sexta-feira, 2 de junho de 2017

SUPREMA TAREFA PASTORAL

A Suprema Tarefa de um Pastor
Lemos as esclarecedoras palavras do escritor aos Hebreus, 13.7, “Lembrai-vos dos vossos guias [pastores], os quais vos pregaram a Palavra de Deus; e, considerando atentamente o fim da sua vida, imitai a fé que tiveram”.
Paulo exortou ao jovem pastor Timóteo: “Prega a Palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina”.
A primordial, a fundamental, a essencial e a mais importante tarefa de um ministério pastoral saudável relacionada à igreja é a pregação da Palavra de Deus. O ministério essencial, a pedra angular de todos os demais fundamentos, do pastorado saudável é o ministério da oração, pois está relacionado a Deus.
Lucas escreveu sobre a importante decisão apostólica: “e, quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao ministério da Palavra” (At 6.4). Não é razoável para um pastor abandonar ou negligenciar a Palavra de Deus para servir às mesas (v.2). A resolução e convicção apostólica trouxeram resultados extraordinários: “Crescia a Palavra de Deus, e, em Jerusalém, se multiplicava o número dos discípulos; também muitíssimos sacerdotes obedeciam à fé” (v.7).
Todos os membros de uma igreja local deveriam se conscientizar que os pastores não devem se descuidar da consagração à oração e ao ministério da Palavra de Deus para atender suas “queixas”, “murmúrios de descontentamento” e “ressentimentos” entre si. Entretanto, um pastor que preza a honra de Deus na igreja deliberará a escolha de homens e mulheres que administrem bem as coisas na igreja local.
Um pastor que preza pelo bem do rebanho precisa conscientizá-lo de que seu compromisso com a consagração na oração e com o ministério da Palavra de Deus são indispensável, insubstituíveis e fundamentais para a saúde dele – do rebanho. O tempo é precioso, os pastores precisam utilizá-lo da melhor maneira para a glória de Deus e edificação de Sua igreja. Lemos o seguinte numa paráfrase: “Nós devemos gastar o nosso tempo com a pregação, e não dirigindo o programa de distribuição de alimentos” (At 6.2)[1].
É lamentável quando um pastor e uma igreja local não abraçam a visão bíblica do ministério pastoral, pois tanto o pastor quanto os membros ficam vulneráveis a toda sorte de programas, técnicas e metodologias mundanas para a edificação e crescimento da igreja local.
Tenho lamentado que muitos pastores e membros de igrejas locais prefiram abraçar qualquer novo programa de crescimento de igreja que seja popular a dedicar-se ao laborioso trabalho da oração, discipulado e pregação da Palavra de Deus para edificação da igreja.
Nas figuras ministeriais elencadas por Paulo em 2ª Timóteo capítulo 2, não vemos nenhuma que se refira ao pastor e ao líder cristãos como um mágico, um encantador ou alguém que produza resultados instantâneos e rápidos. Entretanto, somos agraciados com imagens que representam dependência (filho, v.1), estudo (mestre, v.2), devoção e sofrimento (soldado, v.3), disciplina perseverante (atleta, v.5) e trabalho árduo (lavrador, v.6).
Às vezes me pergunto diante das claras diretrizes bíblicas para o ministério pastoral e serviço eclesiástico: “por que os pastores e líderes são teimosos em abraçar as figuras de entretenimento (palhaços e etc.), e a sabedoria do mundo para o exercício ministério?”.

Alguém pode me esclarecer?
Ivan Teixeira
Minister Verbi Divini

Soli Deo Gloria!



[1] Bíblia Viva, 10ª edição: 1997.

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