Não é apenas e simplesmente experimental,
mas bíblico também!
Lamento que certos
críticos afirmam que o batismo no Espírito Santo é um ensino baseado na
experiência que foi levada à Bíblia para ser comprovada.
Faço a seguinte
pergunta a estes críticos: Quando Lucas escreveu o Livro de Atos, ele estava
escrevendo sobre algo que os quase 120 (At 2.1-4), os samaritanos (At 8.14-17),
Cornélio e os demais (At 10.44-47) e os efésios (At 19.1-6) experimentaram.
Então, será que Lucas pode ser acusado por ter trazido as experiências destes
irmãos para a Bíblia?
Minha resposta
é: Claro que não! Lucas demonstra que
o que estes irmãos receberam foi o “batismo com o Espírito Santo” (Lc 3.16; At
1.5; 10.16) o “revestimento de poder do alto” (Lc 24.24), a “promessa do Pai”
(At 1.5), o “poder ou virtude” (At 1.8), o “derramamento do Espírito” (At 2.17-18;
Jl 2.28-29), a “promessa do Espírito Santo” (At 2.33), o “dom do Espírito” (At
2.38), e “a promessa” (At 2.39). Esta expressão lucanas falam da riquezas e
amplitude desta preciosa doutrina. O batismo com o Espírito Santo é uma verdade
escriturística que foi (e é!) verificável pela experiência dos servos e servas
de Deus.
A doutrina do
batismo com o Espírito Santo é resultado de uma exegese científica das
Escrituras Sagradas (Método Indutivo) comprovado pela estudo e observação
sistemática dos fatos escriturísticos – textos bíblicos (Método Dedutivo). Nós devemos
interpretar uma palavra ou expressão à luz do versículo encontrado (exegese – Método
Indutivo). Então, o versículo deve ser entendido no contexto literário mais
amplo, como o parágrafo, o capítulo, o livro, o propósito do autor sagrado, o
Testamento e, finalmente, dentro de toda a Escritura.
Nós pentecostais
também utilizamos especialmente o Método Dedutivo Descritivo – reunião dos
dados bíblicos (teologia bíblica), visto que entendemos que quando Lucas
escreveu o Livro de Atos o fez não apenas como mero historiador, mas como um teólogo
também. Noutras palavras, a descrição histórica de Lucas tem valor doutrinário
e implica normatividade e não mera repetibilidade, pois descreve uma história
que deve ser a história de todo o povo de Deus em todas as épocas. Nos dois
volumes de Lucas, Lucas-Atos, temos uma perspectiva do autor que ele quis que o
povo de Deus entendesse e, consequentemente se tornasse realidade nas suas
vidas e ministérios.
Agora, o
Movimento Pentecostal nos chamou a atenção para o que podemos chamar de Nível
de Verificação, ou seja, o Nível de Experiência Contemporânea. Desde o final do
século XIX e início do século XX (não ignoramos outras épocas da História) milhões
de pessoas têm experimentado o batismo com o Espírito Santo evidenciado pelo
falar em línguas.
Nós acreditamos
que as verdades bíblicas devem ser promulgadas e experimentadas. Ou seja, nós
acreditamos que embora a experiência não estabeleça a teologia (ou doutrina),
ela verifica ou demonstra a verdade doutrinária.
Assim, no Dia
de Pentecostes, o apóstolo Pedro, guiado pelo Espírito Santo, descreveu a
experiência do batismo com o Espírito Santo como um cumprimento da doutrina do
derramamento do Espírito Santo (At 2.17-18; Jl 2.28-29). Veja, a experiência
não estabeleceu a doutrina, mas a verificou ou demonstrou.
Nós pentecostais
não saímos por aí procurando experiências aleatoriamente e alheias às
Escrituras, mas cremos que as verdades bíblicas são demonstráveis,
principalmente se forem promessas para os filhos e filhas de Deus, conforme é o
batismo com o Espírito Santo (At 1.4; 2.33, 39).
Agora, você
pode não querer crer, ignorar, não gostar e etc., do batismo com o Espírito
Santo, mas dizer que não é bíblico e doutrinário é no mínimo ignorar as evidências
textuais da Bíblia e no máximo, principalmente quando você diz que é heresia,
ser um idiota!
IVAN TEIXEIRA
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