domingo, 28 de maio de 2017

TEONTOLOGIA - PLANO DE AULA

Teontologia
Doutrina do Ser de Deus

DOUTRINA DA REVELAÇÃO DE DEUS (capítulo 1)[1]

Gosto da frase de C. S. Lewis por nos linkar ao conceito bíblico da revelação de Deus: “Quando se trata de conhecer a Deus, toda a iniciativa depende d’Ele. Se Ele não quiser revelar-Se, nada do que façamos nos permitirá encontra-Lo”.

Sendo os seres humanos finitos e Deus, infinito, não podem conhecer a Deus, a menos que Ele se revele, ou seja, a menos que Ele se manifeste aos humanos de tal forma que possam conhecê-Lo e ter comunhão com Ele[2].

Os teólogos costumam categorizar a revelação em geral e especial.
I. Revelação Geral
Por revelação geral entende-se aquela a manifestação de Deus por meio da natureza, da história e da personalidade humana.
Podem-se elencar quatro passagens bíblicas que nos falam de uma revelação geral:
1. Salmo 19.1-6 destaca a glória e as obras de Deus na natureza;
2. Romanos 1.18-32 destaca a revelação na natureza; 2.14-16, na personalidade humana;
3. Atos 14.15-17 pode destacar o testemunho de Deus acerca de Si mesmo por meio da natureza e (talvez até mais) da história;
4. Atos 17.22-31 destaca que o máximo que a revelação geral pode produzir é um altar ao DEUS-DESCONHECIDO, ou seja, uma Divindade Suprema, Transcendente (Aristóteles) e irada.

II. Revelação Especial
Entendemos por revelação especial a automanifestação de Deus para certas pessoas em tempos e lugares definidos, permitindo que tais pessoas entrem num relacionamento redentor com Ele.
Algumas passagens são dignas de menção:
1. Salmo 19.7-9 descreve a eficácia da Palavra de Deus em nos tornar salvos;
2. Mateus 11.25-27 descreve a soberania de Deus em Sua revelação. Mesmo que não gostemos da ideia, sabemos que Deus se revelar a quem Ele quer!
3. 1ªCoríntios 2.9-10: “mas, como está escrito: Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam. Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus”.
Esse texto demonstra que a sabedoria que salva, a qual a sabedoria do homem não pode conhecer, é revelada a nós por Deus (cf. 1Co 1.18-31). Ele a torna conhecida por meio da revelação (vv.10-11), inspiração (vv.12-13) e iluminação (vv.14-16).

Conclusão: A revelação geral não tem capacidade de converter pecadores, mas os tornam altamente responsáveis diante de Deus (cf. Rm 1.18ss), apesar de ter um testemunho do Autor borrado. Em última análise, a salvação vem somente por meio da salvação especial, ou seja, quando a Palavra de Deus é efetivamente aplicada pelo Espírito de Deus (cf. Jo 16; Tt 3)[3].
Concordo com o reformador genebrino, João Calvino, quando disse que para conhecermos verdadeira e claramente a Deus, necessitamos dos “óculos da fé”. As pessoas sofrem, por causa da Queda, de astigmatismo[4] e miopia[5], elas não veem clara e distintamente as grandes verdades de Deus e sobre Ele. Quando somos expostos à revelação especial encontrada no evangelho e a aceitamos, nossa mente é clareada pelos efeitos da regeneração (cf. 2Co 4.4; Ef 4.17,18).

III. Teontologia
O termo teontologia é uma designação mais ou menos moderna que apresenta o ponto de partida lógico no estudo da Teologia Sistemática, por ser, como é, o seu tema principal, a saber, uma investigação científica daquilo que pode ser conhecido sobre a existência das Pessoas e das características do Deus Triúno – Pai, Filho e Espírito Santo – totalmente à parte das obras Deles[6].

IV. A existência de Deus (capítulo 2)
O grande pressuposto da Teologia é a existência de Deus. Não há Teologia sem a existência de Deus. Deus é o ponto de partida da reflexão teológica. Devemos compreender que o teólogo não estuda Deus em Si, mas Deus em Sua revelação.
Respondendo à pergunta: “Jesus está vivo?”; muitos crentes desinformados respondem: “Sim, pois Ele mora em meu coração!”; “Sim, pois falei com Ele hoje!”.

V. As Escrituras afirma a existência de Deus
A Sagrada Escritura simplesmente aceita este fato e afirma: “... é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe, e que É galardoador dos que O buscam” (Hb 11.6).

VI. As ideias inatas afirmam a existência de Deus
Todos os seres humanos têm algumas ideias a respeito da existência de um Ser Superior. Acredito que isto é um resultado da própria constituição do homem, pois as Escrituras nos dizem que a humanidade foi criada a imagem de Deus (cf. Gn 1.26–28). No Livro de Eclesiastes está escrito: “Tudo fez Deus formoso no seu devido tempo; também pôs a eternidade no coração do homem, sem que este possa descobrir as obras que Deus fez desde o princípio até ao fim.” (3.11).
O grande reformador genebrino João Calvino usa duas expressões elucidativas a respeito da ideia de Deus que até os pagãos possuem.
1. Semen Religionis.
Disse Calvino:
[...] como o declara aquele pagão[7], não há nenhuma nação tão bárbara, nenhum povo tão selvagem, no qual não esteja profundamente arraigada esta convicção: Deus existe! E mesmo aqueles que em outros aspectos da vida parecem diferir bem pouco dos seres brutos, ainda assim retêm sempre certa semente de religião. Tão profundamente penetrou ela às mentes de todos, que este pressuposto comum se apegou tão tenazmente às entranhas de todos![8].

2. Sensus Divinitatis.
Assim se expressa João Calvino sobre este ponto:
Que existe na mente humana, e na verdade por disposição natural, certo senso da divindade, consideramos como além de qualquer dúvida. Ora, para que ninguém se refugiasse no pretexto de ignorância, Deus mesmo infundiu em todos certa noção de Sua divina realidade, da qual, renovando constantemente a lembrança, de quando em quando instila novas gotas, de sorte que, como todos à uma reconhecem que Deus existe e é seu Criador, são por seu próprio testemunho condenados, já que não só não Lhe rendem o culto devido, mas ainda não consagram a vida a Sua vontade.


VII. A expressão “Deus não existe” não prova que Ele exista
Segundo Francis Iacona “a insistência do ateu em provar a não existência de Deus é um Credo ao contrário”, necessariamente não prova a existência de Deus. O simples fato de negar que algo não exista, não pode provar que exista. A insistência de provar a inexistência de alguém/algo não prova necessariamente que exista. Dizer que eu provo a existência de algo dizendo que ele não exista, é no mínimo falho. Necessariamente algo não existe por alguém tentar provar sua inexistência.
e.g., Posso dizer/insistir que os “extraterrestres não existem”. Alguém contra-argumento dizendo que a minha insistência em provar/dizer a não existência dos extraterrestres é um credo ao contrário que prova que eles existam.

VIII. A existência de Deus só pode ser provada pela revelação
Só conheço a existência de um Ser intitulado Deus porque Ele se revelou, senão nunca saberíamos.
1. Deus ser revelou – prova que Ele existe.
2. Deus existe – prova que Ele se revelou.
3. Deus é cognoscível – prova que Ele existe e que se revelou.
4. Deus é relacional – prova que Ele se revelou e que é cognoscível.
5. Deus é pessoal – prova que Ele se revelou, existe, é cognoscível e relacional.

Chegamos à conclusão de que somente pela fé podemos saber verdadeira e certamente que Deus existe. Lemos em Hebreus 11.6: “De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam”; 11.1: “Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem” (grifos nosso).
Não poderíamos conhecer a Deus se Ele não se revelasse nas obras da natureza, no desenrolar da História, na constituição da natureza humana e, especialmente, no que diz a Sua Palavra. Não podemos ter qualquer noção da divindade a não ser pela Sua própria revelação[9].
A fé genuína não somente acredita no fato (“convicção de fatos”) da existência de Deus, mas que o Deus da Escritura é o único Deus verdadeiro e real que existe. Não crer que Deus existe equivale a chamá-Lo de mentiroso. Lemos em 1João 5.10: “Aquele que crê no Filho de Deus tem, em sim, o testemunho. Aquele que não dá crédito a Deus o faz mentiroso, porque não crê no testemunho que Deus dá do Seu Filho”[10].

IX. Provas racionais da existência de Deus
Os teólogos se utilizam de argumentos filosoficamente construídos para provar racionalmente a existência de Deus. Esses argumentos têm sido utilizados pelos grandes apologistas.
Escreveu William Lane Craig:
“A primeira questão que certamente deve ser perguntada”, escreveu G.W.F. Leibniz, é “Por que existe algo em vez de nada?”. Esta questão parece ter uma força existencial profunda, que tem sido percebida por alguns dos maiores pensadores da humanidade. De acordo com Aristóteles, a filosofia começa com um senso de assombro sobre o mundo, e a mais profunda questão que um homem pode fazer relaciona-se com a origem do universo. Em sua biografia de Ludwig Wittgenstein, Norman Malcolm relata que Wittgenstein disse que algumas vezes ele teve certa experiência que poderia ser mais bem descrita dizendo-se que “quando a tenho, eu fico assombrado com a existência do mundo. Então sou inclinado a usar frases como ‘Quão extraordinário é que algo deva existir’”. Similarmente, um filósofo contemporâneo observa, “… Minha mente muitas vezes revira-se diante do imenso significado que esta questão tem para mim. Que algo exista de alguma forma parece-me um assunto para o mais profundo temor.”.
Por que existe algo em vez de nada? Leibniz respondeu esta questão argumentando que algo existe em vez de nada porque existe um ser necessário que carrega consigo sua razão para a existência e é a razão suficiente para a existência de todo ser contingente.

Para nosso plano de aula, cito apenas três argumentos racionais da existência de Deus.
1. Argumento cosmológico
Existem em duas formas: a horizontal e a vertical. O primeiro, conhecido como argumento “Kalam” (palavra árabe com significado de “eterno”), defende a existência de um Iniciador para o universo.
O segundo, propõe que há um Sustentador do universo. Um pressupõe uma Causa original e o outro uma Cauda atual.
1. A primeira premissa: Tudo que teve um começo, teve também uma causa.
2. A segunda premissa: O universo teve um começo.
3. Conclusão: O universo é finito e precisa ter sido causado para existir.

2. Argumento teleológico
O universo parece ter sido planejado com um propósito.
1. Todos os projetos implicam um projetista.
2. Existe um grande projeto para o universo.
3. Portanto, também deve haver um Grande Projetista na origem do universo.
Para uma conclusão ser correta todas as premissas precisam ser verdadeiras. Por exemplo:
1. Deus é Todo Poderoso.
2. Alguém Todo Poderoso pode fazer tudo.
3. Se Deus é Todo Poderoso e alguém assim pode fazer tudo, então Deus pode pecar.
Veja que uma das premissas (2ª) está errada, por isso temos uma conclusão errada: Deus pode pecar.

3. Argumento ontológico
Formulado pela primeira vez por Santo Anselmo, Arcebispo de Canterbury, e reformulado por Alvin Plantinga, esse argumento diz: “Deus existe, desde que é logicamente possível que ele exista”.
Este argumento é muito simples, exigindo não apenas uma crença em Deus, mas uma crença na necessidade de Deus. Se você acredita que ele é necessário, então você deve acreditar que ele existe.
1. Se Deus existe, precisamos concebê-Lo como um Ser Necessário;
2. Mas, por definição, um Ser Necessário não poder não existir;
3. Portanto, se um Ser Necessário pode existir, Ele então precisa existir.

Como escreveu Norman Geisler:
Mesmo que o argumento ontológico não consiga provar a existência de Deus, ele consegue provar algumas coisas que se referem à Sua natureza, se Deus existe. Por exemplo, ele demonstra que se Deus existe mesmo, Ele precisa existir necessariamente. Ele não pode deixar de existir, nem pode existir de forma acidental[11].

Esse argumento supõe, mas não prova, a existência de um Ser Necessário, meramente afirmando que se um Ser Necessário existir, este Ser precisa, necessariamente, existir, pois esta é a única forma de a existência desse Ser Necessário tornar-se possível.
No entanto, afirmamos que um estado de completa não-existência não é logicamente possível, já que a nossa própria existência é inegável.

X. O Ser de Deus
Essencialmente falando teologia é o estudo do Ser de Deus. Abordaremos o Ser de Deus estudando Seu Nome (e os compostos desse Nome), Seus atributos e a doutrina da Santíssima Trindade.

1. Qual gênero Deus pertence?
Tanto o Novo quanto o Antigo Testamentos usam o gênero masculino quando se referem a Deus. A palavra grega theos é, indubitavelmente, masculina, e muitas das analogias usadas ao longo das Escrituras para referir-se a Deus – como Pai, Rei e Pastor – são relacionadas à figura masculina[12].
Tais descrições de Deus permitem-nos compreender melhor a natureza de Deus, não ensinar que Deus seja do gênero masculino ou feminino. A sexualidade é um atributo que pertence à ordem da criação, sendo inadmissível atribui-las ao Criador. Pois, qualquer tentativa de atribuir sexualidade a Deus representa uma volta ao paganismo (havia muitos cultos à fertilidade).
Quando as Escrituras descrevem Deus tanto no papel paterno quanto materno são apenas metáforas inadequadas para expressar o criativo amor e cuidado disciplinatório de Deus por nós usando uma linguagem que nos é familiar. Não descreve Sua sexualidade. Ambas as imagens são de grande valia para descrever o Ser de Deus para melhor compreendê-Lo em Sua revelação. Paulo usou tais metáforas para descrever seu ministério com os tessalonicenses (cf. 1Ts 2.7-8, 11-12). Então, concluímos que Deus não é nem homem nem mulher; Ele é Deus.

2. Pessoalidade de Deus
A perspectiva cristã garante veemente e terminantemente pelo testemunho das Escrituras afirma a pessoalidade de Deus. Ele não é uma Força ou Poder Absoluto. Uma Coisa Abstrata. O Ser de Deus tem atributos e características de pessoalidade. Na verdade Ele é Tripessoal.

Devemos ter cuidado com a afirmação: Deus é uma Pessoa
A doutrina da Trindade fala de Deus como “Três Pessoas”. Logo, falar de Deus como “uma pessoa” é o mesmo que negar a Trindade. Historicamente, essa objeção é bem justificada. Então, nesse sentido seria melhor falar da Pessoalidade de Deus, não de Deus como uma Pessoa.
Porém, podemos ressaltar que ser referir a Deus como “pessoa” faz parte de um raciocínio analógico. Significa afirmar a capacidade e a disposição de Deus para se relacionar com os seres humanos.

3. Atributos de Deus
Todo o Ser Divino compreende a totalidade dos Seus Atributos: Ele é inteiramente amoroso, inteiramente misericordioso, inteiramente justo, e assim por diante. Cada Atributo de Deus que encontramos nas Escrituras é verdadeiro com respeito a todo o Ser Divino, e, portanto podemos dizer que cada Atributo de Deus também qualifica cada um dos Seus Atributos[13].

4. Nome de Deus e seus compostos
Há muitos que afirmam que Deus tem vários Nomes, mas creio que é melhor falar sobre apenas um Nome de Deus e seus compostos. Isso tem o apoio das Escrituras Sagradas. As Escrituras falam do Nome de Deus no singular como, por exemplo, nos seguintes textos: Ex 20.7; Sl 8.1; 48.10; 76.1; Pv 18.10. Acrescente-se que o próprio Deus disse a Moisés: “... Eu apareci a Abraão, a Isaque, e a Jacó, como o Deus Todo-Poderoso (ydF@#a$ l)VV = El Shadday); mas pelo Meu Nome, o SENHOR (hwhy = YHWH = Yahweh), não lhes fui perfeitamente conhecido” (Ex 6.3).
O fato de Êxodo 6.3 é que Deus não Se revelara no Seu caráter de “Yahweh” a Abraão como agora ia fazê-Lo a Israel. Na qualidade de Yahweh (ou Jeová, e ainda Javé), Deus ia agora (a) redimir o povo de Israel (v.6), (b) adotá-lo como Seu povo (v.7), (c) introduzi-lo na Terra Prometida (v.8). Por meio disto eles conheceriam a natureza do Deus que disse, Eu Sou o SENHOR (v.2).
Charles Ryrie fez o seguinte comentário: “O nome Javé era conhecido dos patriarcas (Gn 13.4), mas seu significado como Aquele que redimiria Israel da escravidão no Egito não fora conhecido até então”[14].


Soli Deo Gloria!



[1] Os capítulos mencionados são do livro do pastor ANDRANDE, Elias. DEUS: As principais descobertas que fazem toda a diferença. Brasília, DF, Brasil: Editora Cristã, 2016.
[2] ERICKSON, Millard J. Introdução à Teologia Sistemática, p.41. São Paulo, SP, Brasil: Vida Nova, 1997.
[3] MACARTHUR, John F. Bíblia de Estudo MacArthur, p.693. Barueri, SP, Brasil: Sociedade Bíblica do Brasil, 2010.
[4] Para as pessoas com este problema, todos os objetos – tanto próximos como distantes – ficam distorcidos. As imagens ficam embaçadas porque alguns dos raios de luz são focalizados e outros não. A sensação é parecida com a distorção produzida por um pedaço de vidro ondulado.
[5] Miopia é uma deficiência visual que dificulta a visualização de objetos que estão longe. A palavra miopia tem origem no grego "myopia", que significa "olho fechado", porque as pessoas com esta condição muitas vezes fecham ligeiramente os olhos na tentativa de ver o que está mais longe.
[6] CHAFER, Lewis Sperry. Teologia Sistemática Volumes Um e Dois. Editora Hagnos.
[7] Se referindo a Cícero em Da Natureza dos Deuses.
[8] Em Institutas ou Tratado da Religião Cristã Edição Clássica, vol.01. Editora Cultura Cristã.
[9] CAMPOS, Heber Carlos de. O Ser de Deus e os Seus Atributos, p.12. São Paulo, SP, Brasil: Editora Cultura Cristã, 2ª edição: 2002. – (Coleção Fé Evangélica).
[10] MACARTHUR, John F. Bíblia de Estudo MacArthur, p.1708. Barueri, SP, Brasil: Sociedade Bíblica do Brasil, 2010.
[11] GEISLER, Norman. Teologia Sistemática Vol. 1, p.31. Rio de Janeiro, RJ, Brasil: CPAD, 2010.
[12] MCGRATH, Alister E. Teologia Sistemática, Histórica e Filosófica: Uma Introdução a Teologia Cristã, p.315. São Paulo, SP, Brasil: SHEDD Publicações, 2005.
[13] GRUDEM, Wayne. Teologia Sistemática.  Edições Vida Nova.
[14] RYRIE, Charles. Bíblia Anotada, p.87. São Paulo, SP, Brasil: Mundo Cristão, 1994.

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