Acredito que seja
oportuno falar sobre alguns movimentos que minam representação convencional da Igreja Invisível (ou seja, a igreja local), porque tem surgido
durante os idos do século XX e início do século XXI alguns movimentos estranhos
que são dignos de nossa atenção, estudo e crítica.
Pelo menos três
movimentos gerais podem ser detectados no evangelicalismo moderno.
(1) User-Friendly Church: literalmente traduzida seria “igreja fácil de usar” ou comumente
conhecidas como “Igrejas Amigáveis”.
Estas são igrejas
locais que querem ganhar o mundo tornando-se amigas do mundo. A filosofia norteadora
destas igrejas é o marketing e o pragmatismo. Popularmente podemos
destacar as campanhas mirabolantes.
(2) Igreja Emergente: Esse é o nome popular de uma associação informal de comunidades
cristãs, de alcance mundial, que deseja restaurar a igreja, alterar o modo de
os cristãos interagirem com a sua cultura e remodelar a maneira de pensarmos a
respeito da própria verdade[1]. O
ataque deste movimento é contra a verdade do evangelho.
A verdade para
este movimento é admitida como algo inerentemente obscura, indistinta e incerta.
Tal como seu pai secular, o pós-modernismo, este movimento desacredita ou diz
que é impossível termos uma verdade clara, definida e certa.
(3) Os Desigrejados: Pelo fracasso da igreja institucional e organizada, e dos movimentos
envolvendo ela, e dos escândalos ocorridos nas igrejas locais, e ainda da
profissionalização do ministério pastoral, e também da busca por diplomas
teológicos reconhecidos pelo Estado (perda da identidade evangélica; entrada do
liberalismo teológico e etc), e ainda mais pela infindável variedade de métodos
de crescimento de igrejas que fracassaram, tudo isto tem levado muitos a se
desencantarem com a igreja institucional e organizada.
Converso com
muitas pessoas que não acreditam mais na igreja local – essa igreja que deveria
ser um reflexo fiel da igreja invisível. Estas pessoas desencantadas com a
igreja institucional e organizada formam um grupo que podemos chamar (muitos se
autointitulam) de “os desigrejados”.
Alguns
simplesmente abandonaram a igreja e a fé (estes são os desviados descontentes).
Mas, outros, querem abandonar apenas a igreja e manter a fé (alguns se intitulam
de “igrejas orgânicas”). Querem ser cristãos, mas sem ir à igreja
institucional. Muitos destes estão apenas decepcionados com a igreja
institucional e tentam continuar a ser cristãos sem pertencer ou frequentar
nenhuma.
O extremo deste
pensamento “anticonstitucional” é a descarada rejeição do padrão de
institucionalização ou organização já presenciado no Novo Testamento. Ou seja,
os cristãos do século 1, começaram a se organizar em muitos aspectos: liderança
principal, liderança de apoio, grupos administrativos; organização nas coletas,
inscrições das viúvas que recebiam ajudas das congregações; requisitos para se
tornar um obreiro e muitos outros aspectos que configuram uma instituição. Então,
rejeitam completamente a instituição da igreja local por haver nela erros é ir
contra o Novo Testamento.
Estes são os três
movimentos que tentam minar a vivacidade e missão da igreja do Senhor na face
da terra. Diante destes movimentos a igreja tem enfrentado diversas crises.
Aqui e acolá as crises se avizinham da igreja tentando drenar suas forças,
descaracterizá-la, tirá-la do foco de sua missão e secularizá-la. E em muitos
lugares, infelizmente, muitas instituições se tornaram tudo para todos, menos a
igreja eleita de Deus por meio de Cristo.
Precisamos buscar
uma reforma, um avivamento, uma revitalização e ajuda do Alto, mas nunca recuar
ou fugir amedrontados. Tomemos como exemplos os grandes homens e mulheres do
passado que buscavam a Deus para restauração de suas vidas e das igrejas
locais.
Ivan
Teixeira
Servo de Deus
e de Sua Igreja!
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