a igreja para ser a coluna e baluarte da verdade do santo evangelho. E quando nossas igrejas locais se dedicam a tão precioso e importante ministério, veremos famílias salvas, restauradas, edificadas, fortalecidas e cheias do Espírito Santo.
Como já falei acima, precisamos ter os dois lados desta preciosa moeda: igrejas fortes, famílias fortes; famílias fortes, igrejas fortes. Sem um dos lados nos assemelhamos a um corpo disforme. Não devemos enfatizar um em detrimento do outro. Ambas as verdades precisam ser observadas, todavia a ordem é fundamental para o sucesso bíblico destas duas preciosas instituições divinas.


IGREJA: Família de Deus
Outro ponto que podemos destacar ao colocar a frase na ordem supracitada, “igrejas fortes, famílias fortes”, é a descrição bíblica da igreja como “família de Deus”. Então, posso afirmar que quando a família de Deus está edificada e fortalecida, minha família também será edificada e fortalecida, visto que sou membro da família de Deus.
Os cristãos/igreja como “família de Deus”:
Família de Deus
Efésios 2.19: “Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus”.
Esse texto fala que a família de Deus não é a minha família. A família de Deus é a igreja. Cada pessoa salva é membro da família de Deus.
Ousadamente, nós podemos afirmar que a igreja é mais importante do que qualquer família aos olhos de Deus. Jesus morreu pela igreja, a família de Deus e não por uma família em particular. Com isso não desprezo a família, apenas a coloco no seu devido lugar no plano de Deus. Ele, pela aliança feita a Abraão, por meio de Cristo Jesus, abençoa cada família da terra salvando todos os que creem para que se tornem membros de Sua família. Essa minha assertiva vai parecer desarmônica e não popular na época que vivemos, visto que muitos pastores e pregadores se tornaram terapeutas familiares em vez de pastores e pregadores eclesiásticos.
Esse texto mostra claramente que os pecadores redimidos não apenas se tornam cidadãos celestiais, mas também membros da própria família de Deus. O Pai concede aos cristãos o mesmo amor infinito dado ao Seu amado Filho, Jesus Cristo (Ef 1.5; cf. Hb 3.6).
O texto afirma claramente que todos os salvos pela graça de Cristo Jesus são membros da “família de Deus”. Paulo salienta uma verdade importantíssima: a família de Deus está sendo edificada “sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo Ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular; no qual todo edifício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor, no qual também vós juntamente estais sendo edificados para a habitação de Deus no Espírito” (Ef 2.20-22).
Algumas verdades podem ser sublinhadas:
(1) os membros salvos pela graça pertencem a família de Deus;
(2) a família de Deus tem um firme fundamento que é Cristo Jesus, a pedra angular;
(3) a família de Deus está sendo edificada neste poderoso e inabalável fundamento da doutrina dos apóstolos e profetas;
(4) O Senhor Jesus Cristo e Sua obra são fundamentais no crescimento, edificação e fortalecimento da família de Deus;
(5) a família de Deus por meio do santo ensinamento do evangelho de Cristo precisa ajustar-se continuamente para um crescimento sadio;
(6) a família de Deus, crescendo saudavelmente, torna-se um santuário dedicado ao Senhor;
(7) a família de Deus, como um santuário dedicado ao Senhor, está sendo edificada para a habitação de Deus no Espírito.
Agora, imaginem comigo, se todas as igrejas locais com seus respectivos líderes buscassem pregar e viver estas verdades, como não seria glorioso está numa igreja como esta? Tal igreja, família de Deus, seria uma potência na edificação e fortalecimento dos membros das famílias que a compõem. Continuo afirmando: igrejas fortes, famílias fortes!
Concordo plenamente com o grande pregador e pastor Martin Lloyd-Jones quando escreve:
[...] se tão-somente nos déssemos conta do que é ser cristão e membro da Igreja Cristã, muitos dos nossos problemas, senão todos seriam imediatamente resolvidos. Se tão-somente pudéssemos subir às alturas da nossa alta vocação em Cristo Jesus e dar-nos conta de que ocupamos esta posição, as picuinhas e os problemas se tornariam inimagináveis; despencariam, seriam indignos de consideração. Pois bem, em certo sentido, esse é o argumento de todas as Epístolas do Novo Testamento. Todas essas Epístolas foram escritas para igrejas, para membros das igrejas, e o que cada uma delas faz é precisamente o que venho dizendo. Todas elas começam dando-nos um quadro descritivo da nossa posição como membros da Igreja Cristã, e depois, tendo feito isso, elas dizem: bem, agora, à luz disso, obviamente é assim que você tem que viver. Essa é a análise de cada uma das Epístolas do Novo Testamento.

Assumindo a responsabilidade
Veja que se cada igreja assumisse sua responsabilidade e se cada membro do corpo de Cristo, da família de Deus, compreendesse as verdades de sua realidade em Cristo Jesus, não há dúvidas de que experimentaríamos um poderoso e verdadeiro avivamento e um genuíno despertamento espiritual. Tal renovação da igreja e de seus membros proporcionaria um poderoso ambiente para o crescimento, edificação e fortalecimento das famílias. Como venho afirmando: igrejas fortes, famílias fortes; igrejas saudáveis, famílias saudáveis.
Quando os líderes procuram edificar e fortalecer as famílias sem a igreja, como temos visto atualmente, por meio dos populares palestrantes motivacionais, psicologizados e secularizados, a base de tal edificação é fraca e autodestruitiva, visto que é humanista e não biblicista.
Tenho notado que a igreja tem se mostrado fraca, sucumbindo aos ventos de doutrina dos palestrantes populares com suas dicas para o sucesso e, por vezes, deixando que tradições humanas e ensinamentos seculares ocupem espaços ilegítimos dentro de sua estrutura e mensagem. Quando o ensino bíblico tem sido enfatizado, a igreja tem sido fortalecida e revitalizada. Consequentemente as famílias são impactadas.

A tarefa da igreja
A verdade é que a tarefa primordial da igreja é ensinar, instruir os santos para o desempenho do ministério. A igreja local com seus líderes precisam se dedicar a equipar os santos, numa comunhão fraternal cristã (comunhão entre irmãos permeada pelo relacionamento vertical com Cristo); para que, com vidas transformadas, santas e agradáveis a Deus, os membros do Corpo de Cristo evangelizem e ensinem. Evangelização não pode, portanto, ser dissociada de ensino.
Se não for por meio de um ambiente de uma igreja saudável e forte, sob o bastão da verdade do santo evangelho, as famílias fracassarão e definharão. Quando a igreja local fracassa em sua devoção e perseverança na pregação e no ensino das verdades de Deus, as famílias sucumbirão e fracassarão em alcançar o desígnio Divino esboçado no texto Sagrado.
O profeta Isaías nos alerta que se as pessoas não agirem, pregando e vivendo, segundo “à lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva” (8.20).
O menosprezo da verdade bíblica para a edificação das igrejas locais e das famílias que a compõem constitui a grande derrocada, pois o substituto é mundano, secularizado e cheio das dicas da psicologia pop. Não é sem causa que muitas igrejas locais e as famílias que a compõem não têm visto a “alva” de um verdadeiro avivamento bíblico.
A Palavra de Deus, como tenho sublinhado e ainda enfatizarei, é o único padrão absoluto e fidedigno para a edificação das igrejas e das famílias.
Paulo salientou que: “Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda a boa obra” (2Tm 3.16-17).
Essa mesma “Escritura” diz Pedro é uma semente incorruptível, “a Palavra de Deus, a qual vive e é permanente” (1Pe 1.23).
Não há razão, pois, para menosprezarmos o conselho de Deus para a edificação da igreja e das famílias.
CÔNJUGE E FILHOS: minha família
Como membro da família de Deus eu devo cuidar de minha própria família.
Todo marido-pai, especialmente os obreiros, são ordenados a cuidar de sua própria família.
Aos cristãos em geral!
Paulo escreveu em 1ª Timóteo 5.8 as seguintes palavras: “Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente”.
Lamentavelmente muitos dentre nós não estão sabendo conduzir a família fielmente diante de Deus.
Deus escolheu Abraão para conduzir sua família no caminho do Senhor. Lemos em Gênesis 18.19: “Porque Eu o tenho escolhido, a fim de que ele ordene a seus filhos e a sua casa depois dele, para que guardem o caminho do Senhor, para praticarem retidão e justiça; a fim de que o Senhor faça vir sobre Abraão o que a respeito dele tem falado.”.
O verdadeiro comportamento cristão começa em casa com a sua própria família (oikos, “casa”, “família”, como em 1Tm 3.4-5, 12, 15).
Esse texto (1Tm 5.8) claramente fala que devemos ser responsáveis pela edificação e pela benfeitoria dos membros de nossa família, especialmente com nossos progenitores (v.4). Paulo entendia que a maioria dos pagãos naturalmente cumpria o dever de cuidar dos seus, por isso os cristãos, que têm o mandato e o poder de Deus para cumpri-lo e não o fazem, comportam-se de maneira pior do que os pagãos.
O apóstolo Paulo elenca dois motivos pelos quais os filhos e os netos devem cuidar de seus pais e avós. Primeiro, retribuir a eles o bem recebido. Segundo, agradar a Deus. Esse gesto é aceitável diante de Deus. A demonstração de cuidado aos pais e avós traz glória a Deus, conforto à família e edificação à igreja.

Aos pastores e líderes!
Ao pastor, Paulo ordena: “e que governe bem a própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito (pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus?)” (1Tm 3.4-5).
O primeiro rebanho do presbítero/pastor é sua família. Se ele fracassa em cuidar de sua casa, está desqualificado para cuidar da casa de Deus. Se não cria os filhos no temor do Senhor, não é capaz de exortar os filhos dos demais crentes. Se os próprios filhos não lhe obedecem nem o respeitam, dificilmente sua igreja lhe obedecerá e respeitará sua liderança.
John Stott diz corretamente que o pastor é chamado a exercer liderança em duas famílias, a dele e a de Deus, e a primeira é onde ele é treinado para poder atuar na segunda.
Hans Bürki alerta que, se as famílias, mesmo as famílias nucleares de nosso tempo, não forem mais centros espirituais e locais de treinamento do amor experimentado de Deus, as igrejas se tornarão desertas, apesar de todo o ativismo. Por isso, cuidar das igrejas significa construir antes de tudo famílias saudáveis na fé.

O problema da negligência e irresponsabilidade de alguns membros da família
Famílias saudáveis na fé são antes de tudo constituídas por membros saudáveis de uma igreja edificada e fortalecida na Palavra de Deus. Todavia, há a possibilidade de existir pessoas numa igreja local saudável que negligenciam os ensinamentos do santo evangelho. Tais pessoas são indignas de exercerem o santo ministério. As pessoas que fracassam, após serem instruídas na fé evangélica, no pastoreio de suas respectivas famílias são desqualificadas para o exercício ministerial na igreja local.
É lamentável que muitos casais, filhos, mães e pais sejam negligentes aos ensinamentos promovidos por líderes cristãos compromissados com a pregação da Palavra de Deus. Torna-se uma grande tragédia quando membros da família não se responsabilizam, assumindo uma posição tal como descrita nas Escrituras, para restabelecer suas respectivas famílias na verdade do santo evangelho.

O exemplo de Davi!
Davi foi negligente quanto ao cuidado e guarda de sua família. Em vez de cuidar dos seus estava lutando uma guerra que não lhe pertencia, negligenciando assim a proteção e o cuidado da sua família.
Não obstante, Davi e seus homens não cruzaram os braços, porém confiando na promessa de Deus buscaram a restituição de suas respectivas famílias (cf. 1Sm 30).


IVAN TEIXEIRA

Minister Verbi Divini

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