A Suprema Tarefa de um Pastor
Lemos
as esclarecedoras palavras do escritor aos Hebreus,
13.7, “Lembrai-vos dos vossos guias
[pastores], os quais vos pregaram a
Palavra de Deus; e, considerando atentamente o fim da sua vida, imitai a fé
que tiveram”.
Paulo
exortou ao jovem pastor Timóteo: “Prega a
Palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta
com toda a longanimidade e doutrina”.
A
primordial, a fundamental, a essencial e a mais importante tarefa de um
ministério pastoral saudável relacionada à igreja é a pregação da Palavra de
Deus. O ministério essencial, a pedra angular de todos os demais fundamentos,
do pastorado saudável é o ministério da oração, pois está relacionado a Deus.
Lucas escreveu
sobre a importante decisão apostólica: “e, quanto a nós, nos consagraremos à
oração e ao ministério da Palavra” (At 6.4). Não é razoável para um pastor
abandonar ou negligenciar a Palavra de Deus para servir às mesas (v.2). A
resolução e convicção apostólica trouxeram resultados extraordinários: “Crescia
a Palavra de Deus, e, em Jerusalém, se multiplicava o número dos discípulos;
também muitíssimos sacerdotes obedeciam à fé” (v.7).
Todos
os membros de uma igreja local deveriam se conscientizar que os pastores não
devem se descuidar da consagração à oração e ao ministério da Palavra de Deus
para atender suas “queixas”, “murmúrios de descontentamento” e “ressentimentos”
entre si. Entretanto, um pastor que preza a honra de Deus na igreja deliberará
a escolha de homens e mulheres que administrem bem as coisas na igreja local.
Um
pastor que preza pelo bem do rebanho precisa conscientizá-lo de que seu
compromisso com a consagração na oração e com o ministério da Palavra de Deus são
indispensável, insubstituíveis e fundamentais para a saúde dele – do rebanho. O
tempo é precioso, os pastores precisam utilizá-lo da melhor maneira para a
glória de Deus e edificação de Sua igreja. Lemos o seguinte numa paráfrase:
“Nós devemos gastar o nosso tempo com a pregação, e não dirigindo o programa de
distribuição de alimentos” (At 6.2)[1].
É
lamentável quando um pastor e uma igreja local não abraçam a visão bíblica do
ministério pastoral, pois tanto o pastor quanto os membros ficam vulneráveis a
toda sorte de programas, técnicas e metodologias mundanas para a edificação e
crescimento da igreja local.
Tenho
lamentado que muitos pastores e membros de igrejas locais prefiram abraçar
qualquer novo programa de crescimento de igreja que seja popular a dedicar-se
ao laborioso trabalho da oração, discipulado e pregação da Palavra de Deus para
edificação da igreja.
Nas
figuras ministeriais elencadas por Paulo
em 2ª Timóteo capítulo 2, não vemos
nenhuma que se refira ao pastor e ao líder cristãos como um mágico, um
encantador ou alguém que produza resultados instantâneos e rápidos. Entretanto,
somos agraciados com imagens que representam dependência (filho, v.1), estudo
(mestre, v.2), devoção e sofrimento (soldado, v.3), disciplina perseverante (atleta, v.5) e trabalho árduo (lavrador, v.6).
Às
vezes me pergunto diante das claras diretrizes bíblicas para o ministério
pastoral e serviço eclesiástico: “por que os pastores e líderes são teimosos em
abraçar as figuras de entretenimento (palhaços e etc.), e a sabedoria do mundo
para o exercício ministério?”.
Alguém
pode me esclarecer?
Ivan Teixeira
Minister Verbi Divini
Soli
Deo Gloria!
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